terça-feira, 7 de julho de 2020

A cura própria


"Pregando o Evangelho do Reino e curando todas as enfermidades". Mateus, 9:35.

Cura a catarata e a conjuntivite, mas corrige a visão espiritual de teus olhos.
Defende-te contra a surdez; entretanto retifica o teu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram.
Medica a arritmia e a dispneia; contudo não entregues o coração à impulsividade arrasadora.
Combate a neurastenia e o esgotamento; no entanto cuida de reajustar as emoções e tendências.
Persegue a gastralgia, mas educa teus apetites à mesa.
Melhora as condições do sangue; todavia não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores.
Guerreia a hepatite; entretanto livra o fígado dos excessos em que te comprazes.
Remove os perigos da uremia; contudo não sufoques os rins com venenos de taças brilhantes.
Desloca o reumatismo dos membros, reparando, porém, o que fazes com teus pés, braços e mãos.
Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam; todavia aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres.
Consagra-te à própria cura, mas não esqueças a pregação do reino divino aos teus órgãos, eles são vivos e educáveis.
Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem, a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.

Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Segue-me

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