Senhor!
Envolve-nos,
os Teus servidores fiéis, nas dulcíssimas vibrações do amor, a fim de podermos
corresponder à Tua expectativa, no convite que nos fazes para atender a
Humanidade sob as sevícias necessárias à sua evolução.
Desde
priscas eras convidas-nos todos a compreender o destino que nos está reservado
sob as bênçãos do Supremo Pai.
Nas
brumas da ignorância em que transitávamos, enviaste-nos, de outro astro
celeste, luminosos mensageiros que semearam os pensamentos da libertação das
paixões destrutivas, na formação das culturas do passado.
Corporificados
na matéria carnal, eles submeteram-se às injunções grotescas do planeta para
nos ensinarem a crescer na Tua direção, modelando os equipamentos delicados
para que o Espírito melhor se utilizasse, empreendendo o processo de
purificação do vaso para tornar-se capaz de alimentar-se de luz.
Depois
que eles construíram algumas raças na Eurásia, vieram sob o Teu comando os
nobres edificadores da sabedoria para colocarem em nosso íntimo as sementes
poderosas do amor e da fraternidade, auxiliando o planeta a diminuir as sombras
que o envolviam.
Periodicamente,
mesmo durante as conflagrações que se permitiam alguns desses povos, eles a
todos convocaram ao respeito a Deus, à Vida, a si mesmos e ao próximo.
Com
desvarios coletivos, ergueram-se impérios monumentais que foram transformados
em escombros, narrando em silêncio a dor da tragédia que os devastaram.
Sucessivamente,
enviaste Espíritos temerários e insensíveis para submeter e domar as más
inclinações, e nada quase conseguiram.
Depois
de devastações aparvalhantes, vieste, Tu próprio, aureolado pelas estrelas do
amor e da caridade, acompanhado de luminares que se encarregaram de imortalizar
Teu nome, e a civilização cristã poderia ter modificado o mundo.
Não
foram poucos discípulos fiéis que vieram alertar e viver com os réprobos morais
e os dominadores de mentira, sem que restaurassem a união das almas num
banquete de fraternidade.
...E
quando o mundo entrou nos nobres segredos da ciência, da razão, da ética e da
igualdade como recurso de vitória, enviaste Allan Kardec e as estrelas que estavam no Céu, para que descessem à terra e a
iluminassem com as claridades do Teu Evangelho.
A
nova sementeira espraiou-se, mas a colheita está pífia, e, não tendo
alternativa, envias a peste, para
que sejam revistos os códigos dos valores humanos e o amor seja a grande luz
que embale as vidas nos próximos dias de regeneração.
Eis-nos
às Tuas ordens, Senhor dos Espíritos e do planeta terrestre sob o Teu comando,
repetindo:
Glória
a Deus nas alturas e Jesus entre os homens de boa vontade!
Irmão Antúlio
Manoel Philomeno de Miranda / Divaldo Franco – Livro: No rumo do mundo de regeneração
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