sexta-feira, 12 de julho de 2024
sábado, 6 de julho de 2024
Diante de Deus
“Pai nosso…” — Jesus. (Mateus, 6:9)
Para Jesus, a existência de Deus não oferece motivo
para contendas e altercações.
Não indaga em torno da natureza do Eterno.
Não pergunta onde mora.
N’Ele não vê a causa obscura e impessoal do Universo.
Chama-lhe simplesmente “Nosso Pai”.
Nos instantes de trabalho e de prece, de alegria e de sofrimento,
dirige-se ao Supremo Senhor, na posição de filho amoroso e confiante.
O Mestre padroniza para nós a atitude que nos cabe,
perante Deus.
Nem pesquisa indébita.
Nem inquirição precipitada.
Nem exigência descabida.
Nem definição desrespeitosa.
Quando orares, procura a câmara secreta da consciência
e confia-te a Deus, como nosso Pai Celestial.
Sê sincero e fiel.
Na condição de filhos necessitados, a Ele nos rendamos
lealmente.
Não perguntes se Deus é um foco gerador de mundos ou
se é uma força irradiando vidas.
Não possuímos ainda a inteligência suscetível de
refletir-lhe a grandeza, mas trazemos o coração capaz de sentir-lhe o amor.
Procuremos, assim, nosso Pai, acima de tudo, e Deus,
nosso Pai, nos escutará.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva – Lição 164
sexta-feira, 5 de julho de 2024
Saúde
A
saúde é assim como a posição de uma residência que denuncia as condições do
morador, ou de um instrumento que reproduz em si o zelo ou a desídia das mãos
que o manejam.
A
falta cometida opera em nossa mente um estado de perturbação, ao qual não se
reúnem simplesmente as forças desvairadas de nosso arrependimento, mas também
as ondas de pesar e acusação da vítima e de quantos se lhe associam ao
sentimento, instaurando desarmonias de vastas proporções nos centros da alma, a
percutirem sobre a nossa própria instrumentação.
Semelhante
descontrole apresenta graus diferentes, provocando lesões funcionais diversas.
A
cólera e o desespero, a crueldade e a intemperança criam zonas mórbidas de
natureza particular no cosmo orgânico, impondo às células a distonia pela qual
se anulam quase todos os recursos de defesa, abrindo-se leira fértil à cultura
de micróbios patogênicos nos órgãos menos habilitados à resistência.
É
assim que, muitas vezes, a tuberculose e o câncer, a lepra e a ulceração
aparecem como fenômenos secundários, residindo a causa primária no
desequilíbrio dos reflexos da vida interior.
Todos
os sintomas mentais depressivos influenciam as células em estado de mitose,
estabelecendo fatores de desagregação. Por outro lado, importa reconhecer que o
relaxamento da nutrição constrange o corpo a pesados tributos de sofrimento.
Enquanto
encarnados, é natural que as vidas infinitesimais que nos constituem o veículo
de existência retratem as substâncias que ingerimos. Nesse trabalho de permuta
constante adquirimos imensa quantidade de bactérias patogênicas que, em se
instalando comodamente no mundo celular, podem determinar moléstias infecciosas
de variegados caracteres, compelindo-nos a recolher, assim, de volta, os
resultados de nossa imprevidência. Mas não é somente aí, no domínio das causas
visíveis, que se originam os processos patológicos multiformes.
Nossas
emoções doentias mais profundas, quaisquer que sejam, geram estados enfermiços.
Os
reflexos dos sentimentos menos dignos que alimentamos voltam-se sobre nós
mesmos, depois de convertidos em ondas mentais, tumultuando o serviço das
células nervosas que, instaladas na pele, nas vísceras, na medula e no tronco
cerebral, desempenham as mais avançadas funções técnicas; acentue-se, ainda,
que esses reflexos menos felizes, em se derramando sobre o córtex encefálico,
produzem alucinações que podem variar da fobia oculta à loucura manifesta,
pelas quais os reflexos daqueles companheiros encarnados ou desencarnados, que
se nos conjugam ao modo de proceder e de ser, nos atingem com sugestões
destruidoras, diretas ou indiretas, conduzindo-nos a deploráveis fenômenos de
alienação mental, na obsessão comum, ainda mesmo quando no jogo das aparências
possamos aparecer como pessoas espiritualmente sadias.
