sábado, 13 de julho de 2019
quinta-feira, 11 de julho de 2019
Nova luz
Galvanizados pela
eloquência dos esclarecimentos do Consolador, levantamo-nos para cantar-lhe
as notas de gratidão, pelo congraçamento fraternal que nos une as almas em
redor da Boa Nova do Evangelho de Jesus, falando-nos de soerguimento e de
progresso impostergáveis.
Eis chegada a hora de
dedicarmos nosso tempo precioso aos empreendimentos necessários para que
conquistemos a renovação própria, tão vastamente exaltada.
Com ingentes esforços,
Maria, a cortesã equivocada pela ilusão carnal, abdica do prazer mentiroso e
aviltante para alcançar paz, em plenitude de gozo, após travar contato com
Jesus deixando para trás a perturbação de que fora presa, em Magdala.
Zaqueu, atormentado
onzeneiro, sofrido com coração espinhado pela necessidade de paz, transforma
seu roteiro conquistando as bênçãos da paz anelada, no convívio com Jesus.
A mulher aturdida do
poço de Jacó, na Samaria, depois do diálogo mantido com Jesus, reergue-se
para o verdadeiro sentido da vida, seguindo, então, sob a chancela da
dignidade moral, em clima de paz.
Lázaro, somente depois
de retornar dos panos da morte, reestrutura seu próprio caminho, vivificado
pelas messes de energias que lhe ensejaram paz ao coração, desfechadas por
Jesus.
José de Arimateia
embrenha-se nas experiências do bem e na intensidade do amor, na sua condição
de destacado príncipe, logo que sua alma foi tocada pela presença da paz que
de Jesus emanava.
Inumeráveis outros
lidadores dos tempos atuais, convertidos ao amor cristão e à renovação dos
semelhantes, deixaram-se envolver pela aura luminífera que se evola do Mestre
Nazareno, nutrindo-se de paz, a fim de a outros pacificarem, igualmente.
Levanta-se, destarte, a
imperiosa necessidade de modificares a conduta, teu proceder, utilizando-te
do aprendizado que o Espiritismo faculta, penetrando a vida do Evangelho,
transfazendo a pauta cotidiana, tendo a paz necessária para as reflexões
maduras, certo de que Jesus Cristo em tua jornada torna-se o Sol excelente a
aquecer-te a vida, entendendo que, com Ele, a Doutrina Espírita se te fará
ponte levadiça para a imortalidade grandiosa, significando uma nova luz
mantendo teus passos com firmeza no vigoroso ideal que te valoriza os dias na
Terra.
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Camilo / Psicografia
de Raul Teixeira, em 30 de setembro de 1984, na Sociedade Espírita Renovação
Substitutos
“Para
alumiar os que estão assentados em trevas e sombra de morte, a fim de dirigir
os nossos pés pelo caminho da paz.” (Lucas, 1:79)
É razoável que o administrador distribua serviço e responda pela
mordomia que lhe foi confiada.
Detendo encargos da direção, o homem é obrigado a movimentar grande
número de pessoas.
Orientará os seus dirigidos, educará os subalternos, dar-lhes-á
incumbências que lhes apurem as qualidades no serviço.
Ainda assim, o dirigente não se exime das obrigações fundamentais que
lhe competem.
Se houve alguém que poderia mobilizar milhões de substitutos para o
testemunho na Crosta da Terra, esse alguém foi Jesus.
Dispunha o Senhor de legiões de emissários esclarecidos, mantinha
incalculáveis reservas ao seu dispor. Poderia enviar ao mundo iluminados
filósofos para renovarem o entendimento das criaturas, médicos sábios que
curassem os cegos e os loucos, condutores fiéis, dedicados a ensinar o
caminho do bem.
Em verdade, desde os primórdios da organização humana mobiliza o Senhor
a multidão de seus cooperadores diretos, a nosso favor, mesmo porque suas
mãos divinas enfeixam o poder administrativo da Terra, mas urge reconhecer
que, no momento julgado essencial para o lançamento do Reino de Deus entre os
homens, veio, Ele mesmo, à nossa esfera de sombras e conflitos.
Não enviou substitutos ou representantes. Assumiu a responsabilidade de
seus ensinamentos e, sozinho, suportou a incompreensão e a cruz.
Inspiremo-nos no Cristo e atendamos pessoalmente ao dever que a vida
nos confere.
Perante o Supremo Senhor, todos temos serviço intransferível.
