Venha ler e refletir conosco:
- Jesus e amor
- Consolador prometido
- A Jesus
- Educa
- Mestre e Senhor
Venha ler e refletir conosco:
A figura humana de Jesus confirma a Sua procedência e
realização como o Ser mais perfeito e integral jamais encontrado na Terra.
Toda a Sua vida se desenvolveu num plano de integração
profunda com a Consciência Divina, conservando a individualidade em um perfeito
equilíbrio psicofísico.
Como consequência, transmitia confiança, porque possuía
um caráter com transparência diamantina, que nunca se submetia às injunções
vigentes, características de uma cultura primitiva, na qual predominavam o
suborno das consciências, o conservadorismo hipócrita, uma legislação tão
arbitrária quanto parcial e a preocupação formalística com a aparência em
detrimento dos valores legítimos do indivíduo.
Portador de uma lídima coragem, se insurgia contra a
injustiça onde e contra quem se apresentasse, nunca se omitindo, mesmo quando o
consenso geral atribuía legalidade ao crime.
Paciente e pacífico, mantinha-se em serenidade nas
circunstâncias mais adversas, e jovial, nos momentos de alta emotividade,
demonstrando a inteireza dos valores íntimos em ritmo de harmonia constante.
Numa sociedade agressiva e perversa, elegeu o amor como a
solução para todos os questionamentos, e o perdão irrestrito como terapêutica
eficaz para todas as enfermidades.
Não apenas ministrava-o através de palavras, mas,
sobretudo, mediante atitudes claras e francas, arriscando-se por dilatá-lo
especialmente aos infelizes, aos detestados, aos segregados, aos carentes.
Em momento algum submeteu-se às conveniências perniciosas
de raça, ideologia, partido e religião, em detrimento do amor indistinto quanto
amplo a todos que O cercavam ou O encontravam.
*
Por amor, elegeu um samaritano desprezado, para dele
fazer o símbolo da solidariedade.
Com amor, liberou uma mulher equivocada, tirando-lhe o
complexo de culpa.
Pelo amor, atendeu à estrangeira siro-fenícia que Lhe
pedia socorro para a enfermidade humilhante.
De amor estavam repletos Seu coração e Suas mãos para
esparzi-lo com os espezinhados, fosse um cobrador de Impostos, uma adúltera, o
filho pródigo, a viúva necessitada, ou a mãe enlutada.
Sempre havia amor em Sua trajetória, iluminando as vidas
e amparando as necessidades dos corpos, das mentes, das almas.
*
Compadecia-se de todos; no entanto, mantinha a energia
que educa, edifica, disciplina e salva.
Chorou sobre Jerusalém, invectivou a farsa farisaica,
advertiu os distraídos, condenou a hipocrisia e deu a própria vida em
holocausto de amor.
Nunca se perdeu em sentimentalismos pueris ou
agressividades rudes.
O amor norteava-lhe os passos, as palavras e os
pensamentos.
Tornou-se e prossegue como sendo o símbolo do amor
integral em favor da humanidade, à qual auspicia um sentimento humano profundo
e libertador.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco – Livro: Jesus e atualidade
“Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de
Deus habita em vós?”
Paulo (I Coríntios, 3:16)
Na semente minúscula reside o germe do
tronco benfeitor.
No coração da terra, há melodias da
fonte.
No bloco de pedra, há obras primas de
estatuária.
Entretanto, o pomar reclama esforço
ativo.
A corrente cristalina pede aquedutos
para transportar-se imaculada.
A joia de escultura pede milagres do
buril.
Também o espírito traz consigo o gene
da Divindade.
Deus está em nós, quanto estamos em
Deus.
Mas, para que a luz divina se destaque
da treva humana, é necessário que os processos educativos da vida nos trabalhem
no empedrado caminho dos milênios.
Somente o coração enobrecido no grande
entendimento pode vazar o heroísmo santificante.
Apenas o cérebro cultivado pode produzir
iluminadas formas de pensamento.
Só a grandeza espiritual consegue
gerar a palavra equilibrada, o verbo sublime e a voz consoladora.
