Dona
Branca pediu a Irmão Silveira,
Guia
e mentor do Centro de Traíra:
—
“Rogo o seu passe, irmão! Veja se tira
Este
mal que me segue a vida inteira!
“Sempre
sonho que estou em perambeira,
Vejo
os mortos, mas penso que é mentira,
Minha
cabeça fraca gira, gira…
Sinto
febre, cansaço, batedeira!”
O
guia disse: “Irmã, venha… Não tema!
É só
mediunidade o seu problema…
Venha!
Serviço é luz! Não se embarace…”
Dona
Branca fez prece e compromisso,
Mas
nunca veio ao trato de serviço
E
nunca mais voltou pedindo passe.
Cornélio Pires / Chico Xavier - Livro: Caminhos de volta
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