domingo, 3 de março de 2013

O Espelho da Vida

 A mente é o espelho da vida em toda parte.
   Ergue-se na Terra para Deus, sob a égide do Cristo, à feição do diamante bruto, que, arrancado ao ventre obscuro do solo, avança, com a orientação do lapidário, para a magnificência da luz.
   Nos seres primitivos, aparece sob a ganga do instinto, nas almas humanas surge entre as ilusões que salteiam a inteligência, e revela-se nos Espíritos Aperfeiçoados por brilhante precioso a retratar a Glória Divina.
   Estudando-a de nossa posição espiritual, confinados que nos achamos entre a animalidade e a angelitude, somos impelidos a interpretá-la como sendo o campo de nossa consciência desperta, na faixa evolutiva em que o conhecimento adquirido nos permite operar.
   Definindo-a por espelho da vida, reconhecemos que o coração lhe é a face e que o cérebro é o centro de suas ondulações, gerando a força do pensamento que tudo move, criando e transformando, destruindo e refazendo para acrisolar e sublimar.
   Em todos os domínios do Universo vibra, pois, a influência recíproca.
   Tudo se desloca e renova sob os princípios de interdependência e repercussão.
   O reflexo esboça a emotividade.
   A emotividade plasma a ideia.
   A ideia determina a atitude e a palavra que comandam as ações.
   Em semelhantes manifestações alongam-se os fios geradores das causas de que nascem as circunstâncias, válvulas obliterativas ou alavancas libertadoras da existência.
   Ninguém pode ultrapassar de improviso os recursos da própria mente, muito além do círculo de trabalho em que estagia; contudo, assinalamos todos nós, os reflexos uns dos outros, dentro da nossa relativa capacidade de assimilação.
   Ninguém permanece fora do movimento de permuta incessante.
   Respiramos no mundo das imagens que projetamos e recebemos. Por elas, estacionamos sob a fascinação dos elementos que provisoriamente nos escravizam e, através delas, incorporamos o influxo renovador dos poderes que nos induzem à purificação e ao progresso.
   O reflexo mental mora no alicerce da vida.
   Refletem-se as criaturas, reciprocamente, na Criação que reflete os objetivos do Criador.
 
Pensamento e Vida – Emmanuel e Chico Xavier

Decisão e Vontade

     Incerteza parece coisa de pouca monta, mas é assunto de importância fundamental no caminho de cada um.
As criaturas entram na instabilidade moral, habituam-se a ela, e passam ao domínio das forças negativas sem perceber.
Dizem-se confiantes pela manhã e acabam indecisas à noite.
Frequentemente rogam em prece:
- Senhor! Eis-me diante de tua vontade!...
Mostra-me o que devo fazer!...
E quando o Senhor lhes revela, através das circunstâncias, o quadro de serviço a expressar-se, conforme as necessidades a que se ajustam, exclamam em desconsolo:
- Quem sou eu para realizar semelhante tarefa?
Não tenho forças.
Ai de mim que sou inútil!...
Sabem que é preciso servir para se renovarem, mas paradoxalmente esperam renovar-se sem servir.
Dispõem de verbo fácil e muitas vezes se proclamam inabilitadas para falar auxiliando a alguém nas construções do Espírito.
Possuem dedos ágeis, quais filtros inteligentes engastados nas mãos; entretanto, costumam asseverarem-se inseguras na execução das boas obras.
Ouvem preleções edificantes ou mergulham-se na assimilação de livros nobres, prometendo heroísmo para o dia seguinte, mas, passada a emoção, volvem à estaca zero, à maneira de viajante que desiste de avançar nos primeiros passos de qualquer jornada.
Louvam na rua o equilíbrio e a serenidade e, às vezes, dentro de casa, disputam campeonatos de irritação.
O dever jaz à frente, a oportunidade de elevação surge brilhando, os recursos enfileiram-se para o êxito e realizações chamam urgentes, mas preferem a fuga da obrigação sob o pretexto de que é preciso cautela para evitar o mal, quando o bem francamente lhes bate à porta.
Trabalho, ação, aprendizado, melhoria!...
Não te ponhas à espera deles sob a imaginária incapacidade de procurá-los, à vista de imperfeições e defeitos que te marcaram ontem.
Realização pede apoio da fé.
Mãos à obra.
Tudo o que serve para corrigir, elevar, educar e construir, nasce primeiramente no esforço da vontade unida à decisão.

