“Assim também vós,
cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie
o seu marido.” Paulo (Efésios, 5:33)
As tragédias da vida conjugal costumam
povoar a senda comum.
Explicando o desequilíbrio, invoca-se a
incompatibilidade dos temperamentos, os desencantos da vida íntima ou as
excessivas aflições domésticas.
O marido disputa companhias novas ou
entretenimentos prejudiciais, ao passo que, em muitos casos, abre-se a mente
feminina ao império das tentações, entrando em falso rumo.
Semelhante situação, porém, será sempre
estranhável nos lares formados sobre as escolas da fé, nos círculos do
Cristianismo.
Os cônjuges, com o Cristo, acolhem, acima de
tudo, as doces exortações da fraternidade.
É possível que os sonhos, muita vez, se
desfaçam ao toque de provas salvadoras, dentro dos ninhos afetivos, construídos
na árvore da fantasia. Muitos homens e mulheres exigem, por tempo vasto, flores
celestes sobre espinhos terrenos, reclamando dos outros atitudes e diretrizes
que eles são, por enquanto, incapazes de adotar, e o matrimônio se lhes
converte em instituição detestável.
O cristão, contudo, não pode ignorar a
transitoriedade das experiências humanas. Com Jesus, é impossível destruir os
divinos fundamentos da amizade real.
Busque-se o lado útil e santo da tarefa e
que a esperança seja a lâmpada acesa no caminho...
Tua esposa mantém-se em nível inferior à tua
expectativa?
Lembra-te de que ela é mãe de teus filhinhos
e serva de tuas necessidades.
Teu esposo é ignorante e cruel? Não olvides
que ele é o companheiro que Deus te concedeu...
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.137
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