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Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 85
Fazer o bem sem cessar
Eu nunca vos deixareis
órfãos, eu ficarei convosco até a consumação dos evos*. Quando qualquer
dificuldade estiver ao vosso alcance pensai em mim e eu estarei convosco.
Transcorreram dois mil
anos e nesses dois mil anos em que o mundo se convulsionou inúmeras vezes,
algo diferente hoje desenha-se no alicerce das almas: a presença do amor de
Deus.
É necessário que
tenhamos o sentimento profundo de compaixão para podermos entender a dor de
quem chora.
Há muito sofrimento ao
nosso lado esperando a mão amiga, e nós nos encontramos na Terra para servir.
Quem não se dedica a
servir ainda não aprendeu a viver.
O serviço é a bênção de
Deus demonstrando o sentido existencial.
Fazei o bem, filhos e
filhas da alma, além do vosso alcance.
Nunca vos arrependereis
de terdes erguido um combalido, saciado a sede ou alimentado alguém
esfaimado.
Exultai pela honra,
pela glória de crer e esse crer deve constituir a diretriz da vossa
existência.
Embrulhai-vos na lã do
Cordeiro de Deus e sede mansos e pacíficos.
Dias virão em que o
lobo e a ovelha comerão ao lado no mesmo pasto.
Dias estão chegando em
que o amor e a solidariedade diluirão a violência e a agressividade.
Sede pioneiros dessa
era nova contribuindo com o que tendes de mais valor, que é o vosso
sentimento, auxiliando-vos a ascender na escala evolutiva e a erguer os que
teimosamente permanecem nos degraus inferiores da vida.
A queda leva ao abismo,
e abismos existem sem fundos como as escadas da degradação não têm o último
degrau.
Parai, detende o passo
e começai a subir a escada do progresso, porque Cristo espera por vós.
Este é o vosso momento:
não vos escuseis de amar ou de servir, tendo em mente que a vida física é
breve como qualquer jornada, mas o ser que sois é permanente, imortal.
Transformai o amor em
alimento da alma e o serviço em sustentação do amor.
Em nome dos
Espíritos-espíritas aqui presentes rogamos as bênçãos de Deus para todos nós.
Voltai aos vossos
lares, jubilosos; esquecei, por momentos breves que sejam, das aflições e
enriquecei o coração e a mente com a alegria de amar e de receber amor.
Em nome do Senhor eu
vos abraço, filhos e filhas da alma, com carinho do servidor humílimo e
paternal de sempre,
Bezerra - Psicofonia de Divaldo Pereira
Franco, na palestra proferida na Sede da Creche Amélia Rodrigues, em 22 de
outubro de 2016 em Santo André, SP
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sábado, 6 de julho de 2019
A prece
Fénelon
– Revista Espírita-julho/1861
Somos de Deus
“Nós somos de Deus.” João (I João, 4:6)
Não nos é
fácil desvencilharmos dos laços que nos imantam aos círculos menos elevados
da vida aos quais ainda pertencemos.
Apesar de
nossa origem divina, mil obstáculos nos prendem à ideia de separação da
Paternidade Celeste.
Cega-nos o
orgulho para a universalidade da vida.
O egoísmo
encarcera-nos o coração.
A vaidade
ergue-nos falso trono de favoritismo indébito, buscando afastar-nos da
realidade.
A ambição
inferior precipita-nos em abismos de fantasia destruidora.
A revolta
forma tempestades de ódio sobre as nossas cabeças.
A ansiedade
fere-nos o ser.
E julgamos,
nesses velhos conflitos do sentimento, que pertencemos ao corpo físico, ao
preconceito multissecular e à convenção humana, quando todo o patrimônio
material que nos circunda representa empréstimo de forças e possibilidades
para descobrirmos nós mesmos, enriquecendo o próprio valor.
Na maioria
das vezes, demoramo-nos no sombrio cárcere da separação, distraídos,
enganados, cegos...
Contudo, a
vida continua, segura e forte, semeando luz e oportunidade para que não nos
faltem os frutos da experiência.
Pouco a
pouco, o trabalho e a dor, a enfermidade e a morte, compelem-nos a
reconsiderar os caminhos percorridos, impelindo-nos a mente para zonas mais altas.
Não desprezes, pois, esses admiráveis companheiros da jornada humana, porquanto,
quase sempre, em companhia deles, é que chegamos a compreender que somos de
Deus.
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Livro
Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição 84
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