Permita
que o meu verso aqui registre
A
pura candidez de tuas ternuras
Muito
embora o sofrer das amarguras
Que
o chão da terra impõe se administre!
Por
amor a Jesus tu te apagaste
Em
meio à ignorância deste mundo
Sorvendo
a taça escura do contraste
Num
esforço sincero e mais fecundo.
Em
vão a sombra espessa te envolveu
Acenando
com híbridas quimeras…
Estandarte
das novas primaveras
Tua
fé não vacilou e nem tremeu.
Teu
coração se fez em pouso santo
A
iluminar os dias da descrença
A
enxugar o mais pungente pranto
Dos
pequenos do mundo em dor intensa.
A
nova era enfim, Jesus de novo!
Trazendo
pão e paz, luz e agasalho
Amar
e esclarecer a alma do povo
É
o ideal, teu lema de trabalho!
Por
isto eu canto o pobre do meu verso
Sabendo
que és tudo, menos cisco…
Para
nós, tu serás sempre Francisco
O
Cândido Xavier, do Universo.
Auta
de Souza
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