Venha cantar, declamar ou atuar apresentando a sua face artística 🎭
Será no dia 21 de setembro 🗓️, às 18h.
O mês de setembro é muito especial para os
trabalhadores do Centro Espírita Joseph Gleber 🤗.
🥰 É o mês do nosso aniversário 🎂.
Mais 1 ano de existência, mantendo as portas
abertas para variadas atividades em prol da formação do” Homem de bem.”
Nossas comemorações serão:
- 19/09 - Sexta-feira 20h
Palestra: “Apóstolos da Nova Era - Com Luiz Coimbra
- 20/09 - Sábado 15h
Seminário: Entusiasmo pela tarefa e espírito de equipe - Com Luiz Coimbra
- 21/09 - Domingo 18h
Sarau de Luzes
Será uma grande alegria receber vocês 🤗😃.
Nossa casa, há 71 anos,
Deitou a sua raiz.
Que o Céu nos abençoe
O Aniversário Feliz!
“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes,
inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o
vosso trabalho não é vão.” — Paulo (I Coríntios, 15:58)
Nas lutas do dia a dia, todos somos impelidos a várias
operações para avançar no caminho…
Sentimos.
Desejamos.
Pensamos.
Falamos.
Estudamos.
Aprendemos.
Conhecemos.
Ensinamos.
Analisamos.
Trabalhamos.
Entretanto, é preciso sentir a necessidade do bem de
todos para que saibamos desejar com acerto; desejar com acerto para pensar
honestamente; pensar honestamente para falar aproveitando; falar aproveitando
para estudar com clareza; estudar com clareza para aprender com entendimento; aprender
com entendimento para conhecer discernindo; conhecer discernindo para ensinar
com bondade; ensinar com bondade para
analisar com justiça e analisar com justiça para trabalhar em louvor do bem, porque,
em verdade, todos somos diariamente constrangidos à ação e pelo que fazemos é
que cada um de nós decide quanto ao próprio destino, criando para si mesmo a
inquietante descida à treva ou a sublime ascensão à luz.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 44
Cornélio Pires nasceu em Tietê, São Paulo, em
1884, e desencarnou em 1958, na capital paulista. De personalidade marcante,
destacou-se em todo o Brasil ao percorrer cidades do interior como humorista
caipira, aproximando-se do povo simples e valorizando a cultura popular.
Inicialmente, sonhava em seguir carreira na área da farmácia, mas, diante de um
insucesso em concurso, optou pelo jornalismo, atuando em veículos de prestígio
como O Comércio de São Paulo, O Estado de São Paulo e O Pirralho. Sua atuação
chamou a atenção de importantes escritores e jornalistas que exaltaram seu
talento, generosidade e dedicação à cultura nacional.
Em 1910, lançou Musa Caipira, obra amplamente
elogiada pela crítica, especialmente por seu valor literário e pela preservação
de expressões e costumes do Brasil interiorano. Escritores como Sílvio Romero
destacaram a originalidade, o humor e a espontaneidade presentes em seus
textos, que se tornaram documentos preciosos da linguagem popular. Cornélio foi
incentivado por intelectuais como Amadeu Amaral a se tornar divulgador do
folclore brasileiro, função que exerceu com grande paixão e reconhecimento.
No campo religioso, Cornélio buscou
inicialmente o Presbiterianismo, mas não se identificou com as interpretações
rígidas e a ideia de penas eternas. Durante suas viagens, presenciou fenômenos
mediúnicos que despertaram seu interesse pelo Espiritismo. Estudou obras de
Allan Kardec, Léon Denis e outras psicografadas por Chico Xavier, tornando-se
adepto da Doutrina Espírita. Dedicou-se ao estudo de fenômenos de efeitos
físicos e escreveu livros como Coisas do Outro Mundo e Onde estás, ó morte?,
demonstrando sua adesão firme ao Espiritismo e sua crença na fé raciocinada.
Ao longo da vida, Cornélio publicou uma vasta
bibliografia, reunindo poesias, contos, crônicas, peças teatrais e livros de
humor, sempre valorizando a linguagem caipira e a cultura popular. Fundou ainda
o "Teatro Ambulante Cornélio Pires", que percorreu diversas cidades
levando arte e alegria às populações locais. Pouco antes de sua desencarnação,
retornou a Tietê, onde criou a "Granja de Jesus", destinada ao amparo
de crianças desamparadas, embora não tenha visto sua conclusão.
