As páginas examinadas em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”
nos falam de bênção e tradução da bênção, de confiança em Deus e expressar-se
em serviço de amor aos semelhantes, e isso nos pede atenção para as
conquistas que demandamos no campo da nossa própria renovação.
Somos hoje um grande livro de doutrinas excelsas – cada
qual de nós um capítulo estruturado em caracteres brilhantes, todavia, a
Terra espera por nós no campo da verdade aplicada e, tão somente nessa aplicação
do bem que conhecemos é que, em verdade, descobriremos o bem que
desconhecemos e, no qual, se nos levantará a felicidade eterna.
Nestas palavras, pretendemos elucidar o que seja o nosso
antigo binômio: “fé e caridade”.
Uma, efetivamente, não se realiza sem a outra.
Unicamente a fé mobilizada em trabalho pode atingir as
realizações puras do Amor, para que o Amor nos presida os destinos.
Comecemos semelhantes ações a partir dos nossos mais
íntimos redutos de vivência humana.
Para sermos mais explícitos, iniciemos o nosso apostolado
nas criaturas-problema que a vida nos confiou.
É no recanto doméstico, seja no setor do trabalho ou do
ideal, do afeto ou da família que identificamos a nossa primeira escola.
Suportemos valorosamente as provas que a vida nos imponha,
junto daqueles que nos amam ou que devemos amar ou daqueles que se reúnem
conosco sem amar-nos ainda ou aos quais ainda não conseguimos amar, de todo,
apesar de estarmos juntos.
Vençamo-nos, doando de nós tudo o que sejamos em boa
vontade e abnegação, auxiliando-nos uns aos outros e teremos conosco a
fórmula de ação pela qual atingiremos as realizações de que carecemos em
favor de nós mesmos.
Bezerra de Menezes / Chico
Xavier – Livro: Bezerra, Chico e Você
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quinta-feira, 25 de abril de 2019
Fé e caridade
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