(Rumo Certo/Emmanuel / Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

COEZMUC 2013



A COEZMUC – Confraternização Espírita da Zona do Mucuri – de 2013, realizada no período de carnaval, reuniu 167 pessoas das cidades de Teófilo Otoni, Nanuque, Almenara, Ladainha e Pedra Azul, na Escola Municipal Irmã Maria Amália. As equipes de artes e integração abrilhantaram o evento com apresentações artísticas como Sarau e Teatro, além da exibição de um excelente filme, baseado em fatos, que remeteu todos os assistentes à compreensão de que a felicidade relativa é possível neste mundo de provas e expiações. A equipe de Estudos por sua vez, trouxe, de Belo Horizonte, os confrades Kemper, Sônia Jácome, Sônia Karla e Nelma que, juntamente com os companheiros da cidade, proporcionaram momentos de reflexão e engrandecimento espiritual. As equipes de Manutenção e Nutrição tiveram papel determinante para o êxito do evento. Esta foi a quinta edição da COEZMUC e para o próximo ano o tema será "O Evangelho Segundo o Espiritismo".Bem vindos à COEZMUC 2014!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O Espírita e o Carnaval

 
"Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém" (I Cor. 6:12)   
Muitos espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psicoespiritual. E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legitima confraternização. Infelizmente, porém, a realidade é bem diferente. Vejamos, por exemplo, as conclusões a que chegou um grupo de psicólogos que analisou o carnaval, segundo matéria publicada já há algum tempo no Correio Brasiliense, importante jornal da Capital da República:

"(…) de cada dez casais que caem juntos na folia, sete terminam a noite brigados (cenas de ciúme, intrigas, etc.); que, desses mesmos dez casais, posteriormente, três se transformam em adultério; que de cada dez pessoas (homens e mulheres) no carnaval, pelo menos sete se submetem a coisas que abominam no seu dia-a-dia, como o álcool e outras drogas (…). Concluíram que tudo isto decorre do êxtase atingido na grande festa, quando o símbolo da liberdade, da igualdade, mas também da orgia e da depravação, estimulado pelo álcool leva as pessoas a se comportarem fora de seus padrões normais (…)".

Um detalhe importante que, provavelmente, eles não sabem, é que no plano invisível a turma do astral inferior também se prepara e vem aos magotes participar dos folguedos carnavalescos. Na psicosfera criada por mentes convulsionadas pela orgia, os espíritos das trevas encontram terreno propício para influenciar negativamente, fomentando desvios de conduta, paixões grosseiras, agressões de toda a sorte e, ainda, astuciosas ciladas. No livro "Nas Fronteiras da Loucura", psicografado por Divaldo Pereira Franco, são focalizados vários desses processos obsessivos, sobre pessoas imprevidentes, que pensavam apenas em se divertir no carnaval do Rio. Mostra também o infatigável trabalho dos espíritos do bem, a serviço de Jesus, procurando diminuir o índice de desvarios e de desfechos profundamente infelizes.

Só por essa amostra já dá pra ver como é difícil, para qualquer cristão, passar incólume pelos ambientes momescos. Por maior que seja a sua fé, os riscos de contrariedades e aborrecimentos são muito grandes. Fiquemos, portanto, com o apóstolo Paulo, que dizia "tudo me é lícito, mas nem tudo me convém". (I Cor. 6,12).


Pedro Fagundes Azevedo - Sítio www.espiritismobr.com.br

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

COEZMUC 2013

De 09 a 13 de fevereiro de 2013 acontecerá a 5ª Confraternização Espírita da Zona do Mucuri – COEZMUC.

Nesta edição, o evento tem como tema central “Em busca da Felicidade” e conta com a colaboração de expositores da nossa cidade e de Belo Horizonte.
Esse encontro propicia aos trabalhadores espíritas e seus familiares uma oportunidade de dinamizar com os confrades da cidade e região durante a turbulência do carnaval, que segundo notícias da espiritualidade, é caracterizado por uma intensa investida de entidades inferiores, que se aproveitam do desequilíbrio físico e mental, causado pela ingestão de álcool, consumo de drogas e desregramento sexual, comumente observado nos participantes de aglomerações típicas da festa do Momo.
Participar da COEZMUC, portanto, é uma forma de nos auxiliar, através do estudo, e auxiliar os benfeitores espirituais que se utilizam da vibração do encontro para amenizar o sofrimento daqueles que se deixam levar pela materialidade da existência terrena.
Gustavo Grateki




