“Nós, porém, não recebemos o espírito
do mundo, mas o espírito que provém de Deus.” Paulo (I Coríntios, 2:12)
Lendo a afirmativa de Paulo, reconhecemos que, em todos os tempos, o discípulo
sincero do Evangelho é defrontado pelo grande conflito entre as sugestões da
região inferior e as inspirações das esferas superiores da vida.
O “espírito do mundo” é o acervo de todas as nossas ações delituosas, em
séculos de experiências incessantes; o “espírito que provém de Deus” é o
constante apelo das Forças do Bem, que nos renovam a oportunidade de
progredir cada dia, a fim de descobrirmos a glória eterna a que a Infinita
Bondade nos destinou.
Deus é o Pai da Criação.
Tudo, fundamentalmente, pertence a Ele.
Todo campo de trabalho é do Senhor, todo serviço que se fizer será entregue
ao Senhor, mas nem todas as ações que se processam na atividade comum provêm
do Senhor.
Coexistem nas oficinas terrestres, quaisquer que sejam, a criação divina
e a colaboração humana. E cooperadores surgem que se valem da mordomia para exercer
a dominação cruel, que se aproveitam da inteligência para intensificar a ignorância
alheia ou que estimam a enxada prestimosa, não para cultivar o campo, mas
para utilizá-la no crime.
O cientista, no conforto do laboratório, e o marinheiro rude, sob a tempestade,
estão trabalhando para o Senhor; entretanto, para a felicidade de cada um, é
importante saber como estão trabalhando.
Lembremo-nos de que há serviço divino dentro de nós e fora de nós. A favor
de nossa própria redenção, é justo indagar se estamos cooperando com o espírito
inferior que nos dominava até ontem ou se já nos afeiçoamos ao espírito renovador
do Eterno Pai.
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sábado, 7 de dezembro de 2019
Como cooperas?
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