Contribua com a manutenção da Casa de Joseph Gleber, adquirindo seu tíquete do almoço beneficente.
“Tomou o cálice e, tendo dado graças, o deu aos
discípulos, dizendo: “Bebei dele todos.” — (Mateus, 26:27)
No mundo, as festividades gratulatórias registram
invariavelmente os triunfos passageiros da experiência física.
Lautos banquetes comemoram reuniões da família
consanguínea, músicas alegres assinalam o término de contendas na justiça dos
homens, nas quais, muitas vezes, há vítimas ignoradas, soluçando na sombra.
Com Jesus, no entanto, vemos um ato de ação de graças
que parece estranho à primeira vista.
O Mestre Divino ergue hosanas ao Pai, justamente na
hora em que vai partir ao encontro do sacrifício supremo:
Conhecerá desoladora solidão no Jardim das Oliveiras…
Padecerá injuriosa prisão…
Meditará na incompreensão de Judas…
Ver-se-á negado por Simão Pedro…
Experimentará o escárnio público…
Será preterido por Barrabás, o delinquente infeliz…
Sorverá fel, sob a coroa de espinhos…
Recolherá o abandono e o insulto.
Sofrerá injustificável condenação…
E receberá a morte na cruz entre dois malfeitores…
Entretanto, agradece…
É que na lógica do Senhor, acima de tudo; brilham os
valores eternos do espírito.
O Cristo louva o Todo-Misericordioso pela oportunidade
de completar com segurança o seu divino apostolado na Terra, rendendo graças
pela confiança com que o Pai o transforma em exemplo vivo para a redenção das
criaturas humanas, embora essa redenção lhe custe martírio e flagelação, suor e
lágrimas.
Não te percas, desse modo, em lances festivos sobre
pretensas conquistas na carne que a morte confundirá hoje ou amanhã, mas, no
turbilhão da luta que santifica e aperfeiçoa, saibamos agradecer os recursos
com que Deus nos aprimora para a beleza da Luz e para a glória da Vida.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 19
“Qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim,
não pode ser meu discípulo.” — Jesus (Lucas, 14:27)
Neste passo do Novo Testamento, encontramos a
verdadeira fórmula para o ingresso ao Sublime Discipulado.
“Qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim,
não pode ser meu discípulo” — afirma-nos o Mestre.
Duas atitudes fundamentais recomenda-nos o Eterno
Benfeitor se nos propomos desfrutar-lhe a intimidade — tomar a cruz redentora
de nossos deveres e seguir-lhe os passos.
Muitos acreditam receber nos ombros o madeiro das
próprias obrigações, mas fogem ao caminho do Cristo; e muitos pretendem
perlustrar o caminho do Cristo, mas recusam o madeiro das obrigações que lhes
cabem.
Os primeiros dizem aceitar o sofrimento, todavia,
andam agressivos e desditosos, espalhando desânimo e azedume por onde passam.
Os segundos creem respirar na senda do Cristo, mas
abominam a responsabilidade e o serviço aos semelhantes, detendo-se no escárnio
e na leviandade, embora saibam interpretar as lições do Evangelho,
apregoando-as com arrazoado enternecedor.
Uns se agarram à lamentação e ao aviltamento das
horas.
Outros se cristalizam na ironia e na ociosidade,
menosprezando os dons da vida.
Não nos esqueçamos, assim, de que é preciso abraçar a
cruz das provas indispensáveis à nossa redenção e burilamento, com amor e
alegria, marchando no espaço e no tempo, com o verdadeiro espírito cristão de
trabalho infatigável no bem, se aspiramos a alcançar a comunhão com o Divino
Mestre.
Não vale apenas sofrer. É preciso aproveitar o
sofrimento.
Nem basta somente crer e mostrar o roteiro da fé. É imprescindível viver cada dia, segundo a fé salvadora que nos orienta o caminho.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 18
“Nisto é glorificado meu Pai, em que deis muito fruto
e assim tornar-vos-eis meus discípulos.” — Jesus (João, 15:8)
Glorificarás o Senhor Supremo e serás discípulo do
Grande Mestre…
Contudo, não apenas porque te mostres entendido nas
Divinas Escrituras…
Não somente porque saibas apregoar os méritos da
Sublime Revelação, comovendo a quem te ouve…
Não apenas por guardares de cor as tradições dos
antepassados…
Não somente por te sustentares assíduo no culto
externo…
Não apenas pelo reconforto recebido de mensageiros da
Vida Superior…
Não somente por escreveres páginas brilhantes…
Não apenas porque possuas dons espirituais…
Não somente porque demonstres alevantadas aspirações…
A palavra do Evangelho é insofismável.
Glorifiquemos a Deus e converter-nos-emos em
discípulos do Cristo, produzindo frutos de paz e aperfeiçoamento, regeneração e
progresso, luz e misericórdia.
A semente infecunda, por mais nobre, é esperança
cadaverizada no seio da terra.
Assim também, por mais ardente, a fé que não se
exprime em obras de educação e de amor, redenção e bondade, é talento morto.
Se te dizes seguidor de Jesus, segue-lhe os passos.
Ajuda, ampara, consola, instrui, edifica e serve
sempre.
Façamos algo na extensão do bem de todos.
Somente assim, cresceremos para o Céu, na construção
do Reino de Deus.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 17
Sabemos
que a Terra é um Mundo de Provas e Expiações, ocupando um segundo lugar na
escala evolutiva dos mundos. Aqui encarnam espíritos recém advindos da
primitividade, trazendo consigo paixões desenfreadas e sensações aviltantes,
que precisam ser extravasadas. Para esses espíritos, festejos como o Carnaval, são
oportunidades de colocarem para fora, não necessariamente, o que eles têm de
pior, mas as suas emoções mais profundas. Como são espíritos ainda imperfeitos,
as suas festas quase sempre extravasam emoções primárias.
Muitos
de nós espíritas julgamos ainda ser inofensiva a nossa participação nas
festividades carnavalescas, e afirmamos que essa participação não traria
qualquer prejuízo espiritual. Entretanto, sabemos que estas festividades não se
desenvolvem em clima de sadia e fraterna atividade. Temos conhecimento que a
influência dos espíritos em nossas vidas é uma realidade inegável, dependendo
da nossa sintonia. Se buscamos o equilíbrio espiritual, sintonizaremos com
espíritos mais elevados. Se nossos sentimentos e pensamentos são de baixa
vibração, atrairemos espíritos na mesma faixa de emoções.
Estamos
encarnados para dominarmos nossas más tendências e angariar recursos
espirituais positivos como o amor, a solidariedade, o respeito ao próximo e as
diferenças, isto é, desenvolver as faculdades positivas do espírito. A Doutrina
Espírita, que nos conscientiza sobre as necessidades espirituais do ser humano,
perfectível, nos revelando as leis morais da vida, essenciais ao
desenvolvimento do ser integral, nos direciona para a transformação moral e a
maturidade espiritual, necessárias à nossa autoiluminação.
Sendo
o imperativo maior a Lei do Progresso, um dia, todas essas manifestações que
marcam nosso estágio de animalidade, desaparecerão da Terra. Assim,
predominarão a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real, com o
homem despertando para a beleza e a arte, sem agressão nem promiscuidade,
dentro de um mundo melhor, pacífico e fraterno. Dessa forma, o Carnaval é uma
época de festa, música e celebração, mas para muitas pessoas, essa é também a
oportunidade perfeita para se desligar da agitação, buscando o
autoconhecimento.
Nesse
mister, os encontros espiritas de Carnaval, como a COEZMUC aqui em Teófilo
Otoni, promovida pelo 12.º Conselho Regional Espírita, e realizada pela Aliança
Municipal Espírita, vêm nos oferecer uma alternativa serena e equilibrada para tantos
que buscam um período de reconexão com o mais alto, buscando a renovação
espiritual.
O
principal objetivo da COEZMUC (Confraternização Espírita da Zona do Mucuri) é
reunir, em ambiente fraterno, espíritas que queiram uma opção de ambiente
fraterno, de trabalho e estudo evangélico-doutrinário, nesse período de
carnaval, contribuindo para a união, unificação e ampliação do Movimento
Espírita, e em consequência, para um mundo melhor e mais cristão! O encontro é
uma oportunidade de trabalho com Jesus.
“Quando
o trabalhador converte o trabalho em alegria, o trabalho se transforma na
alegria do trabalhador.” (Sinal Verde – “Dever e trabalho” – André Luiz/Chico
Xavier).