Regras de Felicidade

Lembre-se de que os outros são pessoas que você pode auxiliar, ainda hoje, e das quais talvez amanhã mesmo você precisará de auxílio.
Todo solo responde não somente conforme a plantação mas também segundo os cuidados que recebe.
Aqueles que renteiam conosco nas mesmas trilhas evolutivas assemelham-se a nós, carregando qualidades adquiridas e deficiências que estão buscando liquidar e esquecer.
Reflita nos arranhões mentais que você experimenta quando alguém se reporta irrefletidamente aos seus problemas e aprenda a respeitar os problemas alheios.
Pensemos no bem e falemos no bem, destacando o lado bom dos acontecimentos, pessoas e coisas.
Toda vez que agimos contra o bem, criamos oportunidades para a influência do mal.
Mostremos o melhor sorriso - o sorriso que nos nasça do coração - sempre que entrarmos em contato com os outros.
Ninguém estima transitar sobre tapetes de espinhos.
Evitemos discussões.
Diálogo, na essência, é intercâmbio.
Se você tem algo de bom a realizar, não se atrase nisso.
Hoje é o tempo de fazer o melhor.
Estime a tarefa dos outros, prestigiando-a com o seu entusiasmo e louvor na construção do bem.
Criar alegria e segurança nos outros é aumentar o nosso rendimento de paz e felicidade.
Não contrarie os pontos de vista dos seus interlocutores.
Podemos ter luz em casa sem apagar a lâmpada dos vizinhos.
Você é uma instituição com objetivos próprios dentro da Vida, a Grande Instituição de Deus.
Os amigos são seus clientes e se você procura ajudá-los, eles igualmente ajudarão você.
Se você sofreu derrotas e contratempos, apenas se deterá se quiser.
A Divina Providência jamais nos cerra as portas do trabalho e, se passamos ontem por fracassos e dificuldades em nossas realizações, o Sol a cada novo dia nos convida a recomeçar.
Francisco Cândido Xavier – Livro Na Era do Espírito - Pelo Espírito André Luiz.





sábado, 2 de fevereiro de 2013

Boletim Eletrônico Semanal

Caros Irmãos,

O Centro Espírita Joseph Gleber conta com um informativo semanal onde são publicados textos de cunho doutrinário sobre assuntos diversos, e onde são divulgadas as atividades da casa.
Caso queiram receber as publicações semanais, deverão entrar em contato através do e-mail dcse.divulg@gmail.com.

Fraternalmente,
Equipe de Divulgação - DCSE/CEJG

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013


Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública (na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas).
 
Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?

RESPOSTA:
Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
***
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de
sangue e lágrimas.

Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
***
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as consequências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
***
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
 
(Transcrito do livro: XAVIER, Francisco C. Autores diversos. Chico Xavier pede licença. S.Bernardo do Campo: Ed. GEEM. Cap. 19).

domingo, 27 de janeiro de 2013

Felicidade em tudo que se faça

Em Casa: Transforme a casa onde você mora num lar de convivência agradável. Seja você o elemento que busca a felicidade através da agregação e da harmonia. Transforme sua vida entre quatro paredes num presente e entregue-o àqueles que moram com você...
Com a Família: Faça de sua família o núcleo onde podem ser encontrados seus amigos. A amizade entre os membros de uma família é fundamental para a felicidade do grupo.
Com dinheiro: Considere o dinheiro o instrumento resultante do trabalho digno e com ele você poderá proporcionar a felicidade pessoal e daqueles que convivem com você. Use-o sem se deixar escravizar por ele.
Viajando: Ao viajar transforme seu deslocamento em momentos de alegria pessoal, sua e dos que lhe fazem companhia. Sua felicidade não está em viajar, mas em aprender e crescer enquanto se desloca.
Amando: Seja feliz enquanto está amando alguém. Mostre ao outro que sua felicidade é fruto de seu trabalho interior, o qual recebe a contribuição da pessoa amada. Enquanto ama, ensine aos outros a conquistar o amor em suas vidas para que também eles se sintam felizes.
Na Doença: Busque ser feliz independente de estar doente. A doença é um sinal da necessidade de reflexão e não deve se tornar um empecilho à sua harmonia. Seja feliz com o espírito em paz, mesmo tendo o corpo doente. Corpo e espírito diferem pela essência e aparência.
Sem Culpa: Divida sua culpa comentando-a com alguém para que sua mente se sinta menos pesada. Seja feliz ao saber que a culpa advinda de algo que você fez poderá ser entendida por outra pessoa que também poderia ter feito a mesma coisa que você.
Na Morte: Não chore pela morte nem se entristeça com sua ocorrência. Ela é um convite à sua reflexão sobre a grandeza da Vida e a possibilidade de muito fazer e crescer enquanto você estiver no corpo. Seja feliz, pois, literalmente, a vida continua.
No Sexo: Sua felicidade necessariamente não está relacionada a sua sexualidade, mas é importante que você utilize o sexo com naturalidade e com maturidade. Seja feliz sendo sexualmente maduro.
Desenvolva o hábito de colocar espiritualidade em sua vida. Aprenda a ver o mundo pelo olhar do espírito e seja feliz compreendendo a vida como um dom de Deus. A espiritualidade representa a percepção do espírito sobre o mundo. Veja o mundo com o olhar amoroso do espírito que você é.
Ser feliz em tudo que façamos é meta possível na medida em que estivermos inteiros e conscientes na realização dos próprios atos.
Adenáuer Novaes

domingo, 20 de janeiro de 2013

Felicidade Possível


 
Acreditavas que a felicidade seria semelhante a uma ilha fantástica de prazer constante e paz permanente. Um lugar onde não houvesse preocupação, nem se apresentasse a dor; no qual os sorrisos brilhassem nos lábios, e a beleza engrinaldasse de festa as criaturas.

Uma felicidade feita de fantasias parecia ser a tua busca.

Planejastes a vida, objetivando encontrar esse reino encantado, onde, por fim, descansasses da fadiga, da aflição e fruísses a harmonia.

Passam-se anos, e somas frustrações, anotando desencantos e amarguras, sem anelada conquista.

Lentamente, entregas-te ao desânimo, e sentes que estás discriminado no mundo, quando vês as propagandas apresentadas pela mídia, nas quais desfilam os jovens, belos e jubilosos, desperdiçando saúde, robustez, corpos venusinos e apolíneos, usando cigarros e bebidas famosas, brincando em iates de luxo, ou exibindo-se em desportos da moda, invejáveis, triunfantes...

Crês que eles são felizes...

Não sabes quanto custa, em sacrifício e dor, alcançar o topo da fama e permanecer lá.

Sob quase todos aqueles sorrisos, que são estudados, estão a face da amargura e as marcas do ressaibo, do arrependimento.

Alguns envenenaram a alma dos charcos por onde andaram, antes de serem conhecidos e disputados.

Muitos se entregaram a drogas perturbadoras, que lhes consomem a juventude, qual ocorreu com as multidões de outros, que os anteciparam e desapareceram.

Esquecidos e enfermos, aqueles que foram pessoas-objeto, amargam hoje a miséria a que se acolheram ou foram atirados.

Felicidade, porém, é conquista íntima.

Todos os que se encontram na Terra, nascidos em berços de ouro ou de palha, homenageados ou desprezados, belos ou feios, são feitos do mesmo barro frágil de carne, e experimentam, de uma ou de outra forma, vicissitudes, decepções, doenças e desconforto.

Ninguém, no mundo terreno, vive em regime especial. O que parece, não excede a imagem, a ilusão.

Se desejas ser feliz, vive, cada momento, de forma integral, reunindo as cotas de alegria, de esperança, de sonho, de bênção, num painel plenificador.

As ocorrências de dor são experiências para as de saúde e de paz.

A felicidade não são coisas: é um estado interno, uma emoção.

Abençoa os acidentes de percurso, que denominas como desdita, segue na direção das metas, e verás quantas concessões de felicidade pela frente, aguardando por ti.

Quem avança monte acima, pisa pedregulhos que ferem os pés, mas também flores miúdas e verdejante relva, que teimam em nascer ali colocando beleza no chão.

Reúne essas florezinhas em um ramalhete, toma das pedras pequeninas fazendo colares, e descobrirás que, para a criatura ser feliz, basta amar e saber discernir, nas coisas e nos sucessos da marcha, a vontade de Deus e as necessidades para a evolução.

 

Da obra: Momentos Enriquecedores. Divaldo Pereira Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis.