sábado, 31 de maio de 2025
A importância da prática mediúnica bem conduzida
“Para
conhecer as coisas do mundo visível e descobrir os segredos da natureza
material, outorgou Deus ao homem a vista corpórea, os sentidos e instrumentos
especiais. Com o telescópio, ele
mergulha o olhar nas profundezas do espaço, e, com o microscópio, descobriu o
mundo dos infinitamente pequenos. Para penetrar no mundo invisível, deu-lhe a
mediunidade.” (Evangelho Segundo Espiritismo, cap. 28, item 9)
“Não
existisse a mediunidade, inumeráveis problemas seriam insolucionáveis,
permitindo que mais graves conjunturas conspirassem contra a criatura
humana. Sem ouvir-se, nem sentir-se a
realidade espiritual de que os implementos mediúnicos se fazem instrumento,
certamente grassariam mais terríveis dramas e tormentosas situações
injustificáveis.” (Luz Viva - Joanna
de Ângelis)
“O Espiritismo
cristão é a revivescência do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo e a
mediunidade constitui um de seus fundamentos vivos. A mediunidade, porém, não é exclusiva dos
chamados “médiuns”. Todas as criaturas a possuem, porquanto significa percepção
espiritual, que deve ser incentivada em nós mesmos. Não bastará, entretanto, perceber, é
imprescindível santificar essa faculdade, convertendo-a no ministério ativo do
bem.” (Missionários da Luz - Capitulo 03, Desenvolvimento mediúnico)
“Nenhuma
instituição de Espiritismo pode, a rigor, desinteressar-se desse trabalho
imprescindível à higiene, harmonia, amparo ou restauração da mente humana,
traçando esclarecimento justo, seja aos desencarnados sofredores, seja aos
encarnados desprovidos de educação íntima que lhes sofram a atuação deprimente,
conquanto, às vezes, involuntária. Cada templo espírita deve e precisa possuir
a sua equipe de servidores da desobsessão, quando não seja destinada a socorrer
as vítimas da desorientação espiritual que lhes rondam as portas, para defesa e
conservação de si mesmas.” (Desobsessão - André Luiz - Introdução)
Considerando
essas verdades, a prática mediúnica bem conduzida nas casas Espíritas, passa a ser
uma necessidade. Sendo assim, o Centro Espírita Joseph Gleber, há décadas vem
mantendo reuniões praticas da mediunidade, colaborando para uma sociedade
harmônica, saudável e mais justa.
Departamento de Orientação
Mediúnica (DOM) – C. E. Joseph Gleber
Diretores: Maria
Augusta Nascimento Santos e César Henrique Pereira Santos
Mais Espiritismo
no cérebro — mais educação;
no lar — mais bênçãos;
no matrimônio — mais união;
na família — mais concórdia;
no grupo — mais eficiência;
na arte — mais beleza;
na ciência — mais luz;
no estudo — mais proveito;
na ideia — mais construtividade;
na palavra — mais acerto;
no trabalho — mais rendimento;
nas decisões — mais lógica;
na tentação — mais resistência;
na liberdade — mais controle;
na provação — mais paciência;
nas relações — mais solidariedade.
Mais Espiritismo na vida, em suma, é mais progresso e mais felicidade, porque a Doutrina Espírita é o ensinamento de Jesus posto ao alcance de todas as inteligências do mundo, e o ensinamento é a religião do amor e da sabedoria tanto para a Terra quanto para as outras “Terras” dos Céus.
Reformador — outubro de 1966.
sexta-feira, 30 de maio de 2025
Você conhece a história de Albino Teixeira?
Espírita
muito operoso, era médium psicógrafo semimecânico de apuradíssima faculdade. Militou
no Rio de Janeiro, colaborando particularmente na Federação Espírita Brasileira
(FEB) onde, durante 16 anos, fez parte de diretoria no cargo de 1º secretário.
Exemplar no exato desempenho de suas funções, era o irmão, o amigo, o obreiro
incansável. Zeloso e vigilante na pureza doutrinária, era eficiente e
cuidadoso, quer no atendimento de passes, quer na missão de médium curador ou
no receituário mediúnico, ao qual sempre se entregou, abnegado, solícito e
bondoso, fiel às mais espinhosas obrigações que a caridade determina.
Vítima
de paralisia, que o prendeu ao leito por quase dois anos, em decorrência de uma
enfermidade circulatória, desencarnou no dia 30 de junho de 1923, em idade
avançada, mas permanece, ainda hoje, no plano espiritual, atuando no movimento
doutrinário, ditando páginas de instrução e alertamento, nas quais se lhe percebe
a fidelidade aos preceitos evangélicos, a submissão humilde aos desígnios providenciais,
bem como o culto da caridade que lhe norteou a existência.
Incansável
trabalhador, muito fez para o crescimento do espiritismo em nosso País. Seu
preparo e conhecimento espiritual eram tão grandes que, um dia após o seu
desencarne, mandou mensagem do mundo espiritual, contando em detalhes sua
recepção no outro lado da vida.
Em
mensagem recebida no Departamento de Orientação Espiritual do Grupo de
Fraternidade Espírita Irmã Scheilla, no ano de 1980, o espírito iluminado de
Scheilla disse que Albino Teixeira em outras encarnações fora médico,
enfermeiro e alfaiate, tendo uma encarnação maravilhosa na cidade de Sacramento
em Minas Gerais. Atualmente se encontra numa situação de muita luz no plano
espiritual, de onde tem sempre enviado lindas páginas de alerta e incentivo
para todos nós por meio do médium Chico Xavier e de outros renomados médiuns brasileiros.
Extraído
do site Correio Espírita.
sábado, 24 de maio de 2025
No estudo da salvação
“E todos os dias acrescentava o Senhor à Igreja
aqueles que se encontravam em salvação.” — (Atos, 2:47)
A expressão fraseológica do texto varia por vezes,
acentuando que o Senhor acrescentava à comunidade apostólica todos aqueles “que
estavam se salvando” ou “que se iam salvar”.
De qualquer modo, porém, a notícia serve de base a
importante estudo da salvação.
Muita gente acredita que salvar-se será livrar-se de todos
os riscos, na conquista da suprema tranquilidade.
Entretanto, vemos o Cristo apartando as almas em
processo de salvação para testemunho incessante no sacrifício.
Muitos daqueles que foram acrescentados, ao serviço da
Igreja nascente, conheceram aflição e martírio, lapidação e morte.
Designados por Jesus para a Obra Divina, não se
forraram à dor.
Mãos calejadas em duro trabalho, conheceram sarcasmos
soezes e vigílias atrozes.
Encontraram no Excelso Amigo não apenas o Benfeitor
que lhes garantia a segurança, mas também o Mestre ativo que lhes oferecia a
lição em troca do conhecimento e a luta como preço da paz.
É que salvar não será situar alguém na redoma da
preguiça, à distância do suor na marcha evolutiva; tanto quanto triunfar não
significa deserção do combate.
Consoante o ensinamento do próprio Cristo, que não
isentou a si mesmo do selo infamante da cruz, salvar é, sobretudo, regenerar,
instruir, educar e aperfeiçoar para a Vida Eterna.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 29
sábado, 17 de maio de 2025
Na conquista da liberdade
“Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade,
porém, não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns
dos outros pelo amor.” — Paulo (Gálatas, 5:13)
A mente humana, antes do contato com o Cristo, o
Divino Libertador, padecia milenárias algemas de servidão.
Era o cativeiro da violência, convertendo o mundo em
arena de senhores e escravos…
Era o grilhão implacável do ódio garantindo impunidade
aos crimes de raça…
Era a treva da ignorância aprisionando a inteligência
nas teias do vício dourado…
Era a obsessão da guerra permanente, encarcerando os
povos em torrentes de sangue e lama…
Cristo veio, porém, e conquistando a libertação
espiritual do mundo, a preço de sacrifício, descerra novos horizontes à
Humanidade.
Da Manjedoura à Cruz, movimenta-se o Amigo Divino,
reintegrando o homem na posse da simplicidade, do equilíbrio, da esperança, da
alegria e da vida eterna que constituem fatores essenciais da justa libertação
do espírito.
Devemos, pois, ao Senhor, a felicidade de nossa
gradativa independência, para a imortalidade; entretanto, para atingir a glória
divina a que estamos destinados, é preciso saibamos renunciar conscientemente à
nossa própria emancipação, sustentando-nos no serviço espontâneo em favor dos
outros, porquanto somente através da nossa voluntária rendição ao dever, por
amor aos nossos próprios deveres, é que realmente alcançaremos a auréola da
liberdade vitoriosa.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 28
sábado, 10 de maio de 2025
Maternidade à luz do Espiritismo
O Dia das Mães é uma celebração que homenageia a
figura materna, sendo comemorado em diferentes datas ao redor do mundo. No
Brasil, como se sabe, é celebrado no segundo domingo de maio.
