“E à ciência, a temperança; à
temperança, a paciência; à paciência, a piedade.” (II Pedro,1:6)
Quem sabe precisa ser sóbrio.
Não vale saber para destruir.
Muita gente, aos primeiros contatos com a fonte do conhecimento, assume atitudes
contraditórias. Impondo ideias, golpeando aqui e acolá, semelhantes expositores
do saber nada mais realizam que a perturbação.
É por isso que a ciência, em suas expressões diversas, dá mão forte a conflitos
ruinosos ou inúteis em política, filosofia e religião.
Quase todos os desequilíbrios do mundo se originam da intemperança naqueles
que aprenderam alguma coisa.
Não esqueçamos. Toda ciência, desde o recanto mais humilde ao mais elevado
da Terra, exige ponderação. O homem do serviço de higiene precisa temperança,
a fim de que a sua vassoura não constitua objeto de tropeço, tanto quanto o
homem de governo necessita sobriedade no lançamento das leis, para não conturbar
o espírito da multidão. E não olvidemos que a temperança, para surtir o êxito
desejado, não pode eximir-se à paciência, como a paciência, para bem demonstrar-se,
não pode fugir à piedade, que é sempre compreensão e concurso fraternal.
Se algo sabes na vida, não te precipites a ensinar como quem tiraniza, menosprezando
conquistas alheias. Examina as situações características de cada um e
procura, primeiramente, entender o irmão de luta.
Saber não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará
a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a cooperação,
que é a companheira dileta do amor.
Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 112
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sexta-feira, 17 de janeiro de 2020
Ciência e temperança
quinta-feira, 16 de janeiro de 2020
O desafio do momento
Louvadas sejam as mãos
que operam as ações do Bem, dirigidas por mentes devotadas à fidelidade aos
norteamentos do Consolador.
Não é fácil
encontrar-se na Terra muitas almas dispostas a renúncias e sacrifícios em
favor dos tempos novos que, paradoxalmente, todos aguardam.
A impressão que se tem
é que mentes muito poderosas, mas negativas, que conhecem bastante a esfera
das fragilidades humanas, atuam no sentido de minar o bom ânimo ou de insuflar
desesperança em muitos corações, afastando-os dos caminhos seguros do Senhor.
Nada obstante, as
falanges do Bem, capitaneadas por Prepostos de Jesus Cristo, diligentes e
discretas, seguem firmes no empenho de desfazer espessas sombras que
desorganizam e perturbam, além de iluminar consciências, incentivando-as à
esperada fidelidade aos ensinamentos do Espiritismo.
É com essa reflexão que
convidamos todos os irmãos de boa vontade para participarem da Caravana do
Amor, que não se pode desmontar nem atarantar diante das investidas negativas
do tempo presente.
O labor do Cristo nunca
encontrou, na Terra, terreno fácil ou aceitação tranquila, mesmo entre
indivíduos que se afirmam como seguidores do Bem. Para muitos deles seria
mais interessante que a Mensagem Espírita não os retirasse das zonas de
conforto nas quais se alocam, sem nenhum anseio de desacomodar-se, de ir à
luta ou de efetuar as indispensáveis mudanças pelos caminhos da existência.
Como o Mestre afirmou
que não se pode atender aos interesses de dois senhores, pelo risco de não se
conseguir agradar a ambos igualmente, sentimos que já é tempo de optarmos
pela polaridade mais importante para nós, ou seja, de fazermos as nossas
escolhas definitivas para a vida.
É preciso que definamos
a própria escala de valores, uma vez que ao assumirmos compromisso com a
Verdade que liberta e com o Bem que alimenta, correremos menor risco de
resvalar ou de nos conturbar à frente dos serviços a cumprir Seara afora.
A nossa união em torno
do ideal Espírita não pode ser procrastinada, sob pena de perdermos o passo
do progresso anelado nas idas do nosso Movimento Espírita, que se propõe
difundir a exuberante mensagem do Mundo Maior.
Não temos mais tempo
para qualquer modalidade de fuga, de defecção ou de negligência perante os
compromissos com o futuro, que já começou.
Vários grupos de
companheiros domiciliados nos Campos do Além, com os quais cooperamos
pessoalmente, têm se somado às Falanges do Cristo, no sentido de reativar
mentes incontáveis e de sensibilizar um sem número de corações, para que não
mais percamos a oportunidade de servir fielmente a Jesus.