Não
nos esqueçamos, assim, de que apenas o sentimento reto pode esboçar o reto
pensamento, sem os quais a alma adoece pela carência de equilíbrio interior,
imprimindo no aparelho somático os desvarios e as perturbações que lhe são
consequentes.
Livro Pensamento e
Vida, de Emmanuel/Chico Xavier – cap. 15.
quinta-feira, 4 de julho de 2024
Mais Luz - Edição 679 - 02/06/2024 - BEM
Confira conosco a edição de junho/2024 do BEM - Boletim Eletrônico Mensal do CEJG:
https://mailchi.mp/0961411ef54c/boletim-eletrnico-mensal-bem
Mais Luz - Edição 678 - 05/05/2024 - BEM
https://mailchi.mp/9be83fd42b03/boletim-eletrnico-mensal-bem
sábado, 29 de junho de 2024
Aprendamos com Jesus
“Suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos
outros, se algum tiver queixa; assim como o Cristo vos perdoou, assim fazei vós
também.” — Paulo. (Colossenses, 3:13)
É impossível qualquer ação de conjunto, sem base na
tolerância.
Aprendamos com o Cristo.
O Homem identifica no próprio corpo a lei da
cooperação, sem a qual não permaneceria na Terra.
Se o estômago não suportasse as extravagâncias da
boca, se as mãos não obedecessem aos impulsos da mente, se os pés não
tolerassem o peso da máquina orgânica, a harmonia física resultaria de todo
impraticável.
A queixa desfigura a dignidade do trabalho,
retardando-lhe a execução.
Indispensável cultivar a renúncia aos pequenos desejos
que nos são peculiares, a fim de conquistarmos a capacidade de sacrifício, que
nos estruturará a sublimação em mais altos níveis.
Para que o trabalho nos eleve, precisamos elevá-lo.
Para que a tarefa nos ajude, é imprescindível nos
disponhamos a ajudá-la.
Recordemos que o supremo orientador das equipes de
serviço cristão é sempre Jesus. Dentro delas, a nossa oportunidade de algo
fazer constitui só por si valioso prêmio.
Esqueçamo-nos, assim, de todo o mal, para construirmos
todo o bem ao nosso alcance.
E, para que possamos agir nessas normas, é imperioso
suportar-nos como irmãos, aprendendo com o Senhor, que nos tem tolerado
infinitamente.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 163
sábado, 22 de junho de 2024
Dentro da luta
“Não peço para que os tires do mundo, mas que os
livres do mal.” — Jesus. (João, 17:15)
Não peças o afastamento de tua dor.
Roga forças para suportá-la, com serenidade e
heroísmo, a fim de que lhe não percas as vantagens do contato.
Não solicites o desaparecimento das pedras de teu
caminho.
Insiste na recepção de pensamentos que te ajudem a
aproveitá-las.
Não exijas a expulsão do adversário.
Pede recursos para a elevação de ti mesmo, a fim de
que lhe transformes os sentimentos.
Não supliques a extinção das dificuldades.
Procura meios de superá-las, assimilando-lhes as
lições.
Nada existe sem razão de ser.
A Sabedoria do Senhor não deixa margem à inutilidade.
O sofrimento tem a sua função preciosa nos Planos da
alma, tanto quanto a tempestade tem o seu lugar importante na economia da
natureza física.
A árvore, desde o nascimento, cresce e produz,
vencendo resistências.
O corpo da criatura se desenvolve entre perigos de
variada espécie.
