Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador (BA) em
1761, filha de abastada família aos 21 anos ingressou no Convento Franciscano
da Lapa, como Sóror Joana Angélica de Jesus. Foi irmã, escrivã e vigária e em
1815 tornou-se abadessa no convento da Lapa. Temos notícia de quatro
reencarnações deste espírito, todas consagradas à causa do Evangelho.
Viveu Joanna de Ângelis a personalidade de Joana de
Cusa, na época de Jesus no século I. Já naquela época seguia os ensinamentos de
Jesus, inclusive citada no evangelho como uma das mulheres piedosas, foi esposa
de importante autoridade romana tendo sido queimada viva ao lado de seu único
filho e de outros cristãos no Coliseu de Roma.
Séculos depois viveu na figura doce de uma freira,
Santa Clara de Assis seguidora de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem
das Clarissas.
Sua penúltima encarnação se deu no México, no século
XVII, em mais uma vida dedicada ao bem. De uma inteligência precoce,
demonstrava desde cedo a ânsia de compreender Deus através de sua criação e aos
16 anos ingressa-se no Convento das Carmelitas Descalças. Com o objetivo de se
dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo
interior, posteriormente ingressa no convento da Ordem de São Jerônimo da
Conceição, onde tomou o nome de Sóror Juana Inés de La Cruz, numa busca
incessante de união com o divino.
É conhecida até hoje no México como a “Monja da
Biblioteca” e se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser
inteligente, capaz de lecionar e de pregar livremente. Suas obras são lidas e
respeitadas, sendo a principal delas a sua “Carta Magna da Liberdade
Intelectual da Mulher Americana”.
No dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo
corajosamente o Convento da Lapa e suas irmãs foi sacrificada na porta de
entrada do mosteiro, a golpes de baioneta, quando tentava impedir que soldados
do Império invadissem o Convento, durante as lutas pela Independência do
Brasil.
Hoje adotando o nome Joanna de Ângelis, segundo
Divaldo Pereira Franco médium diretamente assistido por ela, esta benfeitora
estagia no mundo espiritual numa bonita região perto da crosta terrestre e vem,
há muito, trabalhando nos céus do Brasil. Junto a vários espíritos reencarnados
ligados a ela é um dos guias espirituais da humanidade.
No plano dos espíritos dirige a “Mansão do Caminho”,
grande obra de assistência social na Bahia.
Possui diversos livros publicados por intermédio de Divaldo Franco, tendo sido
o seu primeiro livro editado em 1964 sob o título de “Messe de Amor”.
Extraído do site FEIG - Fraternidade Espírita Irmão Glacus
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