Cornélio Pires deixou um legado profundo como
escritor, humorista, divulgador do folclore e espírita convicto. Sua vida foi
marcada pela defesa da simplicidade, do amor ao próximo e da difusão cultural e
espiritual. Para ele, o Espiritismo representava não apenas uma filosofia de fé
raciocinada, mas também um caminho de caridade e esclarecimento. Sua trajetória
permanece como exemplo de dedicação à cultura brasileira e à propagação da
mensagem espiritual.
Texto elaborado
com base na biografia constante do sítio da Federação Espírita Brasileira.
“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para
que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.” — Paulo (II Coríntios, 4:7)
Utilizando as faculdades mediúnicas de que foste
dotado, não olvides que funcionas à guisa de refletor, cujo material de
estrutura nada tem de comum com a luz que retrata.
O espelho, seja de metal ou de vidro, detém os raios
solares, sem comungar-lhes a natureza, e o fio simples transmite o remoinho
eletrônico, sem partilhar-lhe o poder.
Entretanto, se o espelho jaz limpo consegue reter a
bênção da claridade e se o fio obedece à inteligência que o norteia converte-se
em portador da energia.
Assim também a mediunidade, pela qual, sem maior
obstáculo, te eriges em mensagem de instrução e refazimento, esperança e
consolo. Através dela, recolhes o influxo da Esfera Superior sem
compartilhar-lhe a grandeza, mas se guardas contigo humildade e correção,
converter-te-ás no instrumento ao socorro moral de muitos.
Todavia, assim como, às vezes, o espelho se turva e o
fio se rompe, exigindo reajustamentos, também a força mediúnica em tua alma é
suscetível de rupturas diversas, reclamando trabalho restaurativo.
Não te afaças*, assim, ao desânimo ou à negação se
essa ou aquela dificuldade aparece na obra do intercâmbio.
O erro, no clima da sinceridade, é sempre lição.
Afervora-te no trabalho do bem e recolhe-te à
humildade do aprendiz atencioso e vigilante, gastando severidade contigo e
benevolência para com os outros, porque qualquer dom da Luz Divina na
obscuridade do ser humano, qual se expressa na conceituação apostólica, é um
“tesouro em vaso de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de
nós.”
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 43
* Afaças - terceira pessoa singular do imperativo de
afazer.
Afazer – 1. Adquirir um hábito ou costume.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa
“Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.” —
Paulo (I Coríntios, 12:4)
Examinando os dons espirituais ou, mais propriamente,
as faculdades mediúnicas, entre os aprendizes do Evangelho, o apóstolo Paulo
afirma categórico no capítulo doze de sua primeira epístola aos coríntios:
— “Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo,
há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo e há diversidade de
operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A manifestação do
Espírito, porém, é concedida a cada um para o que for útil, pois que a um, pelo
Espírito, é dada a palavra da sabedoria, e a outro, pelo mesmo Espírito, a
palavra da Ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé, e a outro, pelo mesmo
Espírito, os dons de curar; a outro, a operação de fenômenos e a outro a profecia;
a outro, o dom de discernir os Espíritos e a outro a variedade de línguas, e,
ainda a outro, a interpretação das línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera
todas essas coisas, repartindo particularmente a cada um como lhe apraz.”
Parece incrível que explicações tão claras ao redor da
mediunidade tenham vindo à luz há dezenove séculos, traçando diretrizes e
especificando deveres, pela mão firme daquele que se constitui em amigo fiel da
gentilidade.
Qual disse outrora Paulo, relembremos hoje que a
mediunidade é cedida a cada um para o que for útil.
É por isso que, nos quadros da ação espírita, temos
instrumentos mediúnicos para o esclarecimento, para a informação, para o
reconforto, para a convicção, para o fenômeno, para o socorro aos enfermos,
para as manifestações idiomáticas, para a interpretação e para o discernimento,
tanto quanto para numerosas outras peculiaridades de serviço; entretanto, nós
todos, tarefeiros encarnados e desencarnados que procuramos a nossa regeneração
no Evangelho, devemos saber que o Bem de Todos é a luz do Espírito Glorioso de Jesus Cristo que precisamos refletir, nesse ou naquele setor do trabalho.
Abstenhamo-nos, assim do contato com as forças que
operam a perturbação e a desordem, visíveis ou invisíveis, na certeza de que
daremos conta dos dotes mediúnicos com que fomos temporariamente felicitados,
porque o Espírito do Senhor, por seus Mensageiros, nos aquinhoa com esse ou
aquele empréstimo de energias medianímicas, a título precário, para a nossa
própria edificação e segundo as nossas necessidades.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 42
“Se andarmos na luz como Ele está, temos comunhão uns
com os outros…” — João (I João, 1:7)
Tanta vez, dissensões e incompreensões nos separam…
Resoluções da vida particular, incompatibilidades, interpretações discordantes,
ressentimentos.
E, com isso, consideráveis perdas de tempo e trabalho
nos arruínam as tarefas e perturbam a vida.
Retiramo-nos do campo de serviço, prejulgamos
erroneamente pessoas e fatos, complicamos os problemas que nos dizem respeito e
desertamos da obra a realizar…
Contudo, não nos sobrevirão semelhantes desastres, se
andarmos na luz, porque, na claridade irradiante do Mestre, compreenderemos que
todos partilhamos as mesmas esperanças e as mesmas necessidades.
Se nos movimentarmos ao Sol do Evangelho, saberemos
identificar o infortúnio, onde cremos encontrar simplesmente rebeldia e
desespero, e a chaga da ignorância, onde supomos existir apenas maldade e
crime… Perceberemos que o erro de muitos se deve à circunstância de não haverem
colhido as oportunidades que nos felicitam a existência, e reconheceremos que,
situados nas provas que motivaram a dor de nossos irmãos caídos em
delinquência, talvez não tivéssemos escapado à dominação da sombra.
É que a luz do Senhor nos fará sentir o entendimento
real…
Não bastará, no entanto, que ela fulgure tão somente
em nossa razão e pontos de vista. É necessário andarmos nela, assimilando-lhe
os sagrados princípios, para que assinalemos em nós a presença da verdadeira
caridade, a alavanca divina que, por agora, é a única força capaz de
sustentar-nos em abençoada comunhão uns com os outros.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 41
No
mês em que convencionamos homenagear os pais, recordemos o que nos esclarece O
Livro dos Espíritos, na questão 582, quando Allan Kardec pergunta aos Guias da
Humanidade se poderia considerar como missão a paternidade, obtendo como resposta, logo em seu início, uma afirmativa categórica: “É,
sem contestação possível, uma verdadeira missão.”
Se
é assim, uma missão incontestável, cabe a todos nós, que assumimos a
incumbência de desempenhar essa tarefa, refletir sobre como temos agido para
alcançar bons resultados em cada capítulo da história que escrevemos, dia após
dia, em nossa existência.
Diz-nos
ainda o Espírito da Verdade, na mesma questão mencionada: “Deus colocou o
filho sob a tutela dos pais, a fim de que estes o dirijam pela senda do bem, e
lhes facilitou a tarefa dando àquele uma organização física débil e delicada,
que o torna propício a todas as impressões. [...]”
Eis,
portanto, nossa grave responsabilidade, assumida perante Aquele que tudo sabe.
Comprometemo-nos a receber sob nossa guarda outras criaturas do Seu imenso Amor
e Bondade, para, como ourives da beleza interior, trabalharmos com esmero e
equilíbrio as joias preciosas que recebemos como nossos filhos.
Passamos
pela experiência como filhos, aprendendo a honrar nossos pais, conforme nos
recomenda a Escritura. Agora, ocupando a outra posição, tornamo-nos
instrumentos da Providência Divina para contribuir com nosso quinhão no tão
esperado melhoramento moral da sociedade humana terrena.
Estamos
reunidos, entre as paredes dos nossos lares, como Espíritos ainda em processo
de aperfeiçoamento, incompletos, muitas vezes sem nos reconhecermos como
credores e devedores uns dos outros. Mas, confiando na Misericórdia Divina, é
preciso seguir adiante, trilhando as veredas do progresso, valendo-nos de todos
os recursos possíveis para cumprir esses compromissos — dentro da simplicidade
que a vida nos permite, longe da busca pela evidência, que pode envenenar
nossos melhores esforços rumo ao cumprimento dessa missão.
Lembremos
de José da Galileia: “...houve tempo em que Maria e o Cristo foram confiados
pelas Forças Divinas a um homem [...]. [...] Embora honrado pela solicitação de
um anjo, nunca se vangloriou de dádiva tão alta.”¹ Honrou seu compromisso
no “divino silêncio de Deus”¹, oferecendo-lhes tudo o que pôde, mantendo
assim a porta aberta para o florescimento do Cristianismo.
