sábado, 15 de fevereiro de 2020
V Congresso Espírita Brasileiro
Vem aí o 5º Congresso Espírita Brasileiro.
Saiba mais detalhes sobre a Edição Centro, que acontecerá em Belo Horizonte/MG, dos dias 01 a 03 de maio de 2020:
Hospitalidade
“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela,
alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.” – Paulo. (Hebreus, 13:2)
É provável que nem sempre disponhas dos recursos necessários
à hospedagem de companheiros da casa.
Obstáculos e vínculos domésticos, em muitas ocasiões,
determinam impedimentos.
Se a parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da
gentileza, não é justo violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em
nome do Evangelho que te recomenda servi-los.
Nada razoável empilhar amigos, em espaço irrisório,
impondo-lhe constrangimentos, à conta do bem-querer.
Todos nós, porém, conseguimos descerrar as portas da alma e
oferecer acolhimento moral.
Nem todos os desabrigados se classificam entre os que
jornadeiam sem teto.
Aqui e ali, surpreendemos os que vagueiam, deserdados do
apoio e convivência...
Observa e tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao
entendimento.
Dá-lhes uma frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto
de amizade, um momento de atenção.
Às vezes, aquele que hoje se reergue com a tua migalha de
amor é quem te vai solucionar as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos.
Não te digas inútil, nem te afirmes incapaz.
Ninguém existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o
agasalho da simpatia pelos fios do coração.
Emmanuel / Chico Xavier –
Livro: Palavras de Vida Eterna
Não só
“E peço isto: que a vossa caridade
abunde mais e mais em ciência e em todo o conhecimento.” Paulo (Filipenses,
1:9)
A caridade é, invariavelmente, sublime nas menores
manifestações, todavia, inúmeras pessoas muitas vezes procuram limitá-la, ocultando-lhe
o espírito divino.
Muitos aprendizes creem que praticá-la é apenas oferecer
dádivas materiais aos necessitados de pão e teto.
Caridade, porém, representa muito mais que isso para os
verdadeiros discípulos do Evangelho.
Em sua carta aos filipenses, oferece Paulo valiosa
assertiva, com referência ao assunto.
Indispensável é que a caridade do cristão fiel abunde em
conhecimento elevado.
Certo benfeitor distribuirá muito pão, mas se permanece
deliberadamente nas sombras da ignorância, do sectarismo ou da autoadmiração não
estará faltando com o dever de assistência caridosa a si mesmo?
Espalhar o bem não é somente transmitir facilidades de
natureza material.
Muitas máquinas, nos tempos modernos, distribuem energia e
poder, automaticamente.
Caridade essencial é intensificar o bem, sob todas as formas
respeitáveis, sem olvidarmos o imperativo de autossublimação para que outros se
renovem para a vida superior, compreendendo que é indispensável conjugar, no
mesmo ritmo, os verbos dar e saber.
Muitos crentes preferem apenas dar e outros se circunscrevem
simplesmente em saber; as atividades de todos os benfeitores dessa espécie são úteis,
mas incompletas.
Ambas as classes podem sofrer presunção venenosa.
Bondade e conhecimento, pão e luz, amparo e iluminação,
sentimento e consciência são arcos divinos que integram os círculos perfeitos
da caridade.
Não só receber e dar, mas também ensinar e aprender.
Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 116
A obra do Evangelho

Muitos daqueles que se entregam atualmente aos postulados
científicos do Espiritismo condenam os estudiosos das ilações de ordem moral e
religiosa, às quais a Doutrina inevitavelmente conduz com as suas expressões
fenomênicas, demonstrando as realidades espirituais.
Mesmo aqui no Brasil,
onde Ismael fixou as bases luminosas do seu programa, observam-se movimentos
sub-reptícios tendentes a nulificar a ação do Evangelho, eliminando as feições
religiosas e consoladoras da Doutrina.
Que se crie uma
ciência nova sobre a argamassa dos fenômenos espíritas, que se amplie a
metapsíquica, com os seus compêndios de complicada terminologia é natural; mas
que se olvide que o moderno Espiritismo tem de ser a confirmação do
Cristianismo, em sua primitiva pureza, restaurando as forças coletivas para a
prática do bem, é inadmissível.
As ciências terrenas
têm um valor sobremaneira relativo diante das leis transcendentes que regem o
mecanismo dos destinos. O homem físico tem atingido a cumeadas evolutivas, mas
o homem moral se ressente de graves lacunas e grandes defeitos. Para o
primeiro, a Terra está cheia de novas comodidades e de eficazes tratamentos.
Para o segundo, porém, só existe um caminho de progresso - o do instituto
cristão.
Na compreensão exata
do Evangelho está hoje guardada a solução de todas as crises que assoberbam os
humanos. O critério de civilização ou de cultura, sob o ponto de vista mundano,
não resolve os sérios enigmas que preocupam a mentalidade geral, porquanto,
moralmente falando, o homem está cheio de necessidades. A mensagem do Cristo,
ainda hoje, é obscura e desconhecida no ambiente de quase todas as
nacionalidades, não obstante as igrejas de todos os matizes, isoladas dos verdadeiros
característicos do Cristianismo. Muitos povos esperam ainda a palavra do Mestre
para que aproximem as suas leis do Código da Fraternidade e do Amor.
No domínio das coisas
espirituais, o homem ainda oscila entre a civilização e a barbaria. Daí se
infere a necessidade de se esclarecer o entendimento humano no que se refere
aos seus deveres divinos.
Todos os programas
dos ideais espiritualistas têm de se basear na melhoria do homem. O Espiritismo
terá de reviver o Cristianismo ou terá de perecer; as suas questões científicas
são acessórios necessários à sua evolução como doutrina, mas não significam a
sua vitalidade essencial. Os que malsinam a obra evangélica, taxando-a de
inútil e descabida, não apreenderam as grandes verdades da Vida, despidos do
senso das realidades atuais.
É necessário que os
espíritas se convençam de que toda a obra doutrinária, sem o concurso da parte
moral do Espiritismo, passará como meteoro. Se nas vossas atividades
consuetudinárias tendes visto fracassarem inúmeras edificações rotuladas com a
nossa fé consoladora, semelhantes desastres são o fruto de injustificáveis
irreflexões. Antes de criar os espíritas conscientes dos seus deveres de
fraternidade, de humildade e de amor, tendes levantado as obras espíritas, vazias
das consciências esclarecidas, inaptas a orientá-las no labirinto das
atividades modernas. Criar instituições
sem afinar as mentes que as nortearão nos ambientes da coletividade, de acordo
com os seus objetivos sagrados, é meio caminho andado para a sua própria
falência.
Convencei-vos de que
a atualidade necessita do esforço comum de todos à sombra da bandeira da
tolerância e da unificação para que se dissemine a lição do Evangelho em todo o
planeta. Antes dos cérebros, faz-se
mister iluminar-se os corações. O Espiritismo marchará com o Cristo ou se
desviará de suas finalidades sagradas. Ou os homens realizam o Evangelho ou a
sua civilização terá de desaparecer.
Francisco Leite de Bittencourt Sampaio / Chico Xavier, em
24-3-1936 – Revista Reformador - março /1976
sábado, 8 de fevereiro de 2020
Em torno da Regra Áurea
Quanto mais se adianta o progresso, mais intensamente se percebe que a vida é um condomínio.
Partilhamos, em regime de obrigatoriedade, o ar ambiente e a luz solar que nunca estiveram sob nosso controle. E, em nos referindo aos bens que retemos na Terra, quando na condição de Espíritos encarnados, à medida que solucionamos as grandes questões de interesse coletivo, quais as da justiça, da economia, do trabalho, da provisão ou moradia, mais impelidos nos reconhecemos a observar o direito dos outros.
Seja num edifício de apartamentos ou numa fila de compras, as nossas conveniências estão sujeitas à tranquilidade dos vizinhos.
Numa oficina, quanto mais importante se mostre, a produção apenas surge no rendimento preciso se mantida na forma da música orquestral, atribuindo-se a cada instrumento a responsabilidade que lhe compete.
Civilização e cultura baseiam-se no espírito de equipe, com a interdependência de permeio.
Princípios idênticos prevalecem no reino da alma, convocando-nos o livre-arbítrio ao levantamento da segurança e da felicidade de todos aqueles que nos comungam a experiência.
Sem nenhuma pretensão de natureza política, a Doutrina Espírita funciona, atualmente, no campo religioso da Humanidade, por mecanismo providencial de alertamento, induzindo-nos ao concurso natural e espontâneo na edificação do bem comum.
Por séculos e séculos, conservamos no mundo ignorância e carência, guerra e criminalidade, em nome da Vontade de Deus; entretanto, o Espiritismo, restaurando a mensagem do Cristianismo, que veio estabelecer a fraternidade entre os homens, pergunta a cada um de nós se estaríamos realmente certos de viver sob a Vontade de Deus, se formássemos entre as vítimas da penúria e das trevas de espírito.
Usemos todas as nossas possibilidades, sejam elas recursos ou aptidões, na construção dos tempos novos.
Solidariedade e cooperação, entendimento e concórdia, amor a deslocar-se da teoria para erguer-se na vida prática.
A regra áurea, para complementar-se devidamente, não se restringe à estrutura negativa, “não faças a outrem aquilo que não desejas”, e sim exige plena observância da forma positiva em que se expressa: “é preciso fazer aos outros tudo aquilo que desejamos nos seja feito”.
Emmanuel / André Luiz – Chico Xavier / Waldo Vieira – Livro: Estude e Viva
Armai-vos
“Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.” Paulo (Efésios, 6:13)
O movimento da fé não proporciona consolações tão somente.
Buscar-lhe as fontes sublimes para retirar apenas conforto, seria proceder à maneira das crianças que nada enxergam senão guloseimas.
É indispensável tomar as armaduras de Deus nas casas consagradas ao labor divino.
Ilógico aproximar-se o filho adulto da presença paterna com a exclusiva preocupação de receber carinho. A mente juvenil necessita aceitar a educação construtiva que lhe é oferecida, revestindo-se de poderes benéficos, na ação incessante do bem, a fim de que os progenitores se sintam correspondidos na sua heroica dedicação.
A sede de ternura palpita em todos os seres, contudo, não se deve olvidar o trabalho que enrijece as energias comuns, a responsabilidade que define a posição justa e o esforço próprio que enobrece o caminho.
Em todos os templos do pensamento religioso elevado, o Pai está oferecendo armaduras aos seus filhos.
Os crentes, num impulso louvável, podem entregar-se naturalmente às melhores expansões afetivas, mas não se esqueçam de que o Senhor lhes oferece instrumentos espirituais para a fortaleza de que necessitam, dentro da luta redentora; somente de posse de semelhantes armaduras pode a alma resistir, nos maus dias da experiência terrestre, sustentando a serenidade própria, nos instantes dolorosos e guardando-se na couraça da firmeza de Deus.
Livro: Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 115
Os Messias do Espiritismo
4. – Eis uma questão que se repete em toda parte: o Messias anunciado é a pessoa mesma do Cristo?
Ao lado de Deus estão numerosos Espíritos chegados ao topo da escala dos Espíritos puros, que mereceram ser iniciados em seus desígnios, para dirigirem a sua execução. Deus escolheu dentre eles seus enviados superiores, encarregados de missões especiais. Podeis chamá-los Cristos: é a mesma escola; são as mesmas ideias modificadas conforme os tempos.
Não fiqueis, pois, admirados de todas as comunicações que vos anunciam a vinda de um Espírito poderoso sob o nome do Cristo; é o pensamento de Deus revelado numa certa época, e que é transmitido pelo grupo dos Espíritos superiores que se acercam de Deus e recebe as suas emanações para presidir o futuro dos mundos que gravitam no espaço.
O que morreu na cruz tinha uma missão a cumprir, e essa missão se renova hoje por outros Espíritos desse grupo divino, que vêm, eu vo-lo repito, presidir aos destinos de vosso mundo.
Se o Messias de que falam essas comunicações não é a personalidade de Jesus, é o mesmo pensamento. É aquele que Jesus anunciou, quando disse: “Eu vos enviarei o Espírito de Verdade, que deve restabelecer todas as coisas”, isto é, reconduzir os homens à sã interpretação de seus ensinamentos, porque ele previa que os homens se desviariam do caminho que lhes havia traçado.
Aliás, era preciso completar o que então não lhes havia dito, porque não teria sido compreendido. Eis por que uma multidão de Espíritos de todas as ordens, sob a direção do Espírito de Verdade, veio a todas as partes do mundo e a todos os povos, revelar as leis do mundo espiritual, cujo ensino Jesus havia adiado, e lançar, pelo Espiritismo, os fundamentos da nova ordem social.
Quando todas as bases estiverem postas, então virá o Messias, que deve coroar o edifício e presidir à reorganização, auxiliado pelos elementos que tiverem sido preparados.
Mas não creiais que esse Messias esteja só; haverá muitos que abraçarão, pela posição que cada um ocupará no mundo, as grandes partes da ordem social: a política, a religião, a legislação, a fim de as fazer concordar com o mesmo objetivo.
Além dos Messias principais, Espíritos de escol surgirão em todas as partes e que, como lugar-tenentes animados da mesma fé e do mesmo desejo, agirão de comum acordo, sob o impulso do pensamento superior.
É assim que, pouco a pouco, se estabelecerá a harmonia do conjunto; mas é preciso, primeiramente, que se realizem certos acontecimentos.
Lacordaire – Revista Espírita - fevereiro/1868
sábado, 1 de fevereiro de 2020
Reflexão para estudantes e colaboradores
Estudantes e colaboradores do Centro Espírita Joseph Gleber, vamos nos motivar para os estudos e tarefas refletindo sobre união e unificação?
Compreensão, paciência, amor, fraternidade, união... itens indispensáveis à boa convivência.
Com quem nos exija a jornada de mil passos, caminhemos mais dois mil.
Compreensão, paciência, amor, fraternidade, união... itens indispensáveis à boa convivência.
Com quem nos exija a jornada de mil passos, caminhemos mais dois mil.
Assinar:
Postagens (Atom)