“E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se
não houvermos desfalecido.” Paulo (Gálatas, 6:9)
Há pessoas de singulares disposições em matéria de
serviço espiritual.
Hoje creem, amanhã descreem.
Entregaram-se, ontem, às manifestações da fé,
entretanto, porque alguém não se curou de uma enxaqueca, perdem hoje a
confiança, penetrando o caminho largo da negação.
Iniciam a prática do bem, mas, se aparece um
espinho de ingratidão dos semelhantes, proclamam a falência dos propósitos de
bem fazer.
São crianças que ensaiam aprendizado na escola da
vida, distantes ainda da posição de discípulos do Mestre.
O exercício do amor verdadeiro não pode cansar o
coração.
Quem ama em Cristo Jesus guarda confiança em Deus,
é feliz na renúncia e sabe alimentar-se de esperança.
O mal extenua o espírito, mas o bem revigora
sempre.
O aprendiz sincero do Evangelho, portanto, não se
irrita nem conhece a derrota nas lutas edificantes, porque compreende o
desânimo por perda de oportunidade.
Problemas da alma não se circunscrevem a questões
de dias e semanas terrestres, nem podem viver condicionados a deficiências
físicas. São problemas de vida, renovação e eternidade.
Não te canses, pois, de fazer o bem, convencido,
todavia, de que a colheita, por tuas próprias mãos, depende de prosseguires
no sacerdócio do amor, sem desfalecimentos.
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Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 82
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