sexta-feira, 30 de maio de 2025

Você conhece a história de Albino Teixeira?

 

Espírita muito operoso, era médium psicógrafo semimecânico de apuradíssima faculdade. Militou no Rio de Janeiro, colaborando particularmente na Federação Espírita Brasileira (FEB) onde, durante 16 anos, fez parte de diretoria no cargo de 1º secretário. Exemplar no exato desempenho de suas funções, era o irmão, o amigo, o obreiro incansável. Zeloso e vigilante na pureza doutrinária, era eficiente e cuidadoso, quer no atendimento de passes, quer na missão de médium curador ou no receituário mediúnico, ao qual sempre se entregou, abnegado, solícito e bondoso, fiel às mais espinhosas obrigações que a caridade determina.

Vítima de paralisia, que o prendeu ao leito por quase dois anos, em decorrência de uma enfermidade circulatória, desencarnou no dia 30 de junho de 1923, em idade avançada, mas permanece, ainda hoje, no plano espiritual, atuando no movimento doutrinário, ditando páginas de instrução e alertamento, nas quais se lhe percebe a fidelidade aos preceitos evangélicos, a submissão humilde aos desígnios providenciais, bem como o culto da caridade que lhe norteou a existência.

Incansável trabalhador, muito fez para o crescimento do espiritismo em nosso País. Seu preparo e conhecimento espiritual eram tão grandes que, um dia após o seu desencarne, mandou mensagem do mundo espiritual, contando em detalhes sua recepção no outro lado da vida.

Em mensagem recebida no Departamento de Orientação Espiritual do Grupo de Fraternidade Espírita Irmã Scheilla, no ano de 1980, o espírito iluminado de Scheilla disse que Albino Teixeira em outras encarnações fora médico, enfermeiro e alfaiate, tendo uma encarnação maravilhosa na cidade de Sacramento em Minas Gerais. Atualmente se encontra numa situação de muita luz no plano espiritual, de onde tem sempre enviado lindas páginas de alerta e incentivo para todos nós por meio do médium Chico Xavier e de outros renomados médiuns brasileiros.

Extraído do site Correio Espírita.


sábado, 24 de maio de 2025

No estudo da salvação

 

“E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja aqueles que se encontravam em salvação.” — (Atos, 2:47)

 

A expressão fraseológica do texto varia por vezes, acentuando que o Senhor acrescentava à comunidade apostólica todos aqueles “que estavam se salvando” ou “que se iam salvar”.

De qualquer modo, porém, a notícia serve de base a importante estudo da salvação.

Muita gente acredita que salvar-se será livrar-se de todos os riscos, na conquista da suprema tranquilidade.

Entretanto, vemos o Cristo apartando as almas em processo de salvação para testemunho incessante no sacrifício.

Muitos daqueles que foram acrescentados, ao serviço da Igreja nascente, conheceram aflição e martírio, lapidação e morte.

Designados por Jesus para a Obra Divina, não se forraram à dor.

Mãos calejadas em duro trabalho, conheceram sarcasmos soezes e vigílias atrozes.

Encontraram no Excelso Amigo não apenas o Benfeitor que lhes garantia a segurança, mas também o Mestre ativo que lhes oferecia a lição em troca do conhecimento e a luta como preço da paz.

É que salvar não será situar alguém na redoma da preguiça, à distância do suor na marcha evolutiva; tanto quanto triunfar não significa deserção do combate.

Consoante o ensinamento do próprio Cristo, que não isentou a si mesmo do selo infamante da cruz, salvar é, sobretudo, regenerar, instruir, educar e aperfeiçoar para a Vida Eterna.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 29



sábado, 17 de maio de 2025

Na conquista da liberdade

 

“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade, porém, não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros pelo amor.” — Paulo (Gálatas, 5:13)

 

A mente humana, antes do contato com o Cristo, o Divino Libertador, padecia milenárias algemas de servidão.

Era o cativeiro da violência, convertendo o mundo em arena de senhores e escravos…

Era o grilhão implacável do ódio garantindo impunidade aos crimes de raça…

Era a treva da ignorância aprisionando a inteligência nas teias do vício dourado…

Era a obsessão da guerra permanente, encarcerando os povos em torrentes de sangue e lama…

Cristo veio, porém, e conquistando a libertação espiritual do mundo, a preço de sacrifício, descerra novos horizontes à Humanidade.