A origem dessa data remonta aos Estados Unidos do
início do século XX, com a iniciativa da ativista Anna Jarvis, que após a morte
de sua mãe, Ann Reeves Jarvis, em 1905, organizou uma cerimônia em sua memória,
três anos depois.
Ann Reeves se tornou conhecida por seu trabalho social
realizado com outras mães durante a Guerra da Secessão. Após perder 10 dos
13 filhos para doenças infantis como diarreia e tuberculose, ela se dedicou a
combater a mortalidade infantil na cidade onde morava, e para isso, se envolveu
em grupos de trabalho da igreja com o intuito de ensinar técnicas de higiene
básica e saneamento às mães, fornecendo também medicações e tratamentos a
famílias que estivem enfermas.
A homenagem de Anna Jarvis para sua mãe ganhou apoio
e, em 1914, o presidente Woodrow Wilson oficializou o segundo domingo de maio
como o ‘Dia das Mães’ nos Estados Unidos. A primeira celebração no Brasil
ocorreu quatro anos depois, mas só foi oficializada pelo governo Vargas em
1932.
Mas qual é a importância desta data à luz da Doutrina
Espírita?
A maternidade é uma missão elevada e transformadora,
que transcende os vínculos biológicos e se insere no contexto da evolução
espiritual. Ser mãe é assumir um compromisso divino de auxiliar na jornada de
um espírito reencarnante, oferecendo-lhe amor, educação e orientação moral.
Essa tarefa não se limita à gestação ou ao cuidado físico, mas envolve a
formação integral do ser, preparando-o para os desafios da vida terrena e para
seu progresso espiritual.
O amor materno é visto como uma das expressões mais
puras do amor incondicional, capaz de ultrapassar as barreiras do tempo e da
morte. Na questão 890 de "O Livro dos Espíritos", os benfeitores
esclarecem que esse sentimento persiste além da existência física,
acompanhando o filho mesmo após o desencarne. Tal vínculo profundo sugere que
mães e filhos frequentemente compartilham laços espirituais anteriores,
reencontrando-se em novas existências para fortalecer afetos ou reparar
desavenças passadas.
A maternidade, portanto, é uma oportunidade de
crescimento mútuo, onde tanto a mãe quanto o filho têm a chance de evoluir
espiritualmente. A mãe é chamada a exercer virtudes como paciência, tolerância
e abnegação, enquanto o filho recebe o suporte necessário para seu
desenvolvimento moral. Essa relação é fundamental para a construção de uma
sociedade mais justa e fraterna, pois é no seio familiar que se formam os
valores que guiarão o indivíduo ao longo da vida.
Contudo, a missão materna não está isenta de desafios,
especialmente diante de filhos com comportamentos difíceis, ou em situações
adversas. Nesses casos, é essencial que a mãe compreenda a importância de sua
responsabilidade espiritual, buscando forças na fé e nos ensinamentos do
Evangelho para superar os obstáculos e cumprir sua missão com amor e dedicação.
Em suma, a maternidade é uma dádiva divina que oferece
à mulher a sublime oportunidade de colaborar com Deus na obra da criação e na
edificação de almas. É um chamado ao amor verdadeiro, à entrega e ao serviço
desinteressado, que, quando aceito com consciência e responsabilidade, conduz à
elevação espiritual e à construção de um mundo melhor.
Que Jesus possa abençoar todas as mães nesta sublime
missão de amor!
Equipe DCSE
Referências: Wikipédia; Brasil Escola; BBC News; Livro dos Espíritos.
Liberdade em Jesus
“Para a liberdade Cristo nos libertou; permanecei,
pois, firmes e não vos dobreis novamente a um jugo de escravidão.” — Paulo
(Gálatas, 5:1)
Disse o apóstolo Paulo, com indiscutível acerto, que
“para a liberdade Cristo nos libertou”.
E não são poucos aqueles que na opinião terrestre
definem o Senhor como sendo um revolucionário comum.
Não raro, pintam-no à feição de petroleiro* vulgar,
ferindo instituições e derrubando princípios.