Unamo-nos, pois,
irmãos, fortalecendo-nos, reciprocamente, para que, devidamente reforçados e
responsáveis, alcancemos a excelência da reencarnação e realizemos o nosso
melhor esforço pela construção do sonhado mundo novo, a começar de nós mesmos
e dos nossos dependentes intelectuais ou afetivos.
Para tanto, não
deveremos nos afastar do estudo aprofundado do Espiritismo, por meio de
sérias meditações, de discussões e análises graves sobre seus conteúdos tão
felizes.
Não mais podemos ver o
mundo a incendiar-se sem que nos apresentemos como operadores da paz e da
alegria, da lucidez e do trabalho, sem qualquer omissão indevida.
No ensejo, bons amigos,
contamos com a companhia dos caros Jaime Rolemberg e Leopoldo Machado, embora
outros valorosos servidores desencarnados participem desses luminosos
interesses.
O nosso grandioso
Espiritismo, enfim, deve ser a nossa filosofia de vida ou não resistiremos ao
peso do anticristo, que se materializa de diversas formas, pelas estradas da
nossa evolução para o Criador. O tempo melhor, pois, é o agora!
Embora saibamos não ser
fácil corporificar no mundo o projeto de Jesus Cristo, não poderemos esquecer
que o nosso tempo é, de fato, o agora, e o nosso melhor dia é o de hoje.
Desejo abraçar a todos
os irmãos que sustentam com seriedade o nosso Movimento, em todos os lugares,
e despedir-me com fraternal carinho, sua irmã,
Nancy Leite de Araújo
Psicografia de José Raul Teixeira, em 5 de novembro de
2010, durante a Reunião Ordinária do Conselho Federativo Nacional da
Federação Espírita Brasileira, em Brasília, Distrito Federal. Fonte:
www.raulteixeira.com.br
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2020
Tua cooperação
O teu próximo necessita
de tudo quanto a ti é valioso na vida.
Concede-lhe o tesouro
da tua cooperação, irradiando, na sua direção, pensamentos de bondade e de simpatia.
Ninguém vive sem o
milagre da cooperação.
Mesmo que o não
percebas, tudo e todos cooperam para que vivas e cresças no rumo da meta para
a qual renasceste.
O teu próximo,
igualmente, não prescinde dos teus pensamentos positivos nem da tua cordialidade.
É certo que há pessoas
portadoras de expressões que as tornam antipáticas à tua convivência. Não
obstante, é necessário envolvê-las nas tuas vibrações de ternura.
Da mesma forma, não te
enganes. Exteriorizas, sem que o percebas, manifestações psíquicas que te
fazem animoso e antipático a outras pessoas.
Gostarias que o teu
próximo dissimulasse as dificuldades e limitações que possuis, oferecendo-te receptividade
agradável e cordial.
Age da mesma forma, em
relação aos que te parecem desagradáveis.
Coopera com Deus, na
edificação do bem irrepreensível, não te escusando à lavoura da gentileza,
nem ao contributo da tua amizade.
Ninguém sobrevive sem o
auxílio da afeição de outrem, quanto vida alguma se desenvolve sem o ar de
que se nutre, salvadas, apenas, as bactérias anaeróbias de existência breve.
Um tijolo cooperando
com outro levanta a construção.
Um grão se une a outro,
no silêncio do solo, e eis nascente a seara luxuriante.
Uma molécula se agrega
a outra e a galáxia se espraia pelo infinito.
Doa a tua cooperação,
por menor te pareça.
Ao fazê-lo, evita o
impositivo da tua paixão, a exigência da tua forma de ser, pois que isto
representa uma cobrança do que supões ofertar.
Quando alguém oferece
algo a outrem, a si próprio se enriquece.
O pólen, arrastado pelo
vento, é responsável pela fecundação, sem qualquer imposição de sua parte.
A chuva tomba, generosa
e espontânea, sustentando a vida e reverdecendo o solo.
Não te imponhas nunca.
Jesus, cooperando com o
homem, não obstante a voz imperativa que lhe caracteriza toda a mensagem, foi
claro ao dizer: Aquele que quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me”,
mediante a condicional da vontade de cada um.
No entanto, é o sublime
Construtor da Terra e tudo que nela existe.
Coopera, portanto, com
a vida, esparzindo bênçãos onde estejas, com quem te encontres, conforme
surja a oportunidade.
Retribui com amor ao
amor que a vida te oferta...
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Joanna de Ângelis/Divaldo Franco – Livro: Alerta
Sublime recomendação
“Jesus, porém, não lho permitiu, mas
disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus e anuncia-lhes quão grandes coisas
o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti.” (Marcos, 5:19)
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Eminentemente expressiva a palavra de Jesus ao endemoninhado que recuperara
o equilíbrio, ao toque de seu divino amor.
Aquele doente que, após a cura, se sentia atormentado de incompreensão, rogava
ao Senhor lhe permitisse demorar ao seu lado, para gozar-lhe a sublime companhia.
Jesus, porém, não lho permite e recomenda-lhe procure os seus, para anunciar-lhes
os benefícios recebidos.
Quantos discípulos copiam a atitude desse doente que se fazia acompanhar
por uma legião de gênios perversos!
Olhos abertos à verdade, coração tocado de nova luz, à primeira
dificuldade do caminho pretendem fugir ao mundo, famintos de repouso ao lado
do Nazareno, esquecendo-se de que o Mestre trabalha sem cessar.
O problema do aprendiz do Cristo não é o de conquistar feriados
celestes, mas de atender aos serviços ativos, a que foi convocado, em
qualquer lugar, situação, idade e tempo.
Se recebeste a luz do Senhor, meu amigo, vai servir ao Mestre junto dos teus,
dos que se prendem à tua caminhada. Se não possuis a família direta, possuis
a indireta. Se não contas parentela, tens vizinhos e companheiros. Anuncia os
benefícios do Salvador, exibindo a própria cura. Quem demonstra a renovação
de si mesmo, em Cristo, habilita-se a cooperar na renovação espiritual dos
outros. Quanto ao bem-estar próprio, serás chamado a ele, no momento
oportuno.
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Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 111
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“Nada pode deter a marcha da Doutrina Espírita”
Meus Filhos: permaneça conosco a paz do Senhor!
Recrudescem as lutas.
Os anunciados tempos de transição chegam e fragorosas batalhas
são travadas.
É indispensável a aferição de valores que devem caracterizar
os combatentes.
Dificuldades e desafios apresentam-se no planeta em todas as
áreas do conhecimento e do comportamento.
As estruturas mal construídas do passado esboroam-se ante o
fragor das demolições incessantes.
A árvore que não foi plantada pelo Bem é derrubada, e as casas
edificadas sobre as areias movediças ruem desastrosamente.
Mas a obra do bem permanece suportando os vendavais,
enfrentando todos os desafios.
Não nos preocupemos com esses momentos que nos chegam,
estabelecendo entre as criaturas o desequilíbrio e estimulando à debandada.
Os discípulos da verdade devem permanecer fiéis aos postulados
que abraçam vivenciando-os.
Não seja pois, de estranhar, que a incompreensão sitie os
nossos passos e obstáculos imprevistos apareçam pela senda que percorremos.
Devemos contar com a consciência ilibada e nunca aguardar o
aplauso da insensatez.
Nosso modelo é Jesus, para Quem não houve lugar no mundo.
O Codificador igualmente seguiu-Lhe as pegadas e soube
arrostar as consequências do messianato a que se entregou, incorruptível e
tranquilo.
Lamentamos que as maiores dificuldades sejam intestinas em
nosso Movimento, mas compreendemos que as criaturas se demoram em diferentes
patamares de consciência, possuindo a óptica própria para observação dos
fatos e interpretação da mensagem.
Já que não nos é lícito impor a proposta espírita libertadora,
não nos preocupemos com as imposições que nos chegam.
Todos estamos informados dos fins dos tempos e o egrégio
Codificador da Doutrina asseverou-nos que o mundo de provas e de expiações
cederia lugar ao mundo de regeneração.
Através dos tempos se tem informado que essa modificação se
dará por meio de fenômenos sísmicos dolorosos; através de lutas cruentas, em
guerras intermináveis; mediante os conflitos humanos.
No entanto, se observarmos a História encontraremos todos
esses acontecimentos assinalando períodos de transição.
A grande luta deste momento se travará no país da consciência
de cada discípulo de Jesus. As convulsões serão de natureza interna. A
batalha mais difícil será da superação das más inclinações, administrando-as
e direcionando-as para o bem.