Da Manjedoura à Cruz, movimenta-se o Amigo Divino, reintegrando o homem na posse da simplicidade, do equilíbrio, da esperança, da alegria e da vida eterna que constituem fatores essenciais da justa libertação do espírito.

Devemos, pois, ao Senhor, a felicidade de nossa gradativa independência, para a imortalidade; entretanto, para atingir a glória divina a que estamos destinados, é preciso saibamos renunciar conscientemente à nossa própria emancipação, sustentando-nos no serviço espontâneo em favor dos outros, porquanto somente através da nossa voluntária rendição ao dever, por amor aos nossos próprios deveres, é que realmente alcançaremos a auréola da liberdade vitoriosa.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 28


sábado, 10 de maio de 2025

Maternidade à luz do Espiritismo

 

O Dia das Mães é uma celebração que homenageia a figura materna, sendo comemorado em diferentes datas ao redor do mundo. No Brasil, como se sabe, é celebrado no segundo domingo de maio.

A origem dessa data remonta aos Estados Unidos do início do século XX, com a iniciativa da ativista Anna Jarvis, que após a morte de sua mãe, Ann Reeves Jarvis, em 1905, organizou uma cerimônia em sua memória, três anos depois.

Ann Reeves se tornou conhecida por seu trabalho social realizado com outras mães durante a Guerra da Secessão. Após perder 10 dos 13 filhos para doenças infantis como diarreia e tuberculose, ela se dedicou a combater a mortalidade infantil na cidade onde morava, e para isso, se envolveu em grupos de trabalho da igreja com o intuito de ensinar técnicas de higiene básica e saneamento às mães, fornecendo também medicações e tratamentos a famílias que estivem enfermas.

A homenagem de Anna Jarvis para sua mãe ganhou apoio e, em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou o segundo domingo de maio como o ‘Dia das Mães’ nos Estados Unidos. A primeira celebração no Brasil ocorreu quatro anos depois, mas só foi oficializada pelo governo Vargas em 1932.

Mas qual é a importância desta data à luz da Doutrina Espírita?

A maternidade é uma missão elevada e transformadora, que transcende os vínculos biológicos e se insere no contexto da evolução espiritual. Ser mãe é assumir um compromisso divino de auxiliar na jornada de um espírito reencarnante, oferecendo-lhe amor, educação e orientação moral. Essa tarefa não se limita à gestação ou ao cuidado físico, mas envolve a formação integral do ser, preparando-o para os desafios da vida terrena e para seu progresso espiritual.

O amor materno é visto como uma das expressões mais puras do amor incondicional, capaz de ultrapassar as barreiras do tempo e da morte. Na questão 890 de "O Livro dos Espíritos", os benfeitores esclarecem que esse sentimento persiste além da existência física, acompanhando o filho mesmo após o desencarne. Tal vínculo profundo sugere que mães e filhos frequentemente compartilham laços espirituais anteriores, reencontrando-se em novas existências para fortalecer afetos ou reparar desavenças passadas.

A maternidade, portanto, é uma oportunidade de crescimento mútuo, onde tanto a mãe quanto o filho têm a chance de evoluir espiritualmente. A mãe é chamada a exercer virtudes como paciência, tolerância e abnegação, enquanto o filho recebe o suporte necessário para seu desenvolvimento moral. Essa relação é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna, pois é no seio familiar que se formam os valores que guiarão o indivíduo ao longo da vida.

Contudo, a missão materna não está isenta de desafios, especialmente diante de filhos com comportamentos difíceis, ou em situações adversas. Nesses casos, é essencial que a mãe compreenda a importância de sua responsabilidade espiritual, buscando forças na fé e nos ensinamentos do Evangelho para superar os obstáculos e cumprir sua missão com amor e dedicação.

Em suma, a maternidade é uma dádiva divina que oferece à mulher a sublime oportunidade de colaborar com Deus na obra da criação e na edificação de almas. É um chamado ao amor verdadeiro, à entrega e ao serviço desinteressado, que, quando aceito com consciência e responsabilidade, conduz à elevação espiritual e à construção de um mundo melhor.

Que Jesus possa abençoar todas as mães nesta sublime missão de amor!





 Equipe DCSE
Referências: Wikipédia; Brasil Escola; BBC News; Livro dos Espíritos.


Liberdade em Jesus

 

“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei, pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão.” — Paulo (Gálatas, 5:1)

 

Disse o apóstolo Paulo, com indiscutível acerto, que “para a liberdade Cristo nos libertou”.

E não são poucos aqueles que na opinião terrestre definem o Senhor como sendo um revolucionário comum.

Não raro, pintam-no à feição de petroleiro* vulgar, ferindo instituições e derrubando princípios.

Entretanto, ninguém no mundo foi mais fiel cultor do respeito e da ordem.

Através de todas as circunstâncias, vemo-lo interessado, acima de tudo, na lealdade a Deus e no serviço aos homens.

Não exige berço dourado para ingressar no mundo.

Aceita de bom grado a infância humilde e laboriosa.

Abraça os companheiros de ministério, quais se mostram, sem deles reclamar certidão de heroísmo e de santidade.

Nunca se volta contra a autoridade estabelecida.

Trabalha na extinção da crueldade e da hipocrisia, do simonismo* e da delinquência, mas em momento algum persegue ou golpeia os homens que lhes sofrem o aviltante domínio.

Vai ao encontro dos enfermos e dos aflitos para ofertar-lhes o coração.

Serve indistintamente.

Sofre a incompreensão alheia, procurando compreender para ajudar com mais segurança.

Não espera recompensa, nem mesmo aquela que surge em forma de simpatia e entendimento nos círculos afetivos.

Padece a ingratidão de beneficiados e seguidores, sem qualquer ideia de revide.

Recebe a condenação indébita e submete-se aos tormentos da cruz, sem recorrer à justiça. E ninguém se fez mais livre que Ele — livre para continuar servindo e amando, através dos séculos renascentes.

Ensinou-nos, assim, não a liberdade que explode de nossas paixões indomesticadas, mas a que verte, sublime, do cativeiro consciente às nossas obrigações, diante do Pai Excelso.

Nas sombras do “eu”, a liberdade do “faço o que quero” frequentemente cria a desordem e favorece a loucura.

Na luz do Cristo, a liberdade do “devo servir” gera o progresso e a sublimação.

Assimilemos do Mestre o senso da disciplina.

Se quisermos ser livres, aprendamos a obedecer.

Apenas através do dever retamente cumprido, permaneceremos firmes, sem nos dobrarmos diante da escravidão a que, muitas vezes, somos constrangidos pela inconsequência de nossos próprios desejos.

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 27

 

*Petroleiro: Revolucionário, anarquista

Simonismo: Comércio de objetos sagrados

 (Dicionário Priberam)



sábado, 3 de maio de 2025

Mais Luz - Edição 690 - 04/05/2025

 


https://mailchi.mp/2a7eaa98530c/maternidade-luz-do-espiritismo

Confira nesta edição:

🔅Editorial: Maternidade à luz do Espiritismo

🔅Roseirais de Luz – Mensagem de Palminha

🔅Aconteceu: Almoço Beneficente, Páscoa no Domingo, Juventude nas reuniões públicas, Seminário Evolução em dois mundos.

🔅Atividades

🔅Agenda

🔅Personalidades: Biografia de Joanna de Ângelis

🔅Você sabia? 

🔅Campanhas


Roseirais de Luz

 

A flor é o símbolo do amor. Assim, os corações que cultivam as virtudes do bem formam:
Os roseirais de luz.

Não importam as intempéries, nem mesmo a rudeza dos vendavais, as virtudes são focos de luz clareando as agruras do mundo.

Cultivemos os dons abençoados do perdão que ilumina e eleva o ser. Envolvamos todos os seres em nossas irradiações de amor e estaremos emitindo energias excelsas que transformarão pouco a pouco a face do mundo.

Doemos paz, aos nossos semelhantes e a paz nos envolverá nos caminhos da vida e na eternidade.

Sejamos humildes e conquistaremos a amizade de todos que nos observam. Amealhemos os tesouros das virtudes ministradas por Jesus, como joias que nos adornarão a alma como estrela refulgente de luz.

Vivamos unidos, céu e Terra, irmãos na luta corpórea e nós outros, vossos humildes companheiros espirituais e doemos meus amados incessantemente este amor divino que transborda de nosso ser, como gotas de paz a consolar, aliviar e socorrer a imensa dor da Terra.

Amemos, fechemos nossos olhos aos pequenos defeitos de nossos irmãos e abraçados, unidos, sirvamos na seara abençoada do Cristo. Amanhã todos congregados na pátria comum, sentiremos a felicidade que nasce do sacrifício, do amor da compreensão a nos recompensar e iluminar a alma, eternamente.


Palminha

Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli.


Açoitando o ar

 

“Eu por minha parte assim corro, não como na incerteza; de tal modo combato, não como açoitando o ar.” — Paulo (1 Coríntios, 9:26)

 

Definindo o trabalho intenso que lhe era peculiar na extensão do Evangelho, disse o apóstolo Paulo com inegável acerto: — “Eu por minha parte assim corro, não como na incerteza; de tal modo combato, não como açoitando o ar.”

Hoje como ontem, milhares de aprendizes da Boa Nova gastam-se inutilmente, através da vida agitada, asseverando-se em atividade do Mestre, quando apenas simbolizam números vazios nos quadros da precipitação.

Possuem planos admiráveis que nunca realizam.

Comentam, apressados, os méritos do amor, guardando lamentável indiferença para com determinados familiares que o Senhor lhes confia.

Exaltam a tolerância, como fator de equilíbrio no sustento da paz, contudo se queixam amargamente do chefe que lhes preside o serviço ou do subordinado que lhes empresta concurso.

Recebem os problemas que o mundo lhes oferece, buscando o escape mental.

Expressam-se, acalorados, em questões de fé, alimentando dúvidas íntimas quanto à imortalidade da alma.

Exigem a regeneração plena dos outros, sem cogitar de reajustamento a si mesmos.

Clamam, acusam, projetam, discutem, correm, sonham…

Mas, visitados pela crise que afere em cada Espírito os valores que acumulou em si próprio, diante da vida eterna, vacilam, desencantados, nas sombras da incerteza, e, quando chamados pela morte do corpo à grande renovação, reconhecem, aflitos, que em verdade estiveram na carne combatendo improficuamente, como quem passa na Terra açoitando o ar.


Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 26



quinta-feira, 1 de maio de 2025

Palestras CEJG - Maio/2025

 


Você conhece a história de Joanna de Ângelis?

 

Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador (BA) em 1761, filha de abastada família aos 21 anos ingressou no Convento Franciscano da Lapa, como Sóror Joana Angélica de Jesus. Foi irmã, escrivã e vigária e em 1815 tornou-se abadessa no convento da Lapa. Temos notícia de quatro reencarnações deste espírito, todas consagradas à causa do Evangelho.

Viveu Joanna de Ângelis a personalidade de Joana de Cusa, na época de Jesus no século I. Já naquela época seguia os ensinamentos de Jesus, inclusive citada no evangelho como uma das mulheres piedosas, foi esposa de importante autoridade romana tendo sido queimada viva ao lado de seu único filho e de outros cristãos no Coliseu de Roma.

Séculos depois viveu na figura doce de uma freira, Santa Clara de Assis seguidora de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem das Clarissas.

Sua penúltima encarnação se deu no México, no século XVII, em mais uma vida dedicada ao bem. De uma inteligência precoce, demonstrava desde cedo a ânsia de compreender Deus através de sua criação e aos 16 anos ingressa-se no Convento das Carmelitas Descalças. Com o objetivo de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, posteriormente ingressa no convento da Ordem de São Jerônimo da Conceição, onde tomou o nome de Sóror Juana Inés de La Cruz, numa busca incessante de união com o divino.

É conhecida até hoje no México como a “Monja da Biblioteca” e se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e de pregar livremente. Suas obras são lidas e respeitadas, sendo a principal delas a sua “Carta Magna da Liberdade Intelectual da Mulher Americana”.

No dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento da Lapa e suas irmãs foi sacrificada na porta de entrada do mosteiro, a golpes de baioneta, quando tentava impedir que soldados do Império invadissem o Convento, durante as lutas pela Independência do Brasil.

Hoje adotando o nome Joanna de Ângelis, segundo Divaldo Pereira Franco médium diretamente assistido por ela, esta benfeitora estagia no mundo espiritual numa bonita região perto da crosta terrestre e vem, há muito, trabalhando nos céus do Brasil. Junto a vários espíritos reencarnados ligados a ela é um dos guias espirituais da humanidade.

No plano dos espíritos dirige a “Mansão do Caminho”, grande obra de assistência social na Bahia.
Possui diversos livros publicados por intermédio de Divaldo Franco, tendo sido o seu primeiro livro editado em 1964 sob o título de “Messe de Amor”.

 

Extraído do site FEIG - Fraternidade Espírita Irmão Glacus