Interpretemos a dor e o trabalho por
artistas celestes de nosso aperfeiçoamento.
Educa e transformarás a irracionalidade
em inteligência, a inteligência em humanidade e a humanidade em angelitude.
Educa e edificarás o paraíso na Terra.
Se sabemos que o Senhor habita em nós,
aperfeiçoemos a nossa vida, a fim de manifestá-lo.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 030
Jesus promete outro consolador: o
Espírito de Verdade, que o mundo ainda não conhece, por não estar maduro para o
compreender, consolador que o Pai enviará para ensinar todas as coisas e para
relembrar o que o Cristo há dito. Se, portanto, o Espírito de Verdade tinha de
vir mais tarde ensinar todas as coisas, é que o Cristo não dissera tudo; se ele
vem relembrar o que o Cristo disse, é que o que este disse foi esquecido ou mal
compreendido.
O Espiritismo vem, na época predita,
cumprir a promessa do Cristo: preside ao seu advento o Espírito de Verdade. Ele
chama os homens à observância da lei; ensina todas as coisas fazendo
compreender o que Jesus só disse por parábolas. Advertiu o Cristo: “Ouçam os
que têm ouvidos para ouvir.” O Espiritismo vem abrir os olhos e os ouvidos,
porquanto fala sem figuras, nem alegorias; levanta o véu intencionalmente
lançado sobre certos mistérios. Vem, finalmente, trazer a consolação suprema
aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, atribuindo causa justa e fim
útil a todas as dores.
Disse o Cristo: “Bem-aventurados os
aflitos, pois que serão consolados”. Mas como há de alguém sentir-se ditoso por
sofrer, se não sabe por que sofre? O Espiritismo mostra a causa dos sofrimentos
nas existências anteriores e na destinação da Terra, onde o homem expia o seu
passado. Mostra o objetivo dos sofrimentos, apontando-os como crises salutares
que produzem a cura e como meio de depuração que garante a felicidade nas existências
futuras. O homem compreende que mereceu sofrer e acha justo o sofrimento. Sabe
que este lhe auxilia o adiantamento e o aceita sem murmurar, como o obreiro
aceita o trabalho que lhe assegurará o salário. O Espiritismo lhe dá fé
inabalável no futuro e a dúvida pungente não mais se lhe apossa da alma.
Dando-lhe a ver do alto as coisas, a importância das vicissitudes terrenas
some-se no vasto e esplêndido horizonte que ele o faz descortinar, e a
perspectiva da felicidade que o espera lhe dá a paciência, a resignação e a
coragem de ir até o termo do caminho.
Assim, o Espiritismo realiza o que
Jesus disse do Consolador Prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o
homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os
verdadeiros princípios da Lei de Deus e consola pela fé e pela esperança. (Allan Kardec)
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Capítulo VI – O Cristo consolador – item 4
Mestre e Senhor, depois de recebidas
numerosas expressões de tua misericórdia infinita, temos os corações
genuflexos, agradecendo a tua bondade.
Nada somos, nada temos senão boa
vontade, nada representamos senão instrumentos misérrimos de teu amor nas
Esferas espirituais que cercam o planeta, como também, quando encarnados,
envergando o envoltório perecível da vida material.
Muitos foram os corações que nos
buscavam ansiosos! Mas nós nos lembrávamos de quando distribuías as bênçãos de tua
bondade indefinível junto daqueles que se encontravam encarcerados nas
concepções do mundo. Recordávamos o tempo em que ias de Betsaida ou Cafarnaum
para Cesareia de Filipe abençoando as criancinhas. Eram velhos trêmulos, cujas
mãos enregeladas te pediam o calor da esperança, eram jovens simples e puros,
que solicitavam a verdade de teu Evangelho divino, crianças, que se agasalhavam
na tua ternura inesgotável… Rememorávamos tudo isso e suplicávamos a tua
assistência. Muito foi o que nos deste
dos celeiros infinitos da tua graça, não pelo que valemos ou merecemos, mas por
acréscimo de misericórdia, que nunca negaste aos espíritos de boa vontade.