“Fortalecer
a família com base nos ensinamentos da Doutrina Espírita, para que ela se veja
como agente de mudança junto aos espíritos que lhe estão vinculados a fim de
alcançarem a felicidade na comunhão com Deus”. (ENEFE/CEERJ)
Muita
Paz!
Políbio
– Coordenação COEZMUC 2025
Fabiano
de Cristo nasceu em 8 de fevereiro de 1676, em Soengas, norte de Portugal.
Conforme o costume católico de dar-se às crianças o nome do santo em cujo dia
nascem, o menino recebeu, na pia batismal, o nome de João, porque, naquele dia,
a Igreja celebrava a festa litúrgica de São João da Mata.
Com 28 anos de idade, fazia parte da Irmandade do Santíssimo Sacramento, vinculara-se ao pároco da Paroquial Igreja da Vila de Parati. Muito devoto das almas do purgatório, conseguiu erguer a Irmandade da Boa Morte. Longe de cair como miserável cativo da avareza, João Barbosa era conhecido em Parati pela sua generosidade.
(...) Livre de todos os bens terrenos, no dia 8 de novembro de 1704, João Barbosa apresentou-se à portaria do antigo Convento de São Bernardino de Sena, em Angra dos Reis. Foi admitido como noviço. No dia 12 de novembro de 1705, João Barbosa mudou o nome de João para Fabiano e o de Barbosa pelo de Cristo, passando a ser Frei Fabiano de Cristo.
Embora não tivesse preparação especial para a função de enfermeiro, a caridade e o esforço pessoal substituíam as deficiências. No tratamento aos enfermos, se evidenciava sua caridade. Praticamente levava sua vida junto aos doentes, a tal ponto que nem sequer tinha um quarto próprio.
Por longo tempo, contentava-se em dormir em qualquer lugar da enfermaria, para que, dia e noite, pudesse estar à disposição dos doentes. Assim, pouco dormia.
Andava rezando na enfermaria com os pés descalços, alegando que, com as sandálias, acordaria os enfermos. Afirmava que era necessária a observância do silêncio. Por mais que procurasse ocultar, muitos testemunharam suas virtudes, exemplificadas na humildade, obediência e na dedicação.
Com o correr do tempo, o corpo de Frei Fabiano foi sentindo o peso da idade e dos sacrifícios, na forma de sofrimentos físicos que o crucificaram por mais ou menos 30 anos. A causa inicial desses sofrimentos foi uma erisipela, que causava inchação e cruciantes sofrimentos nas pernas, acentuadamente na esquerda, qualificada como mais que monstruosa. Na perna direita se lhe originou uma grande e horrorosa chaga, que vertia continuamente copioso pus. Ainda nas pernas, sofreu em seguida de outro incômodo não menos doloroso: um quisto.
Tal como ele próprio havia previsto, desencarna no dia 17 de outubro de 1747.
Fonte: Site FEP – Federação Espírita do Paraná
Aprende
a distribuir os dons de teu espírito, para com os teus irmãos.
Oferta
compreensão e carinho àqueles que te cercam, e a alegria se multiplicará em teu
coração.
Dissipa
a sombra de tristeza que apreendestes no olhar do teu irmão, aproximando-te
dele com bondade e carinho, e descobrirás que a paz se faz tua companheira
constante.
Doa
um sorriso de esperança a alguém que te busca confiante, na solução de um
problema e teu sorriso se transformará em bênçãos de luz para ambos.
Bondade,
entendimento, carinho, amizade sincera, são preciosos dons que possuís no
santuário da alma, para ofertar incessantemente a teu próximo como fagulhas de
luz a espargir nos caminhos da vida.
Leva
a paz a alguém, com tua palavra esclarecida, leva o consolo ao enfermo
abandonado, ama a vida nos sublimes dons do amor que poderás transmitir a
todos.
As
doações da vida vão e voltam à fonte de origem.
Tudo
aquilo que ofertamos de nós volta a nós mesmos.
Ofertemos,
pois, os dons excelsos do amor cristão, ajudando e servindo, amando e
compreendendo e estaremos assim, multiplicando em nossos corações as bênçãos
que nos foram doadas pelo nosso Divino Mestre.
Que
Jesus os abençoe e ampare.
Irmã Cântia
Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli.
“Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos
perseguem.” — Jesus (Mateus, 5:44)
O caminho de Jesus é de vitória da luz sobre as trevas
e, por isso mesmo, repleto de obstáculos a vencer.
Senda de espinhos gerando flores, calvário e cruz
indicando ressurreição…
O próprio Mestre, desde o início do apostolado,
desvenda às criaturas o roteiro da elevação pelo sacrifício.
Sofre, renunciando ao divino esplendor do Céu, para
acomodar-se à sombra terrestre na estrebaria.
Experimenta a incompreensão de sua época.
Auxilia sem paga.
Serve sem recompensa.
Padece a desconfiança dos mais amados.
Depois de oferecer sublime espetáculo de abnegação e
grandeza, é içado ao madeiro por malfeitor comum.
Ainda assim, perdoa aos verdugos, olvida as ofensas e
volta do túmulo para ajudar.
Todos os seus companheiros de ministério, restaurados
na confiança, testemunharam a Boa Nova, atravessando dificuldade e luta,
martírio e flagelação.
Inúteis, desse modo, nos círculos de nossa fé, os
petitórios de protecionismo e vantagens inferiores.
Ressurgindo no Espiritismo, o Evangelho faz-nos sentir
que tornamos à carne para regenerar e reaprender.
Com o corpo físico, retomamos nossos débitos, nossas
deficiências, nossas fraquezas e nossas aversões…
E não superaremos os entraves da própria liberação,
providenciando ajuste inadequado com os nossos desejos inconsequentes.
Acusar, reclamar, queixar-se, não são verbos
conjugáveis no campo de nossos princípios.
Disse-nos o Senhor — “Amai os vossos inimigos e orai
pelos que vos perseguem.”
Isso não quer dizer que devamos ajoelhar em pranto de
penitência ao pé de nossos adversários, mas sim que nos compete viver de tal
modo que eles se sintam auxiliados por nossa atitude e por nosso exemplo,
renovando-se para o bem, de vez que, enquanto houver crime e sofrimento,
ignorância e miséria no mundo, não podemos encontrar sobre a Terra a luz do
Reino do Céu.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 16
“Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome
cada dia a sua cruz e siga-me.” — Jesus (Lucas, 9:23)
O Aviso do Senhor é insofismável.
“Siga-me” — diz o Mestre.
Entretanto, há muita gente a lamentar-se de fracassos
e desilusões, em matéria de fé, nas escolas do Cristianismo, por não Lhe
acatarem o conselho.
Buscam Jesus, fazendo a idolatria em derredor de seus
intermediários humanos e, como toda criatura terrestre, os intermediários
humanos do Evangelho não podem substituir o Cristo, junto à sede das almas.
Aqui, é o padre católico, caridoso e sincero, contudo,
incapaz de oferecer a santidade perfeita.
Ali, é o pastor da Igreja Reformada, atento e nobre,
mas inabilitado à demonstração de todas as virtudes.
Acolá, é o médium espírita, abnegado e diligente,
todavia distante da própria sublimação.
Mais além, surgem doutrinadores e comentaristas,
companheiros e parentes, afeiçoados ao estudo e excelentes amigos, mas ainda
longe da integração com o Benfeitor Eterno.
E quase sempre aqueles que os acompanham, na suposição
de buscarem o Cristo, ante os mínimos erros a que se arrojam, por força da
invigilância ou inexperiência, retiram-se, apressados, do serviço espiritual,
alegando desapontamento e amargura.
O convite do Senhor, no entanto, não deixa margem à
dúvida.
Não desconhecia Jesus que todos nós, os Espíritos
encarnados ou desencarnados que suspiramos pela comunhão com Ele, somos
portadores de cicatrizes e aflições, dívidas e defeitos muitas vezes
escabrosos. Daí o recomendar-nos: — “Se alguém quer vir após mim, negue a si
mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.”
Se te dispõe, desse modo, a encontrar o Senhor para a
edificação da tua felicidade, renuncia com desassombro às bagatelas da estrada,
suporta corajosamente as consequências dos teus atos de ontem e de hoje e
procura Jesus por Divino Modelo.
Não olvides que há muita diferença entre seguir ao
Cristo e seguir aos cristãos.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 15