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- Suicídio – Emmanuel
- Ante o Evangelho – O Suicídio e a loucura
- Poema: Lutai – Francisca Júlia da Silva
- Aproveita – Fonte Viva, 71
- Oração: Agradecemos – Emmanuel
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Reunião pública de 3/7/59
Questão nº 957
No suicídio intencional, sem as atenuantes da
moléstia ou da ignorância, há que considerar não somente o problema da infração
ante as Leis Divinas, mas também o ato de violência que a criatura comete
contra si mesma, através da premeditação mais profunda, com remorso mais amplo.
Atormentada de dor, a consciência desperta no
nível de sombra a que se precipitou, suportando compulsoriamente as companhias
que elegeu para si própria, pelo tempo indispensável à justa renovação.
Contudo, os resultados não se circunscrevem aos
fenômenos de sofrimento íntimo, porque surgem os desequilíbrios consequentes
nas sinergias do corpo espiritual, com impositivos de reajuste em existências
próximas.
É assim que após determinado tempo de
reeducação, nos círculos de trabalho fronteiriços da Terra, os suicidas são
habitualmente reinternados no plano carnal, em regime de hospitalização na cela
física, que lhes reflete as penas e angústias na forma de enfermidades e
inibições.
Ser-nos-á fácil, desse modo, identificá-los, no
berço em que repontam, entremostrando a expiação a que se acolhem.
Os que se envenenaram, conforme os tóxicos de
que se valeram, renascem trazendo as afecções valvulares, os achaques do
aparelho digestivo, as doenças do sangue e as disfunções endocrínicas, tanto
quanto outros males de etiologia obscura; os que incendiaram a própria carne
amargam as agruras da ictiose ou do pênfigo; os que se asfixiaram, seja no leito
das águas ou nas correntes de gás, exibem os processos mórbidos das vias
respiratórias, como no caso do enfisema ou dos cistos pulmonares; os que se
enforcaram carreiam consigo os dolorosos distúrbios do sistema nervoso, como
sejam as neoplasias diversas e a paralisia cerebral infantil; os que
estilhaçaram o crânio ou deitaram a própria cabeça sob rodas destruidoras,
experimentam desarmonias da mesma espécie, notadamente as que se relacionam com
o cretinismo, e os que se atiraram de grande altura reaparecem portando os
padecimentos da distrofia muscular progressiva ou da osteíte difusa.
Segundo o tipo de suicídio, direto ou indireto,
surgem as distonias orgânicas derivadas, que correspondem a diversas
calamidades congênitas, inclusive a mutilação e o câncer, a surdez e a mudez, a
cegueira e a loucura, a representarem terapêutica providencial na cura da alma.
Junto de semelhantes quadros de provação
regenerativa, funciona a ciência médica por missionária da redenção,
conseguindo ajudar e melhorar os enfermos de conformidade com os créditos
morais que atingiram ou segundo o merecimento de que disponham.
Guarda, pois, a existência como dom inefável,
porque teu corpo é sempre instrumento divino, para que nele aprendas a crescer
para a luz e a viver para o amor, ante a glória de Deus.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Livro: Religião dos Espíritos
“Se alguém diz: — eu amo a Deus, e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama o seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu”? (1 João, 4:20)
A vida é processo de
crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Aproveita as lutas e
dificuldades da senda para a expansão de ti mesmo, dilatando o teu círculo de
relações e de ação.
Aprendamos para
esclarecer.
Entesouremos para
ajudar.
Engrandeçamo-nos para
proteger.
Eduquemo-nos para
servir.
Com o ato de fazer e dar
alguma coisa, a alma se estende sempre mais além.
Guardando a bênção
recebida para si somente, o espírito, muitas vezes, apenas se adorna, mas,
espalhando a riqueza de que é portador, cresce constantemente.
Na prestação de serviço
aos semelhantes, incorpora-se, naturalmente, ao coro das alegrias que provoca.
No ensinamento ao
aprendiz, liga-se aos benefícios da lição.
Na criação das boas
obras, no trabalho, na virtude ou na arte, vive no progresso, na santificação
ou na beleza com que a experiência individual e coletiva se alarga e
aperfeiçoa.
Na distribuição de
pensamentos sadios e elevados, converte-se em fonte viva de graça e
contentamento para todos.
No concurso espontâneo,
dentro do ministério do bem, une-se à prosperidade comum.
Dá, pois, de ti mesmo,
de tuas forças e recursos, agindo sem cessar, na instituição de valores novos,
auxiliando os outros, a benefício de ti mesmo.
