domingo, 15 de setembro de 2024
sábado, 14 de setembro de 2024
Mãos estendidas
“Estende a tua mão. E ele a estendeu e foi-lhe
restituída a sua mão, sã como a outra.” — (Marcos, 3:5)
Em todas as casas de fé religiosa, há crentes de mãos
estendidas, suplicando socorro…
Almas aflitas revelam ansiedade, fraqueza,
desesperança e enfermidades do coração.
Não seremos todos nós, encarnados e desencarnados, que
algo rogamos à Providência Divina, semelhantes ao homem que trazia a mão seca?
Presos ao labirinto criado por nós mesmos, eis-nos a
reclamar o auxílio do Divino Mestre…
Entretanto, convém ponderar a nossa atitude.
É justo pedir e ninguém poderá cercear quaisquer
manifestações da humildade, do arrependimento, da intercessão.
Mas é indispensável examinar o modo de receber.
Muita gente aguarda a resposta materializada de Jesus.
Esse espera o dinheiro, aquele conta com a evidência
social de improviso, aquele outro exige a imediata transformação das circunstâncias
no caminho terrestre…
Observemos, todavia, o socorro do Mestre ao
paralítico.
Jesus determina que ele estenda a mão mirrada e,
estendida essa, não lhe confere bolsas de ouro nem fichas de privilégio.
Cura-a. Devolve-lhe a oportunidade de serviço.
A mão recuperada naquele instante permanece tão vazia
quanto antes.
É que o Cristo restituía-lhe o ensejo bendito de
trabalhar, conquistando sagradas realizações por si mesmo; recambiava-o às
lides redentoras do bem, nas quais lhe cabia edificar-se e engrandecer-se.
A lição é expressiva para todos os templos da
comunidade cristã.
Quando estenderes tuas mãos ao Senhor, não esperes
facilidades, ouro, prerrogativas… Aprende a receber-lhe a assistência, porque o
Divino Amor te restaurará as energias, mas não te proporcionará qualquer fuga
às realizações do teu próprio esforço.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 174
domingo, 8 de setembro de 2024
Ante a luz da Verdade
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” —
Jesus. (João, 8:32)
A palavra do Mestre é clara e segura.
Não seremos libertados pelos “aspectos da verdade” ou
pelas “verdades provisórias” de que sejamos detentores no círculo das
afirmações apaixonadas a que nos inclinemos.
Muitos, em política, filosofia, ciência e religião, se
afeiçoam a certos ângulos da verdade e transformam a própria vida numa
trincheira de luta desesperada, a pretexto de defendê-la, quando não passam de
prisioneiros do “ponto de vista”.
Muitos aceitam a verdade, estendem-lhe as lições,
advogam-lhe a causa e proclamam-lhe os méritos, entretanto, a verdade
libertadora é aquela que conhecemos na atividade incessante do Eterno Bem.
Penetrá-la é compreender as obrigações que nos
competem.
Discerni-la é renovar o próprio entendimento e
converter a existência num campo de responsabilidade para com o melhor.
Só existe verdadeira liberdade na submissão ao dever
fielmente cumprido.
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da
vida.
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e
burilamento constantes.
Observa, desse modo, a tua posição diante da Luz…
Quem apenas vislumbra a glória ofuscante da realidade,
fala muito e age menos. Quem, todavia, lhe penetra a grandeza indefinível, age
mais e fala menos.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 173
domingo, 1 de setembro de 2024
Mais Luz - Edição 682 - 01/09/2024 - BEM
Confira conosco mais uma edição do nosso BEM, o
Boletim Eletrônico Mensal do CEJG. Este mês uma edição especial de aniversário da
Casa.
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Centro Espírita Joseph Gleber 70 anos!
Não perca a programação!
sábado, 31 de agosto de 2024
Ante o Cristo Libertador
“Eu sou a porta.” — Jesus. (João, 10:7)
Segundo os léxicos, a palavra “porta” designa “uma
abertura em parede, ao rés-do-chão ou na base de um pavimento, oferecendo
entrada e saída”.
Entretanto, simbolicamente, o mundo está repleto de
portas enganadoras. Dão entrada sem oferecerem saída.
Algumas delas são avidamente disputadas pelos homens
que, afoitos na conquista de posses efêmeras, não se acautelam contra os
perigos que representam.
Muitos batem à porta da riqueza amoedada e, depois de
acolhidos, acordam encarcerados nos tormentos da usura.
Inúmeros forçam a passagem para a ilusão do poder
humano e despertam detidos pelas garras do sofrimento.
Muitíssimos atravessam o portal dos prazeres
terrestres e reconhecem-se, de um momento para outro, nas malhas da aflição e
da morte.
Muitos varam os umbrais da evidência pública,
sequiosos de popularidade e influência, acabando emparedados na masmorra do
desespero.
O Cristo, porém, é a porta da Vida Abundante.
Com ele, submetemo-nos aos desígnios do Pai Celestial
e, nessa diretriz, aceitamos a existência como aprendizado e serviço, em favor
de nosso próprio crescimento para a Imortalidade.
