“Toda a amargura, cólera, ira, gritaria e blasfêmia
sejam retiradas dentre vós, bem como toda a malícia.” — Paulo (Efésios, 4:31)
Na própria senda comum, surpreendemos a lição do
equilíbrio que exclui todo assalto da violência e qualquer devoção à imundície.
Nas cidades litorâneas, diques reprimem o mar furioso
prevenindo calamidades e arrasamentos.
Nos grandes edifícios modernos, para-raios seguros
coíbem o impacto fulminatório das faíscas elétricas.
Desde tempos longevos, esgotos sólidos extraem
detritos do pouso humano.
Cada templo doméstico possui sistemas habituais de
limpeza.
Entretanto, no campo do espírito, o homem desavisado
acalenta nas fibras do próprio ser o lodo da maledicência e o lixo da mágoa,
libertando os raios da blasfêmia e a onda letal da ira, ferindo os outros e
atormentando a si mesmo…
Quantas enfermidades nascem dos pântanos da amargura e
quantos crimes se configuram no extravasamento da cólera! Impossível
enumerá-los…
Se a mensagem do Evangelho te anuncia as Boas Novas da
Redenção, foge, assim, ao domínio da viciação e da crueldade.
À frente da irritação e do desalento, da agressividade
e da injúria, oferece o dom inefável de tua paz, falando para o bem ou
silenciando na grande compreensão, porque em ti, que guardas o nome do Cristo
empenhado na própria vida, o Reino do Amor deve começar.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 59
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