O mundo é caminho vasto
de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a
fraqueza.
Aproveita a gloriosa
oportunidade de expansão que a esfera física te confere e ajuda a quem passa,
sem cogitar de pagamento de qualquer natureza.
O próximo é a nossa
ponte de ligação com Deus.
Se buscas o Pai, ajuda
ao teu irmão, amparando-vos reciprocamente, porque, segundo a palavra iluminada
do evangelista, "se alguém diz: — eu amo a Deus, e aborrece o semelhante,
é mentiroso, pois quem não ama o companheiro com quem convive, como pode amar a
Deus, a quem ainda não conhece?
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 071
Senhor Jesus!
Nós te agradecemos:
Pela coragem de facear
as dificuldades criadas por nós mesmos;
Pelas provas que nos
aperfeiçoam o raciocínio e nos abrandam o coração;
Pela fé na imortalidade;
Pelo privilégio de
servir;
Pelo dom de saber que
somos responsáveis pelas próprias ações;
Pelos recursos
nutrientes e curativos que trazemos em nós;
Pelo reconforto de
reconhecer que a nossa felicidade tem o tamanho da felicidade que fizermos para
os outros;
Pelo discernimento que
nos permite diferençar aquilo que nos é útil daquilo que não nos serve;
Pelo amparo da afeição
no qual nossas vidas se alimentam em permuta constante;
Pela bênção da oração
que nos faculta apoio interior para a solução de nossos problemas;
Pela tranquilidade de
consciência que ninguém nos pode subtrair…
Por tudo isso, e por
todos os demais tesouros de esperança e amor, alegria e paz de que nos
enriqueces a existência, sê bendito, Senhor, ao mesmo tempo que te louvamos a
Infinita Misericórdia, hoje e para sempre.
Emmanuel / Chico Xavier - Livro: Coragem
Leia e reflita conosco:
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O Centro de Espiritismo Evangélico, por mais
humilde, é sempre santuário de renovação mental na direção da vida superior.
Nenhum de nós que serve, embora com a simples
presença, a uma instituição dessa natureza, deve esquecer a dignidade do
encargo recebido e a elevação do sacerdócio que nos cabe.
Nesse sentido, é sempre lastimável duvidar da
essência divina da nossa tarefa.
O ensejo de conhecer, iluminar, contribuir,
criar e auxiliar, que uma organização nesses moldes nos faculta, procede
invariavelmente de algum ato de amor ou de alguma sementeira de simpatia que
nosso Espírito, ainda não burilado, deixou à distância, no pretérito escuro que
até agora não resgatamos de todo.
Um Centro Espírita é uma escola onde podemos
aprender e ensinar, plantar o bem e recolher-lhe as graças, aprimorar-nos e
aperfeiçoar os outros, na senda eterna.
Quando se abrem as portas de um templo espírita
cristão ou de um santuário doméstico, dedicado ao culto do Evangelho, uma luz
divina acende-se nas trevas da ignorância humana e através dos raios benfazejos
desse astro de fraternidade e conhecimento, que brilha para o bem da
comunidade, os homens que dele se avizinham, ainda que não desejem, caminham,
sem perceber, para a vida melhor.
Emmanuel / Chico Xavier
– Livro: Educandário de Luz
***
A
importância do Centro Espírita
P – Quais os benefícios resultantes destes
movimentos para os Centros Espíritas?
R
- Os nossos amigos
espirituais sempre nos ensinaram a considerar os Centros Espíritas como a
Escola mais importante da nossa alma, porque é no Templo Espírita que nós
recebemos de outros e podemos doar de nós mesmos os valores que servirão a cada
um de nós para a vida eterna.
De modo que, nós damos tanta importância ao
Estudo da Matemática, ou ao estudo da Química, que realmente são importantes,
não podemos menosprezar as lições em torno da paciência, em torno da
tolerância, que são atitudes da alma que nós não teremos sem estudar, sem raciocinar.
Portanto, um Templo Espírita é uma Universidade
de formação espiritual para as criaturas humanas, e por isso o Espírito de
Emmanuel, que nos orienta as atividades desde 1931, empresta a maior
importância ao Templo Espírita, porque o Templo Espírita revive as casas do
Cristianismo simples e primitivo em que os nossos corações se reúnem em torno
dos ensinamentos do Cristo, para a melhoria da nossa vida interior.
