Homem e mulher
guardam idênticos direitos perante as Leis da Vida.
E ambos,
análogas características de imortalidade; nos dois, os mesmos atributos do
Espírito eterno.
Entretanto, a
Sabedoria da Criação entregou à mulher as chaves da vida. Com ela, a repetição
do berço, nos prodígios do renascimento.
O homem
dominará a natureza, erguerá impérios, influenciará povos ou marcará época; no
entanto, a humanização de tudo isso pertence à mulher que o embala nos vínculos
de sua própria renovação.
Por muito
poderosos hajam sido os conquistadores da Terra, no passado e no presente, e
por mais cultos os filósofos que traçam as diretrizes da cultura humana, de
nenhum deles a vida suprimiu a necessidade das entranhas femininas para que se
lhes gerasse a existência; e ainda agora, quando a ciência do mundo se dispõe a
intervir nos processos da reencarnação, procurando nova nidação dos recursos
genéticos, a favor da gestação em proveta criadora, nenhum sistema de
sublimação espiritual pode substituir a assistência materna, no trabalho do
renascimento físico, porque unicamente o amor é a luz da civilização,
conduzindo-a para a integração com Deus.
Se te
encontras na experiência feminina, ante os impositivos da evolução, é natural
te compreendas, no mesmo nível do homem relativamente à cultura e à
inteligência, com a mesma segurança de competência. Mas para a demonstração
disso, não busques os pontos de vivência em que a maioria dos homens falhou
tantas vezes.
Para te
mostrares tão eficiente quanto os melhores companheiros da Terra, não é
necessário desças aos precipícios a que tantos se arrojaram na própria
imprevidência.
Recorda que
podes ombrear com todos eles em matéria de trabalho e habilitação, entendimento
e responsabilidade, mas é preciso pensar que Deus não confiou aos homens os
dons que te concedeu na perpetuação da vida e no sustento do amor.
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