Aceitemos o nosso dia de serviço, onde e como
determine a Vontade Sábia do Senhor.
Apresentando os discípulos ao Pai Celestial, disse o
Mestre: — “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”
A Terra tem a sua missão e a sua grandeza;
libertemo-nos do mal que opera em nós próprios e receber-lhe-emos o amparo
sublime, convertendo-nos junto dela em agentes vivos do Abençoado Reino de
Deus.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 162
sábado, 15 de junho de 2024
No esforço comum
“Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa
toda?” — Paulo. (1 Coríntios, 5:6)*
Não nos esqueçamos de que nossos pensamentos,
palavras, atitudes e ações constituem moldes mentais para os que nos
acompanham.
Cada dia, por nossa vez, sofremos a influência alheia
na construção do próprio destino.
E, como recebemos conforme atraímos, e colhemos
segundo plantamos, é imprescindível saibamos fornecer o melhor de nós, a fim de
que os outros nos proporcionem o melhor de si mesmos.
Todos os teus pensamentos atuam nas mentes que te
rodeiam.
Todas as tuas palavras gerarão impulsos nos que te
ouvem.
Todas as tuas frases escritas gerarão imagens nos que
te leem.
Todos os teus atos são modelos vivos, influenciando os
que te cercam.
Por mais que te procures isolar, serás sempre uma peça
viva na máquina da existência.
As rodas que pousam no chão garantem o conforto e a
segurança do carro.
Somos uma equipe de trabalhadores, agindo em perfeita
interdependência.
Da qualidade do nosso esforço nasce o êxito ou surge o
fracasso do conjunto.
Nossa vida, em qualquer setor de luta, é uma grande
oficina de moldagem.
Escravizar-nos-emos ao cativeiro da sombra ou
libertar-nos-emos para a glória da luz, de conformidade com os moldes vivos que
as nossas diretrizes e ações estabelecem.
Lembremo-nos da retidão e da nobreza nos mais obscuros
gestos.
Recordemos a lição do Evangelho.
“Um pouco de fermento leveda a massa toda.”
Façamos do próprio caminho abençoado manancial de
trabalho e fraternidade, auxílio e esperança, a fim de que o nosso Hoje
Laborioso se converta para nós em Divino Amanhã.
[*] No original: (II Coríntios, 5:6)
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 161
sábado, 8 de junho de 2024
Na luta vulgar
“Pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.” — Paulo. (Gálatas, 6:7)
Não é preciso morrer na carne para conhecer a lei das
compensações.
Reparemos a luta vulgar.
O homem que vive na indiferença pelas dores do
próximo, recebe dos semelhantes a indiferença pelas dores que lhe são próprias.
Afastemo-nos do convívio social e a solidão deprimente
será para nós a resposta do mundo.
Se usamos severidade para com os outros, seremos
julgados pelos outros com rigor e aspereza.
Se praticamos em sociedade ou em família a hostilidade
e a aversão, entre parentes e vizinhos encontraremos a antipatia e a
desconfiança.
Se insultamos nossa tarefa com a preguiça, nossa
tarefa relegar-nos-á à inaptidão.
Um gesto de carinho para com o desconhecido na via
pública granjear-nos-á o concurso fraterno dos grupos anônimos que nos cercam.
Pequeninas sementeiras de bondade geram abençoadas
fontes de alegria.
O trabalho bem vivido produz o tesouro da competência.
Atitudes de compreensão e gentileza estabelecem
solidariedade e respeito, junto de nós.
Otimismo e esperança, nobreza de caráter e puras
intenções atraem preciosas oportunidades de serviço, em nosso favor.
Todo dia é tempo de semear.
Todo dia é tempo de colher.
Não é preciso atravessar a sombra do túmulo para encontrar a justiça, face a face. Nos princípios de causa e efeito, achamo-nos incessantemente sob a orientação dela, em todos os instantes de nossa vida.
Emmanuel / Chico
Xavier