Por exemplo, numa Faculdade de ensino superior
que nos merece o máximo acatamento, nós aprendemos Ciências que vão aperfeiçoar
os nossos recursos intelectuais. Mas, no Centro Espírita, orientado segundo os preceitos
do Evangelho, nós vamos encontrar os estudos e os raciocínios adequados a nossa
necessidade de vivência em paz no mundo com a vivência igualmente do Amor uns
para com os outros, segundo o ensinamento de Jesus, que nós não podemos
esquecer: "Amai uns aos outros como eu vos amei...”.
Chico
Xavier – Livro: Entrevistas
***
Das Sociedades propriamente ditas
(...) Esses grupos, correspondendo-se entre si,
visitando-se, permutando observações, podem, desde já, formar o núcleo da
grande família espírita, que um dia consorciará todas as opiniões e unirá os
homens por um único sentimento: o da fraternidade, trazendo o cunho da caridade
cristã.
Allan
Kardec – O Livro dos Médiuns – Capítulo XXIX – item 334
Honra
ao Centro Espírita Joseph Gleber!!!
68 anos iluminando consciências e despertando corações!
“O presidente, porém, disse: — Mas, que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: — Seja crucificado”. (Mateus, 27:23)
À medida que te elevas,
monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentas a solidão dos cimos e
incomensurável tristeza te constringe a alma sensível.
Onde se encontram os que
sorriram contigo no parque primaveril da primeira mocidade? Onde pousam os
corações que te buscavam o aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem
quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ridentes do início?
Certo, ficaram...
Ficaram no vale,
voejando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se
esfacelam ao primeiro contato da menor chama de luz que se lhes descortine à
frente.
Em torno de ti, a
claridade, mas também o silêncio...
Dentro de ti, a
felicidade de saber, mas igualmente a dor de não seres compreendido...
Tua voz grita sem eco e
o teu anseio se alonga em vão.
Entretanto, se realmente
sobes, que ouvidos te poderiam escutar a grande distância e que coração faminto
de calor do vale se abalançaria a entender, de pronto, os teus ideais de
altura?
Choras, indagas e
sofres...
Contudo, que espécie de
renascimento não será doloroso?
A ave, para libertar-se,
destrói o berço da casca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a
dilaceração na cova desconhecida.
A solidão com o serviço
aos semelhantes gera a grandeza.
A rocha que sustenta a
planície costuma viver isolada e o Sol que alimenta o mundo inteiro brilha
sozinho.
Não te canses de
aprender a ciência da elevação.
Lembra-te do Senhor, que
escalou o Calvário, de cruz aos ombros feridos.
Ninguém o seguiu na
morte afrontosa, à exceção de dois malfeitores, constrangidos à punição, em
obediência à justiça.
Recorda-te dele e
segue...
Não relaciones os bens
que já espalhaste.
Confia no Infinito Bem
que te aguarda.
Não esperes pelos
outros, na marcha de sacrifício e engrandecimento. E não olvides que, pelo
ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos
Homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e
crucificado.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 070
Senhor Jesus!
Esta é a casa em que nos
honorificas a confiança, permitindo-nos cooperar contigo no serviço aos
semelhantes, em favor de nós mesmos.
Faze-nos sentir que nos
concedes aqui um educandário da alma, em função de nosso próprio burilamento
para a imortalidade vitoriosa.
Ilumina-nos o
entendimento, a fim de que possamos discernir os teus desígnios de nossos
desejos.
Ensina-nos a receber
todos aqueles que nos batam às portas, na condição de mensageiros da tua
bondade, capazes de instruir-nos no amor que nos legaste.
Ajuda-nos, para que
venhamos a ser bálsamo aos que sofrem, escora aos que esmorecem, coragem aos
abatidos e paz aos que jazem no desespero.
Nos dias obscuros ou intranquilos,
quando as nossas imperfeições não nos consintam perceber-te as diretrizes, sê,
por misericórdia, a luz que nos oriente em rumo certo.
Nas horas de incerteza
ou perturbação, sê o equilíbrio que nos reajuste sentimentos e raciocínios.
Induze-nos a reconhecer
que os mais fortes de nós, somos o apoio dos mais fracos; os mais cultos, o
auxílio dos menos cultos; os sãos, o socorro devido aos doentes e que todos
quantos já puderam entesourar as luzes do caráter cristão devem ser, diante de
Ti, o amparo de quantos ainda não conseguem apresentar o padrão de vida
espiritual elevado e nobre tanto quanto desejam.
Senhor!
Abençoa-nos e que, junto
ao benemérito patrono deste lar da paz e da bênção, possamos nós também
aprender a servir-te, servindo o próximo, hoje e sempre.
Assim seja.
Emmanuel / Chico Xavier - Livro: Educandário de Luz