Por mais difíceis se nos apresentem as acusações, e por mais
terrível seja a morbidez direcionada para impossibilitar-nos o avanço,
mantenhamos a serenidade.
Que receio nos podem proporcionar aqueles que apenas falam
contra nós?!
Atuando no bem e sabendo confiar no tempo, levaremos a
mensagem de libertação da Doutrina Espírita às diferentes Nações da Terra,
pulcra, conforme no-la legaram os Espíritos por intermédio de Allan Kardec e
dos seus discípulos mais dedicados.
O Movimento expande-se; nada pode deter a marcha da Doutrina
Espírita, nem mesmo aqueles que, se dizendo adeptos da palavra do
Codificador, erguem-se para zurzir-nos com as expressões destrutivas,
utilizando-se das armas da impiedade disfarçada de dedicação à Causa.
O servidor da verdade permanece-lhe fiel, não divulgando o
mal, mas apresentando o bem; mesmo do erro tirando a melhor parte, aquela que
serve de lição para não se voltar ao engano ou não se estabelecerem novos
compromissos negativos.
Confiai, filhos dedicados!
Vossos passos na Terra devem deixar sinais que possam servir
de roteiro para os que vierem depois.
O nosso compromisso é com Jesus, o Amor, e com Allan Kardec, a
razão, para que a religião cósmica da verdade domine os corações humanos,
restaurando no planeta a era da legítima fraternidade.
O Espiritismo vem desempenhando o papel para o qual foi
codificado.
Não nos detenhamos na análise dos impedimentos, dos erros, mas
examinemos a extensão dos benefícios que hoje conduzem milhões de vidas que
se norteiam para o Bem.
Não guardemos qualquer ressentimento, nem nos deixemos
entristecer ou entibiar, quando as forças parecerem diminuídas.
Não nos permitamos desanimar, porquanto o nosso é um trabalho
pioneiro, a nossa é uma tarefa caracterizada pelo estoicismo.
Nossa jornada deve estar assinalada pelo amor, e é natural que
ainda não haja lugar para ele entre muitos Espíritos que se encontram em
níveis de evolução diferentes.
Avancemos unidos. O ideal de unificação vem do mundo
espiritual para a Terra.
Se não formos capazes de discutir as nossas dificuldades
idealísticas em clima de paz, de fraternidade, de respeito mútuo, de
dignificação dos indivíduos e das Instituições, que mensagem podemos oferecer
ao mundo e às criaturas estúrdias deste momento?!
Tem-se a medida do valor moral do homem pelas resistências que
vive nas lutas que trava.
Os ideais tornam-se grandiosos pelo que provocam nos inimigos
gratuitos do progresso.
A Doutrina Espírita, repitamos, é Jesus, meus filhos, em nova
linguagem perfeitamente compatível com os arroubos da Ciência e os fatos
demonstrados pela experimentação de laboratório, assim como pelas conquistas
tecnológicas.
Mas, a criatura humana, que é o laboratório da própria
evolução, no seu encontro com Jesus através da fé racional, clara e nobre, é
o campo onde o bem se instalará em definitivo, como célula do organismo
social. E dessa criatura transformada teremos a sociedade melhor que o
Espiritismo deve construir.
Fiquem, no passado, todos os problemas-desafio.
Fiquem, no silêncio das nossas palavras e no verbo das nossas
ações edificantes, os nossos propósitos de servir, confiando que a casa
construída na rocha sobreviverá aos fatores externos que, aparentemente, a
ameaçam, e o ideal sobrepairará conduzindo todos ao imenso fanal da
plenitude.
Senhor de nossas vidas, prossegue conduzindo-nos. Ovelhas
tresmalhadas que somos do Teu rebanho, apiada-Te da nossa tibieza de caráter,
da nossa fragilidade moral e conduze-nos com a Tua paciência de Pastor
multimilenário, que nos aguarda pelas trilhas da evolução.
Despede-nos, Excelente Filho de Deus, enriquecidos de paz e de
entusiasmo, na certeza de que nunca nos deixarás a sós, mesmo quando, por
qualquer circunstância, nos resolvamos afastar de Ti, concede-nos então uma
outra oportunidade, permanecendo conosco por todo o tempo.
Que assim seja!
Muita paz, meus filhos.
Que o Senhor permaneça conosco, são os votos do servidor
humílimo e fraternal de sempre,
Bezerra
Mensagem psicofônica
recebida pelo médium Divaldo P. Franco ao encerramento da Reunião Ordinária
do Conselho Federativo Nacional, da Federação Espírita Brasileira, no dia 10/11/1996
– Revista Reformador - janeiro/1997
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sábado, 4 de janeiro de 2020
Visita aos asilos
Tarefa que traz excelentes reflexões para as nossas vidas.
Investimento para o nosso crescimento espiritual.
Estágio para a Vida Maior; um ato de amor!
Coordenação: Cláudia e Rosélia
UEM Entrevista | DENIS SOARES - Livro Imortal
A União Espírita Mineira entrevista Denis Soares, autor do projeto 'Viajante do Universo', que acaba de lançar mais um belo trabalho: o álbum 'Livro Imortal'.
A coletânea está disponível nas plataformas musicais digitais e à venda em CD na Livraria Espírita Mineira (Rua dos Guaranis, 313 - Centro, Belo Horizonte / MG).
"E A Vida Continua..." - Entrevista com Álvaro de Castro
Entrevista com Álvaro de Castro, conselheiro da União Espírita
Mineira e expositor espírita, sobre o livro “E A Vida Continua...”, de autoria
de André Luiz e psicografia de Chico Xavier.
A obra completa 51 anos de lançamento em 2019 e é a 13ª abordada
pela Microcampanha “A Vida no Mundo Espiritual” - realizada pela União Espírita Mineira e Conselho Federativo Espírita de Minas Gerais (COFEMG).
Carência de Luz
Vale pensar no tempo que passa, celeremente, a exigir
providências efetivas para que o bem consiga alcançar o âmago da Humanidade,
onde dúvidas cruéis e pessimismo vêm desestruturando mentes, consumindo
vidas.
O Espiritismo é chamado à liça, a fim de apresentar o conjunto
das suas lições, a força dos seus ensinamentos, como opção nova para os pés
trôpegos de tantas criaturas.
Divulgá-lo é dever impostergável, conscientes que estamos da
sua importância.
Vivenciá-lo é compromisso intransferível, cientes que estamos
das verdades ínsitas nas suas propostas felizes.
Sem dúvida, não são muitos os que se sensibilizam com a
Doutrina vigorosa que o Espiritismo alberga. Poucos se deram conta de que há
muito a extrair-se do majestoso conteúdo espírita.
O Espiritismo, como entendemos na Pátria Espiritual,
assemelha-se a um imenso oceano, enquanto a maioria de nós, que nos
vinculamos aos seus contextos, mantemo-nos tão-só em suas praias.
Há muito o que aprender, para que melhor o possamos divulgar.
Há necessidade de estabelecermos ou mantermos grupos, pequenos ou grandes, de
companheiros entusiasmados com essa vertente das bênçãos de Deus, chegada à
Terra para renovar-nos o convite de Jesus para buscarmos a riqueza que não
pode ser usurpada.
Faz-se urgente a disseminação do Pensamento Espírita, sem
pieguices e acréscimos provenientes de vários contextos do Espiritualismo do
mundo que, em si mesmos, não correspondem às vistas da formosa Doutrina.
Espiritismo! Quanto te necessitamos. Quanto te buscamos,
muitas vezes sem utilizarmos eficiente roteiro ou metodologia adequada. O
tempo de agora é o mais apropriado a esse entendimento e a essas providências
divulgadoras.
O mundo carece mais do Espiritismo, do que de qualquer outra
coisa. Não foi sem razão que o Codificador indagou dos Imortais sobre a
possibilidade de a Doutrina Espírita vir a tornar-se crença geral ou se
permaneceria partilhada por pequenos grupos, por poucas pessoas. Os guias do
mundo informaram que estava chegado o tempo da expansão dos seus princípios.
Seria crença geral. Seus fundamentos estão vinculados às leis naturais.
Informaram que isso não se daria sem dificuldades, mas que se daria.
Assim, eis chegado o tempo do nosso esforço pessoal e
institucional para que isso possa dar-se. O tempo urge. Unamo-nos por
difundi-lo com maturidade, com alegria, com verdade, a fim de que os
espíritas – encarnados ou não – possamos cooperar com os empenhos de Jesus
Cristo, nessa quadra de graves definições e ajustes da Humanidade.
Camilo – Revista Reformador – Janeiro/2002
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