sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Frederico Fígner

 

Frederico Fígner (2 de dezembro de 1866 – 19 de janeiro de 1947) nasceu em Milewko, na então Tchecoslováquia. Migrou para os Estados Unidos quando Thomas Edison lançou um aparelho que registrava e reproduzia sons por meio de cilindros giratórios. Fascinado pela novidade levou esta novidade para o Brasil em 1891. Passou por Manaus, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife e Salvador, até chegar ao Rio de Janeiro em 1892. Já falando e entendendo um pouquinho de português abriu a primeira loja, conhecida como Casa Edison, onde abriu o primeiro estúdio de gravação e varejo de discos do Brasil, em 1900. Apesar das limitações técnicas esta foi uma revolução para a música popular brasileira.

Foi apresentado à Doutrina Espírita por Pedro Sayão, filho de Antônio Luís Sayão. Trabalhou ajudando os necessitados e fez parte da Federação Espírita Brasileira, como vice-presidente, tesoureiro e membro do Conselho Fiscal.

Em 1920 perdeu a filha e, ouvindo falar da médium de efeitos físicos, Ana Prado, foi a Belém do Pará com a esposa. No dia 1º de Abril de 1921, embarcou com toda a família e participou de sessões relatadas no livro do Dr. Nogueira de Faria, intitulado “O Trabalho dos Mortos”.

O jornalista Viriato Correia (1884-1967) assim descreve Frederico Fígner: “Aos oitenta anos tinha as vibrações, os entusiasmos, as vivacidades das juventudes estouvadas. Quem o via pelas ruas, suado, chapéu atirado para a nuca, falando aqui, falando ali, numa pressa de moço de recados, pensava estar vendo um ganhador que, em cima da hora, corria para não perder a hora do negócio. No entanto, não era para ganhar que ele vivia a correr. Rico, muito rico, não precisava entregar-se à vassalagem do ganho. Corria para servir os outros, corria para ir ao encontro dos necessitados.” 

 

Fonte FEB Facebook


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