Confira conosco a edição de agosto/2024 do BEM - Boletim Eletrônico Mensal do CEJG: Ética Espírita e Ecologia: Um chamado à Responsabilidade Coletiva
Confira conosco a edição de agosto/2024 do BEM - Boletim Eletrônico Mensal do CEJG: Ética Espírita e Ecologia: Um chamado à Responsabilidade Coletiva
O
Espírito jamais retrocede na viagem da evolução.
No
entanto, muitas vezes, embora não perca na essência os tesouros adquiridos no
campo da inteligência, o viajor da imortalidade é compelido à paradas
necessárias ao justo refazimento, sempre que moralmente se envolva em
compromissos escusos perante a Justiça da Vida.
Semelhante
imperativo da regeneração, na senda do progresso, determina dificuldades e
inibições no plano da forma, em que somos habitualmente internados, para essa
ou aquela reparação no Plano Físico.
É
assim que o malfeitor genial, não obstante trazer consigo o acervo da própria
cultura devidamente arquivado, volta ao corpo enfermiço, quase sempre para
sanar na idiotia os desequilíbrios com que se fez o empreiteiro da
delinquência.
E é
ainda aí que todos nós, apesar de conservarmos intactos, adentro do cérebro e
do coração, os nossos valores íntimos, sem quebra de qualquer dos recursos que
possuímos, padecemos, na Terra, a incursão de moléstias difíceis tanto quanto o
domínio de circunstâncias constrangedoras a nos asfixiarem as melhores
aspirações, pagando, através do vaso físico atormentado, os erros
conscientemente cometidos no pretérito próximo ou remoto, perante a Lei de Amor
que nos governa os caminhos.
Lembremo-nos
de que o presidiário, por trás da grade que lhe desfigura o semblante, não
perde a riqueza da instrução ou do ideal, da sensibilidade ou da memória, não
obstante indicado à sentença que o segrega no resgate preciso.
E,
sabendo que cada um de nós é o arquiteto do próprio destino, saibamos
afeiçoar-nos ao serviço incessante do bem, porque todo bem é degrau de ascensão
para o Alto, arrebatando-nos do império da sombra para a bênção da luz.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Linha duzentos, cap. 8
“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que
se não veem, porque as que se veem são temporais e as que se não veem são
eternas.” — Paulo. (2 Coríntios, 4:18)
O monumento que nos deslumbra sofrerá insultos do
tempo, contudo, o ideal invisível que o inspirou brilha, eterno, na alma do
artista.
A Acrópole de Atenas, admirada por milhões de olhos,
vai desaparecendo, pouco a pouco, entretanto, a cultura grega que a produziu é
imortal na glória terrestre.
A cruz que o povo impôs ao Cristo era um instrumento
de tortura visto por todos, mas o Espírito do Senhor, que ninguém vê, é um sol
crescendo cada vez mais na passagem dos séculos.
Não te apegues demasiado à carne transitória.
Amanhã, a infância e a mocidade do corpo serão
madureza e velhice da forma.
A terra que hoje reténs será no futuro inevitavelmente
dividida. Adornos de que te orgulhas presentemente serão pó e cinza. O dinheiro
que agora te serve passará depois a mãos diferentes das tuas.
Usa aquilo que vês, para entesourar o que ainda não
podes ver.
Entre o berço e o túmulo, o homem detém o usufruto da
terra, com o fim de aperfeiçoar-se.
Não te agarres, pois, à enganosa casca dos seres e das
coisas. Aprendendo e lutando, trabalhando e servindo com humildade e paciência
na construção do bem, acumularás na tua alma as riquezas da vida eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 168
“Aquele que diz permanecer nele, deve também andar
como ele andou.” — João. (1 João, 2:6)
Há quem afirme viver com a bondade de Jesus e não
hesita em atirar-se contra os semelhantes, através da maledicência e da
crueldade.
Há quem assevere compreender o otimismo do Divino
Mestre e não vacila em concentrar-se nas sombras do pessimismo e do desespero.
Há quem proclame a fraternidade do Cristo,
incentivando a separação e a discórdia.
Há quem exalte o trabalho incessante do Senhor na
extensão do bem, acomodando-se na rede da preguiça e do comodismo.
Há quem louve a simplicidade do Eterno Amigo,
complicando todos os problemas da estrada.
Há quem glorifique a paciência do Sublime Instrutor,
agarrando-se ao pedregulho da agressividade e da intolerância.
Se nos confessamos aprendizes do Evangelho, observemos
os nossos próprios passos.
Lembremo-nos de que o nome de Jesus está empenhado em
nossas mãos.
Assim compreendendo, afeiçoemo-nos ao Modelo Divino.
Quando o apóstolo nos declara, — “aquele que diz
permanecer nele, deve também andar como ele andou”, — deseja naturalmente
dizer: — “quem se afirma seguidor de Jesus, decerto deverá imitar-lhe a
conduta, buscando viver na exemplificação em que o Mestre viveu”.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 167
Convulsões sociais e morais, alterações geológicas e
atmosféricas, desenvolvimento tecnológico acelerado1, são algumas
das características deste momento que vivenciamos hoje na Terra, e que por isso
mesmo, é marcado por transformações profundas nos aspectos espiritual,
social, ambiental e cultural. É a transição do mundo de expiações e provas para
o mundo de regeneração.
Por todo lado, dores se acumulam2, tirania
e insensatez, corrupção e paixões inferiores, volúpia pelo poder e
extravagâncias sem conta. As grandiosas realizações da cultura e da
civilização, da ciência e da tecnologia, parecem dar lugar às sombras espessas
da violência, da destruição, da ignorância e da falta de amor.
Inobstante, a sede de paz impele o ser humano a buscar
soluções para o estabelecimento do equilíbrio e do progresso no mundo. A
necessidade de se criar laços de compreensão e solidariedade se torna cada vez
mais premente.
Neste contexto, o Esperanto, uma língua construída no
plano espiritual com o objetivo de promover entendimento rápido nas regiões
espaciais vizinhas do Globo3, facilitando assim também a comunicação
entre pessoas de diferentes nacionalidades na Terra, surge como uma ferramenta
poderosa para aproximar culturas e promover o entendimento mútuo.
Em um mundo onde as barreiras linguísticas muitas
vezes contribuem para o distanciamento e a incompreensão entre os povos,
gerando desarmonias e conflitos, o Esperanto representa uma ponte para a
construção de um diálogo mais harmonioso e profundo. Por ser uma língua neutra,
que não carrega as bagagens históricas e políticas de outras línguas naturais,
o Esperanto se apresenta como um meio imparcial e inclusivo de comunicação.
O Movimento Espírita, revivescendo a mensagem do
Evangelho, abraçou o Esperanto, através de trabalhadores
valorosos, encarnados e desencarnados, que demonstraram a vontade de
prosseguir na implantação do ideal do “gênio da confraternização humana, que
conhecemos por Lázaro Luiz Zamenhof.”3
“[...] A trilogia abençoada, em forma de um
triângulo equilátero: EEE — Evangelho, Espiritismo e Esperanto — encerraria a
mensagem de Jesus, simples e inconfundível, a Doutrina dos Espíritos, profunda
e clara, e o idioma da fraternidade, para unir todos os seres humanos em uma
só́ família” [...].
Ismael Gomes Braga – Divaldo P. Franco – 08/10/1999
“[...] Sim, nesta hora o Esperanto é uma força
que atua para a união e a harmonia, com o facilitar que se estabeleça a permuta
dos valores universais do pensamento, em forma universalista. Sonho? Propaganda
só de palavras? Novo movimento para criar um interesse econômico? Todas essas
suposições poderão ser formuladas pelos espíritos desprevenidos; mas, somente
pelos desprevenidos, que aguardam a adesão geral, para comodamente expressarem
suas preferências. Os que, porém, buscam a luz da sinceridade para o exame de
todos os assuntos, saberão encontrar, no movimento esperantista, essa claridade
reveladora que, em realizações sagradas, desde agora, esclarecerá, mais tarde,
as ideias do mundo, fazendo ressaltar a nobreza dos seus princípios, orientados
por aquela fraternidade que nasce do pensamento divino de Jesus, para todas as
obras da evolução humana.
Sim, o Esperanto é lição de fraternidade.