Entretanto, ninguém no mundo foi mais fiel cultor do
respeito e da ordem.
Através de todas as circunstâncias, vemo-lo
interessado, acima de tudo, na lealdade a Deus e no serviço aos homens.
Não exige berço dourado para ingressar no mundo.
Aceita de bom grado a infância humilde e laboriosa.
Abraça os companheiros de ministério, quais se
mostram, sem deles reclamar certidão de heroísmo e de santidade.
Nunca se volta contra a autoridade estabelecida.
Trabalha na extinção da crueldade e da hipocrisia, do
simonismo* e da delinquência, mas em momento algum persegue ou golpeia os
homens que lhes sofrem o aviltante domínio.
Vai ao encontro dos enfermos e dos aflitos para
ofertar-lhes o coração.
Serve indistintamente.
Sofre a incompreensão alheia, procurando compreender
para ajudar com mais segurança.
Não espera recompensa, nem mesmo aquela que surge em
forma de simpatia e entendimento nos círculos afetivos.
Padece a ingratidão de beneficiados e seguidores, sem
qualquer ideia de revide.
Recebe a condenação indébita e submete-se aos
tormentos da cruz, sem recorrer à justiça. E ninguém se fez mais livre que Ele
— livre para continuar servindo e amando, através dos séculos renascentes.
Ensinou-nos, assim, não a liberdade que explode de
nossas paixões indomesticadas, mas a que verte, sublime, do cativeiro
consciente às nossas obrigações, diante do Pai Excelso.
Nas sombras do “eu”, a liberdade do “faço o que quero”
frequentemente cria a desordem e favorece a loucura.
Na luz do Cristo, a liberdade do “devo servir” gera o
progresso e a sublimação.
Assimilemos do Mestre o senso da disciplina.
Se quisermos ser livres, aprendamos a obedecer.
Apenas através do dever retamente cumprido,
permaneceremos firmes, sem nos dobrarmos diante da escravidão a que, muitas
vezes, somos constrangidos pela inconsequência de nossos próprios desejos.
Emmanuel / Chico Xavier
Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 27
*Petroleiro:
Revolucionário, anarquista
Simonismo: Comércio
de objetos sagrados
(Dicionário Priberam)
sábado, 3 de maio de 2025
Mais Luz - Edição 690 - 04/05/2025
https://mailchi.mp/2a7eaa98530c/maternidade-luz-do-espiritismo
Confira nesta edição:
🔅Editorial: Maternidade à luz do Espiritismo
🔅Roseirais de Luz – Mensagem de Palminha
🔅Aconteceu: Almoço Beneficente, Páscoa no Domingo, Juventude nas reuniões públicas, Seminário Evolução em dois mundos.
🔅Atividades
🔅Agenda
🔅Personalidades: Biografia de Joanna de Ângelis
🔅Você sabia?
🔅Campanhas
Roseirais de Luz
A flor é o símbolo do amor. Assim, os corações que
cultivam as virtudes do bem formam:
Os roseirais de luz.
Não importam as intempéries, nem mesmo a rudeza dos
vendavais, as virtudes são focos de luz clareando as agruras do mundo.
Cultivemos os dons abençoados do perdão que ilumina e
eleva o ser. Envolvamos todos os seres em nossas irradiações de amor e
estaremos emitindo energias excelsas que transformarão pouco a pouco a face do
mundo.
Doemos paz, aos nossos semelhantes e a paz nos
envolverá nos caminhos da vida e na eternidade.
Sejamos humildes e conquistaremos a amizade de todos
que nos observam. Amealhemos os tesouros das virtudes ministradas por Jesus,
como joias que nos adornarão a alma como estrela refulgente de luz.
Vivamos unidos, céu e Terra, irmãos na luta corpórea e
nós outros, vossos humildes companheiros espirituais e doemos meus amados
incessantemente este amor divino que transborda de nosso ser, como gotas de paz
a consolar, aliviar e socorrer a imensa dor da Terra.
Amemos, fechemos nossos olhos aos pequenos defeitos de
nossos irmãos e abraçados, unidos, sirvamos na seara abençoada do Cristo.
Amanhã todos congregados na pátria comum, sentiremos a felicidade que nasce do
sacrifício, do amor da compreensão a nos recompensar e iluminar a alma,
eternamente.
Palminha
Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli.