terça-feira, 4 de julho de 2023
segunda-feira, 3 de julho de 2023
Que farei?
“Que farei?” — Paulo. (Atos, 22:10)
Milhares de
companheiros aproximam-se do Evangelho para o culto inveterado ao comodismo.
Como
dominarei? — Interrogam alguns.
Como
descansarei? — Indagam outros.
E os rogos se
multiplicam, estranhos, reprováveis, incompreensíveis…
Há quem peça
reconforto barato na carne, quem reclame afeições indébitas, quem suspire por
negócios inconfessáveis e quem exija recursos para dificultar o serviço da paz
e do bem.
A pergunta do
apóstolo Paulo, no justo momento em que se vê agraciado pela Presença Divina, é
padrão para todos os aprendizes e seguidores da Boa Nova.
O grande
trabalhador da Revelação não pede transferência da Terra para o Céu e nem
descamba para sugestões de favoritismo ao seu círculo pessoal. Não roga isenção
de responsabilidade, nem foge ao dever da luta.
— Que farei? —
Disse a Jesus, compreendendo o impositivo do esforço que lhe cabia.
E o Mestre
determina que o companheiro se levante para a sementeira de luz e de amor,
através do próprio sacrifício.
Se foste
chamado à fé, não recorras ao Divino Orientador suplicando privilégios e
benefícios que justifiquem tua permanência na estagnação espiritual.
Procuremos com
o Senhor o serviço que a sua Infinita Bondade nos reserva e caminharemos,
vitoriosos, para a sublime renovação.
sábado, 1 de julho de 2023
Mais Luz - Edição 637 - 02/07/2023
Confira no Mais Luz desta semana:
https://mailchi.mp/e934779c1447/unificao
Unificação – Bezerra de Menezes
Ante o Evangelho: Os obreiros do
Senhor
Mensagem da semana: Fortaleçamo-nos
– Fonte Viva, cap. 111
Poema: União – Amaral Ornellas
Oração: Prece dos obreiros - José
Silvério Horta
Examinando o Livro da Esperança: Beneficência
e justiça – cap.30
sexta-feira, 30 de junho de 2023
Unificação
O serviço da
unificação em nossas fileiras é urgente mas não apressado. Uma afirmativa
parece destruir a outra. Mas não é assim. É urgente porque define objetivo a
que devemos todos visar; mas não apressado, porquanto não nos compete violentar
consciência alguma.
Mantenhamos o
propósito de irmanar, aproximar, confraternizar e compreender, e, se possível,
estabeleçamos em cada lugar, onde o nome do Espiritismo apareça por legenda de
luz, um grupo de estudo, ainda que reduzido, da Obra Kardequiana, à luz do
Cristo de Deus.
Nós que nos
empenhamos carinhosamente a todos os tipos de realização respeitável que os
nossos princípios nos oferecem, não podemos esquecer o trabalho do raciocínio
claro para que a vida se nos povoe de estradas menos sombrias. Comparemos a
nossa Doutrina Redentora a uma cidade metropolitana, com todas as exigências de
conforto e progresso, paz e ordem. Indispensável a diligência no pão e no
vestuário, na moradia e na defesa de todos; entretanto, não se pode olvidar o
problema da luz. A luz foi sempre uma preocupação do homem, desde a hora da
furna primeira. Antes de tudo, o fogo obtido por atrito, a lareira doméstica, a
tocha, os lumes vinculados às resinas, a candeia e, nos tempos modernos, a
força elétrica transformada em clarão.
A Doutrina
Espírita possui os seus aspectos essenciais em configuração tríplice. Que
ninguém seja cerceado em seus anseios de construção e produção. Quem se afeiçoe
à ciência que a cultive em sua dignidade, quem se devote à filosofia que lhe
engrandeça os postulados e quem se consagre à religião que lhe divinize as
aspirações, mas que a base kardequiana permaneça em tudo e todos, para que não
venhamos a perder o equilíbrio sobre os alicerces em que se nos levanta a
organização.
Nenhuma
hostilidade recíproca, nenhum desapreço a quem quer que seja. Acontece, porém,
que temos necessidade de preservar os fundamentos espíritas, honrá-los e
sublimá-los, senão acabaremos estranhos uns aos outros, ou então cadaverizados
em arregimentações que nos mutilarão os melhores anseios, convertendo-nos o
movimento de libertação numa seita estanque, encarcerada em novas
interpretações e teologias, que nos acomodariam nas conveniências do plano
inferior e nos afastariam da Verdade.
Allan Kardec,
nos estudos, nas cogitações, nas atividades, nas obras, a fim de que a nossa fé
não faça hipnose, pela qual o domínio da sombra se estabelece sobre as mentes
mais fracas, acorrentando-as a séculos de ilusão e sofrimento.
Libertação da
palavra divina é desentranhar o ensinamento do Cristo de todos os cárceres a
que foi algemado e, na atualidade, sem querer qualquer privilégio para nós,
apenas o Espiritismo retém bastante força moral para se não prender a
interesses subalternos e efetuar a recuperação da luz que se derrama do verbo
cristalino do Mestre, dessedentando e orientando as almas.
Seja Allan
Kardec, não apenas crido ou sentido, apregoado ou manifestado, a nossa
bandeira, mas suficientemente vivido, sofrido, chorado e realizado em nossas
próprias vidas. Sem essa base é difícil forjar o caráter espírita-cristão que o
mundo conturbado espera de nós pela unificação.
Ensinar, mas
fazer; crer, mas estudar; aconselhar, mas exemplificar; reunir, mas alimentar.
Falamos em
provações e sofrimentos, mas não dispomos de outros veículos para assegurar a
vitória da verdade e do amor sobre a Terra. Ninguém edifica sem amor, ninguém
ama sem lágrimas.
Somente aqui,
na vida espiritual, vim aprender que a cruz do Cristo era uma estaca que Ele, o
Mestre, fincava no chão para levantar o mundo novo. E para dizer-nos em todos
os tempos que nada se faz de útil e bom sem sacrifícios, morreu nela. Espezinhado,
batido, enterrou-a no solo, revelando-nos que esse é o nosso caminho — o
caminho de quem constrói para Cima, de quem mira os continentes do Alto.
É
indispensável manter o Espiritismo, qual foi entregue pelos Mensageiros Divinos
a Allan Kardec, sem compromissos políticos, sem profissionalismo religioso, sem
personalismos deprimentes, sem pruridos de conquista a poderes terrestres
transitórios.
Respeito a
todas as criaturas, apreço a todas as autoridades, devotamento ao bem comum e
instrução do povo, em todas as direções, sobre as verdades do espírito,
imutáveis, eternas.
Nada que
lembre castas, discriminações, evidências individuais injustificáveis,
privilégios, imunidades, propriedades.
Amor de Jesus
sobre todos, verdade de Kardec para todos.
Em cada
templo, o mais forte deve ser escudo para o mais fraco, o mais esclarecido a
luz para o menos esclarecido, e sempre e sempre seja o sofredor o mais
protegido e o mais auxiliado, como entre os que menos sofram seja o maior
aquele que se fizer o servidor de todos, conforme a observação do Mentor
Divino.
Sigamos para
frente, buscando a inspiração do Senhor.
Bezerra de Menezes
(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido
Xavier, em reunião da Comunhão Espírita Cristã, em 20-4-1963, em Uberaba, MG.)
(Reformador - dez/1975)
Beneficência e justiça - Examinando o Livro da Esperança
“E como vós
quereis que os homens vos façam, da mesma maneira lhes fazei vós também.” — Jesus
— Lucas, 6:31.
“Começai vós
por dar o exemplo: sede caridosos para com todos, indistintamente; esforçai-vos
por não atentar nos que vos olham com desdém e deixai a Deus o encargo de fazer
toda a justiça, a Deus que todos os dias, separa, no reino, o joio do trigo.” —
Cap. XI, 12.
Examinando a
beneficência, reflitamos na justiça que a vida nos preceitua ao senso de
relações.
Sem ela, é
possível que os melhores empreendimentos sofram a nódoa de velhas mentiras
cronificadas em nome da gentileza.
*
Atravessas
escabrosas necessidades materiais e, claro, te alegras, ante o auxílio
conveniente, mas se a cooperação chega marcada pelo manifesto desprezo dos que
te ajudam com displicência, como se desfizessem de um peso morto, estarias mais
contente se te deixassem a sós.
Caíste
moralmente, ansiando levantar, e rejubilas-te, diante do apoio que te surge ao
reerguimento, entretanto, se esse concurso aparece tisnado de violências, qual
se representasses um fardo de vergonha para os que te supõem reabilitar,
sentirias reconhecimento maior se te desconhecessem a luta.
Choras, nas
crises de provação que te fustigam a existência, e regozijas-te, quando os
amigos se dispõe a ouvir-te o coração faminto de solidariedade, mas se
pretendem consolar-te, repetindo apontamentos forçados, como se fosses para
eles um problema que são constrangidos a suportar, por questões de etiqueta,
mostrarias mais ampla gratidão, se te entregassem ao silêncio da própria dor.
A justiça
faz-nos sentir que o supérfluo de nossa casa é o necessário que falta ao
vizinho; que o irmão ignorante, tombado em erro, é alguém que nos pede os
braços e que a aflição alheia amanhã poderá ser nossa.
Beneficência,
por isso, assume o caráter de dever puro e simples.
*
Recomenda-nos
a regra áurea: “faze aos outros o que desejas te seja feito.”
A sentença
quer dizer que todos precisamos de apoio à luz da compreensão; de remédio que
se acompanhe de enfermagem e de conselho em bases de simpatia.
Em suma, todos
necessitamos de caridade uns para com os outros, nesse ou naquele ângulo do
caminho, mas é forçoso observar que se a beneficência nos traça a obrigação de
ajudar, ensina-nos a justiça como se deve fazer.
Emmanuel /
Chico Xavier – Livro da Esperança – Cap. 30
quinta-feira, 29 de junho de 2023
União
Unamo-nos,
irmãos, enquanto fulge o dia,
Guiando o
arado à frente, em plena primavera;
Pela
Fraternidade, a fé nobre e sincera
Edifica, entre
nós, o Reino da Harmonia.
O Espiritismo
é a luz que se eleva e anuncia
A Nova
Humanidade ao sol da Nova Era,
No Evangelho
de Amor, que salva e regenera
Para a
renovação da perpétua alegria.
De mãos dadas
ao Cristo, unidos venceremos
Na excelsa
direção dos Páramos Supremos
Onde a Vida
Imortal é fúlgido destino!…
O Céu espera
em nós, para a alegria do mundo,
Um rebanho
somente em trabalho fecundo,
Uma fé
soberana e um só Pastor Divino.
Amaral
Ornellas / Chico Xavier
Livro: Temas
da vida
quarta-feira, 28 de junho de 2023
Prece dos obreiros
Jesus!
Abençoa, por
acréscimo de misericórdia, o templo que nos deste à sementeira da fraternidade
e ao culto da oração.
Conserva-nos
no entendimento de teus princípios e auxilia-nos a procurar-Te, para que não
estejamos perdidos no labirinto de nós mesmos.
Condutor,
indica-nos o roteiro.
Justo dos
justos, endireita-nos os passos.
Benfeitor,
socorre-nos.
Orientador,
clareia-nos o caminho.
Mestre,
corrige-nos a lição.
Na alegria, sê
nosso equilíbrio.
No sofrimento,
sê nosso apoio.
Alimenta-nos o
coração nas fontes do teu amor, para que o nosso pensamento não seja simples
cálculo.
Inspira-nos a
palavra para que a nossa boca não fira.
Resguarda-nos
as mãos no trabalho construtivo, para que o mal não nos domine.
Induze-nos à
humildade, para que a nossa fé não seja vã.
Faze-nos
compreender, Senhor, acima de tudo, que esta casa pertence, primeiramente, aos
necessitados do corpo e do espírito, que nos concedeste como sendo a família de
nossos próprios irmãos.
Seja, assim, a
caridade o móvel de nossas decisões e a chave de nossa porta.
E ajuda-nos a
aceitar a Tua vontade, hoje e sempre.
Assim seja.
José Silvério Horta / Chico Xavier – Livro: Paz e libertação
terça-feira, 27 de junho de 2023
Fortaleçamo-nos
“Sede fortalecidos no Senhor.” — Paulo. (Efésios, 6:10)
Há muita gente
que se julga forte…
Nos recursos
financeiros, que surgem e fogem.
Na posse de
terras, que se transferem de dono.
Na beleza
física, que brilha e passa.
Nos parentes
importantes, que se transformam.
Na cultura da
inteligência que, muitas vezes, se engana.
Na
popularidade, que conduz à desilusão.
No poder
político, que o tempo desfaz.
No oásis de
felicidade exclusivista, que a tempestade destrói.
Sim, há muita
gente que supõe vencer hoje para acabar vencida amanhã.
Todavia,
somente a consciência edificada na fé, pelos deveres bem cumpridos à face das
Leis Eternas, consegue sustentar-se, invulnerável, sobre o domínio próprio.
Somente quem
sabe sacrificar-se por amor encontra a incorruptível segurança.
Fortaleçamo-nos,
pois, no Senhor e sigamos, de alma erguida, para a frente, na execução da
tarefa que o Divino Mestre nos confiou.
Emmanuel /
Chico Xavier – Livro: Fonte Viva – Cap. 111
sábado, 24 de junho de 2023
Mais Luz - Edição 636 - 25/06/2023
Confira no
Mais Luz desta semana:
https://mailchi.mp/a6d8e3999f24/oceano-de-pura-conscincia
“Oceano de
Pura Consciência” – Homenagem à Chico Xavier
Ante o
Evangelho: O mal e o remédio
Mensagem da
semana: Vigiemos e oremos – Fonte Viva cap. 110
Poema: Ora e
vigia – João de Deus
Oração por
auxílio – Meimei
Agenda espírita e mais!



