Aflição condensada é semelhante a bomba de
estopim curto, pronta a explodir a qualquer contato esfogueante.
Indispensável saber preservar a tranquilidade
própria, de modo a sermos úteis na extinção dessa ou daquela dificuldade.
Decerto que para cooperarmos no
estabelecimento da paz, não nos seria lícito interpretar a calma por inércia.
Paciência é a compreensão que age sem
barulho, em apoio da segurança geral.
Refletindo com acerto, recebe a hora de
crise, sem qualquer ideia de violência, porque a violência sempre induz ao estrangulamento
da oportunidade de auxiliar.
Diante de qualquer informação desastrosa,
busca revestir-te com a serenidade possível para que não te transformes num
problema, pesando no problema que a vida te pede resolver.
Não afogues o pensamento nas nuvens do
pessimismo, mentalizando ocorrências infelizes que provavelmente jamais
aparecerão.
Evita julgar pessoas e situações em sentido
negativo para que o arrependimento não te corroa as forças do espírito.
Se te encontras diante de um caso de
agressão, não respondas com outra agressão, a fim de que a intemperança mental
não te precipite na vala da delinquência.
Pacifica a própria sensibilidade, para que a
razão te oriente os impulsos.
Se conservas o hábito de orar, recorre à
prece nos instantes difíceis, mas se não possuis essa bênção, medita
suficientemente antes de falar ou de agir.
Os impactos emocionais, em qualquer parte,
surgem na estrada de todos; guarda, por isso, a fé em Deus e em ti mesmo, de
maneira a que não te afastes da paz interior, a fim de que nas horas sombrias
da existência possa a tua paz converter-se em abençoada luz.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro:
Urgência
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