Aprendamo-la, para sondar, na Terra, o pensamento daqueles que sofrem e
trabalham noutros campos. Com muita propriedade digo: “aprendamo-la”, porque
somos também companheiros vossos que, havendo conquistado a expressão universal
do pensamento, vos desejamos o mesmo bem espiritual, de modo a organizarmos, na
Terra, os melhores movimentos de unificação. [...]4
Emmanuel – Chico Xavier – A missão do Esperanto
Neste mês, em que o Esperanto comemora 137 anos
(26/07/1887 – data de lançamento do “Unua Libro”), queremos convidar
você leitor para conhecer mais sobre o idioma da fraternidade, que
representa um passo em direção à regeneração e à construção de uma comunidade
planetária mais unida e solidária.
Ana Paula Pose
(Artigo publicado no Boletim Eletrônico Mensal – BEM, do
Centro Espírita Joseph Gleber em 07.07/2024)
Contatos para saber mais:
E-mail UEM: esperantocofemg@uemmg.org.br
E-mail 12º CRE: esperanto.teofilootoni@12cre.org
Referências:
1 – Artigo: A humanidade regenerada, escrito por Marta
Antunes Moura – 06/06/2023 – Site FEB.
2 – Mensagem: A Missão do Esperanto no Terceiro
Milênio, ditada a Divaldo P. Franco na reunião mediúnica de 8 de setembro de
1999, no Centro Espirita Caminho da Redenção, em Salvador, BA, pelo Espírito
Ismael Gomes Braga.
3 – LORENZ, Francisco Valdomiro. O Esperanto como
revelação – Psicografia Francisco C. Xavier
4 – Mensagem: A missão do Esperanto, ditada a
Francisco C. Xavier pelo Espírito Emmanuel.
“Aquele que me segue não andará em trevas.” — Jesus.
(João, 8:12)
Há quem admire a glória do Cristo. Mas a admiração
pura e simples pode transformar-se em êxtase inoperante.
Há quem creia nas promessas do Senhor. Todavia, a
crença só por si pode gerar o fanatismo e a discórdia.
Há quem defenda a revelação de Jesus. Entretanto, a
defesa considerada isoladamente pode gerar o sectarismo e a cegueira.
Há quem confie no Divino Mestre. Contudo, a confiança
estagnada pode ser uma força inerte.
Há quem espere pelo Eterno Benfeitor. No entanto, a
expectativa sem trabalho pode ser ansiedade inútil.
Há quem louve o Salvador. Louvor exclusivo, porém,
pode coagular a adoração improdutiva.
A palavra do Enviado Celeste, entretanto, é clara e
incisiva: — “Aquele que me segue não andará em trevas.”
Se te afeiçoaste ao Evangelho não te situes por fora
do serviço cristão.
Procuremos o Senhor, seguindo-lhe os passos.
Somente assim estaremos com o Cristo, recebendo-lhe a
excelsa luz.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 166
Confira conosco a edição de julho/2024 do BEM - Boletim Eletrônico Mensal do CEJG:
https://mailchi.mp/2bdfc8ef7e1c/boletim-eletrnico-mensal-bem
“…O que duvida é semelhante à onda do mar, que é
levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.” — Tiago. (Tiago, 1:6)
Em teus atos de fé e esperança, não permitas que a
dúvida se interponha, como sombra, entre a tua necessidade e o poder do Senhor.
A força coagulante de teus pensamentos, nas
realizações que empreendes, procede de ti mesmo, das entranhas de tua alma,
porque somente aquele que confia consegue perseverar no levantamento dos
degraus que o conduzirão à altura que deseja atingir.
A dúvida, no plano externo, pode auxiliar a
experimentação, nesse ou naquele setor do progresso material, mas a hesitação
no mundo íntimo é o dissolvente de nossas melhores energias.
Quem duvida de si próprio, perturba o auxílio divino
em si mesmo.
Ninguém pode ajudar àquele que se desajuda.
Compreendendo o impositivo de confiança que deve
nortear-nos para a frente, insistamos no bem, procurando-o com todas as
possibilidades ao nosso alcance.
Abandonemos a pressa e olvidemos o desânimo.
Não importa que a nossa conquista surja triunfante
hoje ou amanhã. Vale trabalhar e fazer o melhor que pudermos, aqui e agora,
porque a vida se incumbe de trazer-nos aquilo que buscamos.
Avançar sem vacilações, amando, aprendendo e servindo
infatigavelmente, — eis a fórmula de caminhar com êxito, ao encontro de nossa
vitória. E, nessa peregrinação incansável, não nos esqueçamos de que a dúvida
será sempre o frio do derrotismo a inclinar-nos para a negação e para a morte.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Fonte Viva –
Lição 165