Agora, Jesus, nós nos curvamos perante
a tua bondade! Dá-nos a força de compreender toda a tua exemplificação de
renúncia a caminho desse Reino de Deus, que constitui a esperança sagrada de
todas as criaturas. Concede, Mestre, que
os nossos amigos encarnados sintam a vibração de nosso esforço espiritual no
círculo fraterno.
Aos que nos buscaram, cheios de angústia
no coração, concede fortaleza para o encontro daquele bom ânimo que sempre
ensinaste aos teus discípulos. Dissipa as suas amarguras, como o sol radioso e
amigo das almas, desfazendo a neblina das ilusões e dos enganos fatais das
estradas terrestres!
Aos que vieram saturados de
conhecimentos científicos do mundo, muitas vezes submersos na suposta
infalibilidade do dogmatismo acadêmico, proporciona a claridade necessária para
que se façam simples e felizes, de modo a entenderem aquelas verdades aos
pequeninos.
A quantos chegaram atormentados pela
saudade de todos os que os precederam no caminho escuro e triste das
sepulturas, dá aquela luz maravilhosa da esperança em teu amor, para que,
recebendo a tua mensagem eterna no Evangelho, compreendam a redenção espiritual
que nos há de reunir um dia sob a árvore divina do teu desvelado amor no Plano
da vida imortal.
Que todos os trabalhadores de tua casa
se unam na fraternidade legítima e na edificação sincera do teu Reino de luz
imorredoura. Dá-lhes a fortaleza de
ânimo que realiza fortaleza recíproca, base segura de todas as obras do teu
amor. Eles são operários de teu jardim
no mundo, que se povoa de sombras antagônicas da destruição.
Seus esforços serão, muitas vezes,
perturbados pelos contrastes e surpresas do caminho, onde as multidões se
desorientam à distância da realização de seus ensinos. Por teu nome, hão de sofrer, naturalmente,
todas as hostilidades da estrada material, mas que todos eles se sintam unidos
contigo para a execução da tarefa divina.
Jesus, nós somos aquelas crianças que
te pedem proteção e amparo em todos os instantes da vida. No momento da
alegria, concede aos operários de tua oficina santa os recursos necessários
para a verdadeira compreensão, na vigilância e na oração que nos ensinaste. Nos
instantes de dor, sê a coragem da alma triste, que deverá despir todos os
desalentos do caminho para a perfeita união com os teus desígnios amorosos e
puros.
Mestre, seja a união fraternal de teus
trabalhadores o último apelo! Que os nossos irmãos desenvolvam a tarefa
santificada que lhes foi cometida sob a fraternidade verdadeira e sincera, onde
cada discípulo compreenderá sempre que o maior para o teu coração será sempre
aquele que se fizer o menor de todos os teus ensinos.
Que as tuas graças sejam para nós
novos motivos de esforço de redenção no sagrado caminho. E que todos nós, cooperadores do Plano
terrestre e operários da Esfera invisível, estejamos sempre unidos no teu
Evangelho para o mesmo trabalho de edificação, é a minha súplica humilde, são
os votos sinceros de meu coração de humilde servo.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Ação, Vida e Luz
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O Cristo
vitorioso
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O jugo leve
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O divino
convite
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Sirvamos
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Senhor,
ensina-nos
Leia conosco: https://mailchi.mp/634e7dd3735b/o-cristo-vitorioso
Estava ali um homem, enfermo havia trinta e oito anos.
Havia em Jerusalém o tanque chamado Betesda, que,
periodicamente, adquiria propriedades curativas, depois que um Anjo — ou
Espírito Superior — descia e lhe agitava as águas, magnetizando-as.
Quem entrasse primeiro, uma vez agitadas as águas, ficava
curado de qualquer doença.
Era natural, e bem humano, que ali se reunisse uma
multidão de enfermos, esperando o momento exato em que o Celeste mensageiro
deveria agitar o tanque, em nome das forças do bem.
Bem humano, também, era a disputa que se verificava, um
procurando antecipar-se ao outro, pois, como era notório, quem primeiro
entrasse ficaria curado.
Entre os doentes, naquele dia, encontrava-se um homem
acometido de paralisia havia trinta e oito anos.