Vê, pois, a que porta recorres na luta cotidiana,
porque apenas por intermédio do ensinamento do Cristo alcançarás o caminho da
verdadeira libertação.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 172
Ilumina-te
Absorves a longos haustos o ar puro das manhãs
ensolaradas, enchendo os pulmões deste planeta abençoado que vos mantém
perfeita a vitalidade do aparelho físico.
Esforça-te, para igualmente preservares a pureza de
vosso Espírito buscando banhar-se na esplendorosa luz do Evangelho cristão.
Aquece teu coração no lume santo das palestras
renovadoras, a fim de que a luz da verdade brilhe no santuário da tua alma.
Ama, serve, pacifica.
Contempla o teu semelhante com os olhos do amor sereno
e compreensivo capaz de vasculhar-lhe os mais recônditos pensamentos com o fito
único de auxiliar.
Uma multidão nos cerca, observando-nos os atos e
palavras. Nossos exemplos trarão, para muitos, renovação e paz. Nossa serenidade
ajudará aqueles que se acham em desespero. Nossa paciência iluminará o caminho
daqueles que se acham desalentados.
Nossa bondade abrirá o caminho da verdade para todos
que de nós se acercarem.
Guardemos a paz, aplicando no dia a dia as leis sábias
e divinas que regem a nossa vida e estaremos convictos de que realmente seremos
discípulos esforçados do Mestre, na escola terrena.
Iluminemo-nos intimamente em cada palavra e em cada
gesto, e o Mestre estará mais conosco, conduzindo-nos a passos rápidos através
de nossa renovação aos caminhos excelsos da Espiritualidade maior, rumo ao
glorioso ápice divino para todos os seres.
Muita paz e amor!
José Grosso
Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli na
reunião pública do Grupo da Fraternidade Joseph Gleber em 13/01/1978.
sábado, 24 de agosto de 2024
Testemunho
“Pois para isto é que fostes chamados, porque também o
Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que lhe sigais as pegadas.” —
Pedro. (I Pedro, 2:21)
Muitos se queixam da luta moral em que se sentem
envolvidos, depois da aceitação do Evangelho.
Em caminhos diferentes, sentem-se modificados.
Não mais mergulham nas correntes escuras da vaidade.
Não mais se comprazem no orgulho.
Não mais se compadecem com o egoísmo.
Não mais rendem culto à discórdia.
E, por isso, de alma desenfaixada, por perderem velhos
envoltórios da ilusão, reconhecem que a sensibilidade se lhes aguça,
agravando-lhes as aflições na romagem do mundo.
Sentem-se expostos a doloroso processo de burilamento
e admitem padecer, mais que os outros, angustiosas provas. Mas, na sublimação
espiritual de que oferecem testemunho, outros filhos da Terra tomam contato com
a Boa Nova, descobrindo as excelsitudes da vida cristã e estendendo-lhe a luz
divina.
Se nos encontrarmos, pois, em extremos desajustes na
vida íntima, à face dos problemas suscitados pela fé, saibamos superar
corajosamente os conflitos da senda, optando sempre pelo sacrifício de nós
mesmos, em favor do bem geral, de vez que não fomos trazidos à comunhão com
Jesus, simplesmente para o ato de crer, mas para contribuir na extensão do
Reino de Deus, ao preço de nossa própria renovação.
Ninguém recue, diante do sofrimento. Aprendamos a
usá-lo, na edificação da vida mais eficiente, em frutos de paz e luz, serviço e
fraternidade, bom ânimo e alegria, porque, segundo o Evangelho, “a isso fomos
chamados”, com o exemplo do Divino Mestre, que renunciou em nosso benefício,
deixando-nos o padrão de altura espiritual que nos compete atingir.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 171
sábado, 17 de agosto de 2024
Rotulagem
“Mas quem não possui o espírito do Cristo, esse não é
dele.” — Paulo. (Romanos, 8:9)
A rotulagem não tranquiliza.
Procuremos a essência.
Há louvores em memória do Cristo, em muitos
estandartes que estimulam a animosidade entre irmãos.
Há símbolos do Cristo, em numerosos tribunais, que, em
muitas ocasiões, apenas exaltam a injustiça.
Há preciosas referências ao Cristo, em vozes altamente
categorizadas da cultura terrestre, que, em nome do Evangelho, procuram
estender a miséria e a ignorância.
Há juramentos por Cristo, através de conversações que constituem
vastos corredores na direção das trevas.
Há invocações verbais ao Cristo, em operações
puramente comerciais, que são escuros atentados à harmonia da consciência.
Meditemos na extensão de nossos deveres morais, no
círculo das responsabilidades que abraçamos com a fé cristã.
Jesus permanece em imagens, cartazes, bandeiras,
medalhas, adornos, cânticos, poemas, narrativas, discursos, sermões, estudos e
contendas, mas isso é muito pouco se lhe não possuímos o ensinamento vivo, na
consciência e no coração.
É sempre fácil externar entusiasmo e convicção, votos
brilhantes e frases bem-feitas.
Acautelemo-nos, porém, contra o perigo da simples
rotulagem. Com o apóstolo, não nos esqueçamos de que, se não possuímos o
espírito do Cristo, dele nos achamos ainda consideravelmente distantes.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 170