Não
nos permitamos o desvio nem a queda espetacular, relegando a segundo plano essa
tarefa que deve estar sempre em primeiro. Afinal, participamos, como
cocriadores em plano menor, da formação da grande humanidade.
Aprendamos
a lidar, dentro da nossa microssociedade, com respeito, apoio e afeto —
semeando, assim, para a grande colheita que advirá no cumprimento da promessa
da Vida Abundante.
Lembrando
o Dia dos Pais,
Do mais rico aos mais plebeus,
Festejemos nesta data,
O Grande Dia de Deus.
(Auta
de Souza)
1 – José da Galileia - Levantar e seguir – Cap. 6 – Emmanuel / F. C. Xavier
Gilson Pereira – DCSE/CEJG
“Tu, porém, por que julgas teu irmão? e tu, por que
desprezas o teu? pois todos compareceremos perante o Tribunal do Cristo.” — Paulo
(Romanos, 14:10)
Constrangido a examinar a conduta do companheiro,
nessa ou naquela circunstância difícil, não lhe condenes os embaraços morais.
Lembra-te dos dias de cinza e pranto em que o Senhor
te susteve a queda a poucos milímetros da derrota.
Não te acredites a cavaleiro dos novos problemas que
surgirão no caminho…
Todo serviço incompleto, que deixaste na retaguarda,
buscar-te-á, de novo, o convívio para que lhe ofereças acabamento. E o remate
legal de todas as nossas lutas pede o fecho do amor puro como selo da Paz
Divina.
As pedras que arremessaste ao telhado alheio voltarão
com o tempo sobre o teto em que te asilas, e os venenos que destilaste sobre a
esperança dos outros tornarão, no hausto da vida, ao clima de tua própria
esperança, testando-te a resistência.
Aprende, pois, desde hoje, a ensaiar tolerância e
entendimento, para que o remédio por ti mesmo encomendado às mãos do “agora”
não te amargue a existência, destruindo-te o coração.
Toda semente produz no solo do tempo e as almas
imaculadas não povoam ainda a Terra. Distribui, portanto, a paciência e a
bondade com todos aqueles que se enganaram sob a neblina do erro, para que te
não faltem a paciência e a bondade do irmão a que te arrimarás no dia em que a
sombra te ameace o campo das horas.
Auxilia, enquanto podes.
Ampara, quanto possas.
Socorre, quanto possível.
Alivia, quanto puderes.
Procura o bem, seja onde for.
E, sobretudo, desculpa sempre, porque ninguém fugirá
do exato julgamento na Eterna Lei.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 40
“Pelos reis e por todos os que estão em eminência,
para que tenhamos uma vida justa e sossegada em toda a piedade e honestidade.”
— Paulo (I Timóteo, 2:2)
Comumente, em nossos recintos de conversação e prece,
voltamo-nos compassivamente para os nossos companheiros menos felizes no mundo.
Apiedamo-nos sem dificuldade dos enfermos e dos
desesperados, dos que se afundaram nas águas lodosas da miséria ou que foram
vitimados por flagelos públicos.
Oramos por eles, relacionando-lhes as necessidades que
tentamos socorrer na medida de nossos recursos.
Entretanto, o Apóstolo Paulo, em suas recomendações a
Timóteo, lembra-nos o amparo espiritual que devemos a quantos suportam na
fronte a coroa esfogueante da autoridade, comandando, dirigindo, orientando,
esclarecendo e instruindo…
São eles, os nossos irmãos conduzidos à eminência do
poder e da fortuna, da administração ou da liderança, que carregam tentações e
provas ocultas de toda espécie, padecendo vicissitudes que, muita vez, se
retratam de lamentável maneira nas coletividades que influenciam.
À feição de pastores dementados, quando se não
compenetram dos deveres que lhes são próprios, sofrem perturbações aflitivas
que se projetam sobre as ovelhas que lhes recolhem a atuação, criando
calamidades morais e moléstias coletivas de longo curso, que atrasam a evolução
e atormentam a vida.
Não nos esqueçamos, pois, da oração pelos que dirigem,
auxiliando-os com a bênção da simpatia e da compaixão, não só para que se
desincumbam zelosamente dos compromissos que lhes selam a rota, mas também para
que vivamos, com o sadio exemplo deles, na verdadeira caridade uns para com os
outros, sob a inspiração da honestidade, que é base de segurança em nosso
caminho.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 39