Um paralítico no meio de dezenas de paralíticos. Jesus
passava na direção do templo, para as festividades israelitas.
Vendo aquele homem no auge da ansiedade, perguntou-lhe:
“Queres ser curado”?
E, ante a melancólica explicação do paralítico, de que
não podia caminhar, diz-lhe o Mestre: — “Levanta-te, toma o teu leito e anda”.
O episódio sugere inúmeras considerações.
É de se notar, em princípio, a espontaneidade de Jesus,
no interesse por aquele enfermo, cuja atitude não foi igual à de outras
personagens beneficiadas pelo Senhor.
Bartimeu, por exemplo, o conhecido “cego de Jericó”,
atraiu a atenção de Jesus com tremendo alarido: — “Filho de David, tem
misericórdia de mim” — insistindo de tal modo que muitos o repreendiam.
E o Divino Amigo, compadecendo-se, restituiu-lhe a visão
corporal.
De outra vez, um homem coberto de chagas prostrou-se-lhe
aos pés, suplicando: — “Senhor, se quiseres, podes purificar-me”!
A mulher siro-fenícia, cuja filha fora tomada por um
Espírito obsessor, pediu tanto a Jesus que a curasse, que os discípulos,
irritados, rogavam ao Mestre:
— “Despede-a, pois vem chorando atrás de nós”.
Mas Jesus, exaltando-lhe a fé, atendeu-a.
* * *
Com o paralítico do tanque das ovelhas, tudo se passou
diferentemente.
Ele não reconhecera a Jesus.
Não lhe pedira que o curasse.
Não sabia que o Mestre por ali andava.
O que desejava — isto sim — era dar o mergulho salvador
em primeiro lugar.
Ignorava que o Cristo podia curá-lo com um simples
pensamento, com uma simples vibração, com um simples impulso de Sua vontade.
Era paralítico e ninguém o conduzia ao tanque - eis a sua
resposta, franca e sincera, ao ser interrogado por Jesus.
Por suas palavras, depreende-se que desejava apenas ajuda
física: - “Senhor, não tenho quem me ponha no tanque, quando a água é agitada;
pois, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.”
Houve, então, o gesto sublime, espontâneo, generoso,
fraternal:
“Levanta-te, toma o teu leito e anda”.
* * *
O Amor de Jesus transcende fronteiras.
Abrange o Universo.
Limitado em suas expressões de fraternidade, pretende o
homem, quase sempre, bitolar, medir, estereotipar o Amor do Cristo,
enclausurar-Lhe a Misericórdia.
Esquecido do:
“Tende por Templo - o Universo
Por imagem - Deus
Por Lei - a Caridade
Por altar - a Consciência”.
Situa-o, muita vez, entre as quatro paredes de uma
igreja, de uma casa.
O fenômeno, contudo, é compreensivelmente humano e
humanamente compreensível.
A irradiação do Amor de Jesus envolve todos os seres que
evolucionam nos círculos planetários e interplanetários.
A não compreensão da excelsitude, da grandeza do Cristo,
reflete um grau evolutivo.
Traduz “uma visão”.
Onde pulse um coração sincero — aí está Jesus, estendendo
braços amigos, mãos generosas, como o fez com o doente do tanque.
Mesmo que esse coração ainda gravite noutros rumos
evolutivos, polarizado por outras atrações — far-se-á Jesus presente, embora
nem sempre possa ser percebido.
O que importa ao Cristo é curar, salvar, educar.
Restituir ao homem do mundo o que o homem do mundo
perdeu: o endereço de Deus.
* * *
O paralítico de trinta e oito anos simboliza o homem de
boa vontade.
O homem que levou até o fim a sua cruz.
O homem anônimo, cuja alma valorosa se esconde, muitas
vezes, num corpo imobilizado.
Retrata a multidão de aflitos que o mundo não conhece,
mas que o percuciente olhar de Jesus alcança, cheio de amor.
O interesse do Mestre, restituindo-o à dinâmica da vida,
representa confortadora retribuição a quantos perlustram, com dignidade, os
caminhos da Terra, arrastando dificuldades.
A cura do paralítico demonstra que a administração do
mundo está, acima de tudo, com o Supremo Poder.
