terça-feira, 7 de março de 2023
sábado, 4 de março de 2023
Mais Luz - Edição 620 - 05/03/2023
Confira conosco:
https://mailchi.mp/c1b90d1badec/especialmente-mulher
Especialmente à mulher – Emmanuel
Ante o Evangelho: A beneficência
Mensagem da Semana: Capacete da
Esperança – Fonte Viva 94
Poema: Às filhas da Terra - Bittencourt
Sampaio
Prece: Auta de Souza
Além de notícias de atividades,
palestras, campanhas e muito mais...
Especialmente à mulher
Homem e mulher
guardam idênticos direitos perante as Leis da Vida.
E ambos,
análogas características de imortalidade; nos dois, os mesmos atributos do
Espírito eterno.
Entretanto, a
Sabedoria da Criação entregou à mulher as chaves da vida. Com ela, a repetição
do berço, nos prodígios do renascimento.
O homem
dominará a natureza, erguerá impérios, influenciará povos ou marcará época; no
entanto, a humanização de tudo isso pertence à mulher que o embala nos vínculos
de sua própria renovação.
Por muito
poderosos hajam sido os conquistadores da Terra, no passado e no presente, e
por mais cultos os filósofos que traçam as diretrizes da cultura humana, de
nenhum deles a vida suprimiu a necessidade das entranhas femininas para que se
lhes gerasse a existência; e ainda agora, quando a ciência do mundo se dispõe a
intervir nos processos da reencarnação, procurando nova nidação dos recursos
genéticos, a favor da gestação em proveta criadora, nenhum sistema de
sublimação espiritual pode substituir a assistência materna, no trabalho do
renascimento físico, porque unicamente o amor é a luz da civilização,
conduzindo-a para a integração com Deus.
Se te
encontras na experiência feminina, ante os impositivos da evolução, é natural
te compreendas, no mesmo nível do homem relativamente à cultura e à
inteligência, com a mesma segurança de competência. Mas para a demonstração
disso, não busques os pontos de vivência em que a maioria dos homens falhou
tantas vezes.
Para te
mostrares tão eficiente quanto os melhores companheiros da Terra, não é
necessário desças aos precipícios a que tantos se arrojaram na própria
imprevidência.
Recorda que
podes ombrear com todos eles em matéria de trabalho e habilitação, entendimento
e responsabilidade, mas é preciso pensar que Deus não confiou aos homens os
dons que te concedeu na perpetuação da vida e no sustento do amor.
quarta-feira, 1 de março de 2023
Campanha Abel Gomes - BAES
A Aliança
Municipal Espírita (AME) de Teófilo Otoni recebeu da Associação Brasileira de
Espíritas Esperantistas (BAES – Brazila Asocio de Esperanto-Spiritistoj) a
doação de obras espíritas traduzidas para o Esperanto tais como: Kristana
Agendo (Agenda Cristã), La Genezo (A Gênese), Kio estas Espiritismo? (O que é o
Espiritismo), entre outras obras de natureza didática, e informativos.
Trata-se da “Campanha
Abel Gomes”, desenvolvida pela Associação e que visa introduzir livros
espíritas em Esperanto, principalmente em bibliotecas de casas espíritas que
não os possuem.
A AME de
Teófilo Otoni, na pessoa de seu vice-presidente Políbio Matos, recebe com muito
carinho a doação e agradece à BAES, comprometendo-se a estruturar a área de
Esperanto na cidade.
“Sim, o Esperanto é lição de
fraternidade. Aprendamo-la, para sondar, na Terra, o pensamento daqueles que
sofrem e trabalham noutros campos. Com muita propriedade digo: “aprendamo-la”,
porque somos também companheiros vossos que, havendo conquistado a expressão
universal do pensamento, vos desejamos o mesmo bem espiritual, de modo a
organizarmos, na Terra, os melhores movimentos de unificação.”
Emmanuel (trecho da mensagem publicada em:
Reformador, fevereiro de 1940).
Encontro dos trabalhadores e estudantes do C.E. Joseph Gleber
Nos caminhos
da vida, cada companheiro portador de expressão intelectual um pouco mais alta
converte-se naturalmente em voz imperiosa para os nossos ouvidos.
E cada pessoa
que segue à frente de nós abre portas ao nosso espírito.
Ainda que não
percebamos, várias pessoas nos abrem portas, cada dia, por meio da palavra
falada ou escrita, da ação ou do exemplo.
Muita vez,
perderemos longo tempo para retomar o caminho que nos é próprio.
Não nos
esqueçamos de que Jesus é a única porta de verdadeira libertação.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2023
Capacete da Esperança
“Tendo por capacete a esperança na salvação.” — Paulo. (1 Tessalonicenses, 5:8)
O capacete é a
defesa da cabeça em que a vida situa a sede de manifestação do pensamento e
Paulo não podia lembrar outro símbolo mais adequado à vestidura do cérebro
cristão, além do capacete da esperança na salvação.
Se o
sentimento, muitas vezes, está sujeito aos ataques da cólera violenta, o
raciocínio, em muitas ocasiões, sofre o assédio do desânimo, à frente da luta
pela vitória do bem, que não pode esmorecer em tempo algum.
Raios
anestesiantes são desfechados sobre o ânimo dos aprendizes por todas as forças
contrárias ao Evangelho salvador.
A exigência de
todos e a indiferença de muitos procuram cristalizar a energia do discípulo,
dispersando-lhe os impulsos nobres ou neutralizando-lhe os ideais de renovação.
Contudo, é
imprescindível esperar sempre o desenvolvimento dos princípios latentes do bem,
ainda mesmo quando o mal transitório estenda raízes em todas as direções.
É necessário
esperar o fortalecimento do fraco, à maneira do lavrador que não perde a
confiança nos grelos tenros; aguardar a alegria e a coragem dos tristes, com a
mesma expectativa do floricultor que conta com revelações de perfume e beleza
no jardim cheio de ramos nus.
É imperioso
reconhecer, todavia, que a serenidade do cristão nunca representa atitude
inoperante, por agir e melhorar continuadamente pessoas, coisas e situações, em
todas as particularidades do caminho.
Por isso
mesmo, talvez, o apóstolo não se refere à touca protetora.
Chapéu, quase
sempre, indica passeio, descanso, lazer, quando não defina convenção no traje
exterior, de acordo com a moda estabelecida.
Capacete,
porém, é indumentária de luta, esforço, defensiva.
E o discípulo
de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de muito tempo
para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o
próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante.
Resguardemos,
pois, o nosso pensamento com o capacete da esperança fiel e prossigamos para a
vitória suprema do bem.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 94
sábado, 25 de fevereiro de 2023
Mais Luz - Edição 619 - 26/02/2023
Venha ler e refletir conosco:
https://mailchi.mp/48c64f171ccb/a-conscincia-o-sentido-ntimo
A
consciência – O sentido íntimo – Léon Denis
Ante
o Evangelho: Verdadeira pureza. Mãos não
lavadas
Altar
íntimo – Fonte Viva 93
Poema:
“Themis divina” – F. Xavier
Oração:
Petição do aprendiz – Bezerra de Menezes
COEZMUC 2023
Aconteceu
no último feriado de carnaval (18 a 22/02/2023) mais uma edição da
Confraternização Espírita da Zona do Mucuri – COEZMUC.
Este
ano o tema foi Conflitos Existenciais, baseado na extraordinária obra de Joanna
de Ângelis.
Foram
dias de muito estudo, reflexão, oração e integração entre os participantes.
Assuntos
como fugas psicológicas e vazio existencial; medo; culpa e ressentimento; ansiedade;
coragem; imortalidade e amor; foram abordados de maneira brilhante pelas
equipes de estudos, artes, maternagem e integração.
Os
temas são escolhidos pelos confraternistas quando da inscrição para o evento,
pela sugestão da maioria.
Em
2024 será: No caminho da regeneração.
Este
é um encontro realizado sob regime de imersão (não pode sair do local) e destinado às
famílias espíritas da cidade e da região, conforme regulamento.
Atualmente
está sob a organização da Aliança Municipal Espírita de Teófilo Otoni – AME/TO.
Confira
no vídeo alguns momentos bem como a chamada para o próximo evento.
A consciência – O sentido íntimo
A alma é, como nos demonstraram os ensinos
precedentes, uma emanação, uma partícula do Absoluto. Suas vidas têm por objetivo
a manifestação cada vez mais grandiosa do que nela há de divino, o aumento do
domínio que está destinado a exercer dentro e fora de si, por meio de seus
sentidos e energias latentes.
Pode-se alcançar esse resultado por processos
diferentes, pela Ciência ou pela meditação, pelo trabalho ou pelo exercício moral.
O melhor processo consiste em utilizar todos esses modos de aplicação, em
completá-los uns pelos outros; o mais eficaz, porém, de todos, é o exame
íntimo, a introspecção.
Acrescentemos o desapego das coisas materiais, a firme
vontade de melhorar a nossa união com Deus em espírito e verdade, e veremos que
toda religião verdadeira, toda filosofia profunda aí vai buscar sua origem e
nessas fórmulas se resume. O resto, doutrinas culturais, ritos e práticas não
são mais do que o vestuário externo que encobre, aos olhos das turbas, a alma
das religiões.
Victor Hugo escrevia no Post scriptum de ma vie:
“É dentro de nós que devemos olhar o exterior... Inclinando-nos sobre esse poço,
o nosso espírito, avistamos, a uma distância de abismo, em estreito círculo, o
mundo imenso.”
Dizia também Emerson: “A alma é superior ao que se
pode saber dela e mais sábia do que qualquer uma de suas obras”.
As profundezas da alma ligam-na à grande Alma
universal e eterna, de que ela é uma como vibração. Essa origem e essa participação
da natureza divina explicam as necessidades irresistíveis do Espírito em
evolução adiantada: necessidade de infinito, de justiça, de luz; necessidade de
sondar todos os mistérios, de estancar a sede nos mananciais vivos e
inexauríveis cuja existência ele pressente, mas que não consegue descobrir no plano
de suas vidas terrestres.
Daí provêm nossas mais altas aspirações, nosso desejo
de saber, jamais satisfeito, nosso sentimento do belo e do bem; daí os clarões
repentinos que iluminam de tempos em tempos as trevas da existência e os
pressentimentos, a previsão do futuro, relâmpagos fugitivos no abismo do tempo,
que luzem às vezes para certas inteligências.
Sob a superfície do “eu”, superfície agitada pelos
desejos, esperanças e temores, está o santuário que encerra a consciência integral,
calma, pacífica, serena, o princípio da sabedoria e da razão, de que a maior
parte dos homens só tem conhecimento por surdas impulsões ou vagos reflexos
entrevistos.
Todo o segredo da felicidade, da perfeição, está na identificação,
na fusão em nós desses dois planos ou focos psíquicos; a causa de todos os
nossos males, de todas as nossas misérias morais está na sua oposição.
Na Crítica da Razão Pura, o grande filósofo
Emmanuel Kant demonstrou que a razão humana, isto é, a razão superficial de que
falamos, por si mesma nada podia perceber, nada provar do que respeita às
realidades do mundo transcendental, às origens da vida, ao espírito, à alma, a
Deus.
Dessa argumentação infere-se, lógica e
necessariamente, a consequência de que existe em nós um princípio, uma razão
mais profunda que, por meio da revelação interior, nos inicia nas verdades e
leis do mundo espiritual.
William James faz a mesma afirmação, nestes termos: “O
“eu” consciente faz um só com um “eu” maior, do qual lhe vem o resgate”.
E, mais adiante:
“Os prolongamentos do “eu” consciente dilatam-se muito além do mundo da
sensação e da razão, em certa região que se pode chamar mística ou
sobrenatural. Quando nossas tendências para o ideal têm sua origem nessa região
– é o caso da maior parte delas, porque somos possuídos por elas de maneira que
não podemos perceber – ali temos raízes mais profundas do que no mundo visível,
pois nossas mais altas aspirações são centro da nossa personalidade. Mas, esse mundo
invisível não é somente ideal, produz efeitos no mundo visível. Pela comunhão
com o invisível, o “eu” finito transforma-se; tornamo-nos homens novos e nossa regeneração,
modificando nosso proceder, repercute no mundo material. Como, pois, recusar o
nome de realidade ao que produz efeitos no seio de uma outra realidade? Com que
direito diriam os filósofos que não é real o mundo invisível?” (...)