Revela que, dando a cada um segundo as suas obras,
milhares de almas retomam a carruagem física, em processos de reajuste e
aperfeiçoamento.
É que o Cristo permanece, vitorioso, no leme da
Embarcação Terrestre, desde os primórdios da vida planetária, apascentando, com
inexcedível ternura, as ovelhas que o Pai lhe confiou.
Martins Peralva – Livro: Estudando o Evangelho
“Servindo de boa vontade, como sendo ao Senhor, e não aos homens”. Paulo (Efésios, 6:7)
Se legislas, mas não aplicas a Lei,
segundo os desígnios do Senhor, que considera as necessidades de todos,
caminhas entre perigosos abismos, cavados por tuas criações indébitas, sem
recolheres os benefícios de tua gloriosa missão na ordem coletiva.
Se administras, mas não observas os
interesses do Senhor, na estrada em que te movimentas na posição de mordomo da
vida, sofres a ameaça de soterrar o coração em caprichos escuros, sem
desfrutares as bênçãos da função que exerces no ministério público.
Se julgas os semelhantes e não te
inspiras no Senhor, que conhece todas as particularidades e circunstâncias dos
processos em trânsito nos tribunais, vives na probabilidade de cair,
espetacularmente, na mesma senda a que se acolhem quantos precipitadamente
aprecies, sem retirares, para teu proveito, os dons da sabedoria que a Justiça
conserva em tua inteligência.
Se trabalhas na cor ou no mármore, no
verbo ou na melodia, sem traduzires em tuas obras a correção, o amor e a luz do
Senhor, guardas a tremenda responsabilidade de quem estabelece imagens
delituosas para consumo da mente popular, perdendo, em vão, a glória que te
enriquece os sentimentos.
Se foste chamado à obediência, na
estruturação de utilidades para o mundo, sem o espírito de compreensão com o
Senhor, que ajudou as criaturas, amando-as até o sacrifício pessoal, vives
entre os fantasmas da indisciplina e do desânimo, sem fixares em ti mesmo a
claridade divina do talento que repousa em tuas mãos.
Amigo, a passagem pela Terra é
aprendizado sublime.
O trabalho é sempre o instrutor do
aperfeiçoamento.
Sirvamos sem prender-nos.
Em todos os lugares do vale humano, há
recursos de ação e aprimoramento para quem deseja seguir adiante.
Sirvamos, em qualquer parte, de boa vontade,
como sendo ao Senhor e não às criaturas, e o Senhor nos conduzirá para os cimos
da vida.
Emmanuel / Chico Xavier – Fonte Viva – FEB – cap. 029
Senhor!
Sabemos o que nos dizes.
Ensina-nos a escutar-te.
Conhecemos o caminho.
Ensina-nos a percorrê-lo.
Procuramos a paz.
Ensina-nos a descobri-la.
Possuímos o amor.
Ensina-nos a sublimá-lo.
Temos o trabalho.
Ensina-nos a servir.
Concedeste-nos a fé.
Ensina-nos a mantê-la.
Assimilamos a cultura.
Ensina-nos a iluminá-la.
Colhemos o benefício.
Ensina-nos a plantá-lo.
Admiramos a humildade.
Ensina-nos a adquiri-la.
Medimos o tempo.
Ensina-nos a aproveitá-lo.
Retemos recursos.
Ensina-nos a distribuí-los.
Necessitamos da ordem.
Ensina-nos a guardá-la.
Ansiamos por mais luz.
Ensina-nos a estendê-la.
Senhor!
Onde estivermos, e com quem
estivermos; sejam quais forem as nossas dificuldades e problemas; faze-nos
reconhecer que somos Teus aprendizes!
Por acréscimo de misericórdia, não nos
entregues a nós mesmos!
Renova-nos no que somos para que
sejamos o que devemos ser, de acordo com os Teus Desígnios!
E seja qual for a tarefa em que a Tua
Infinita Bondade nos situe, ensina-nos, Senhor, a compreender e amar, abençoar
e servir contigo hoje e sempre.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Recanto de Paz
Leia e reflita conosco: