“Moisés não vos deu
o pão do Céu; mas meu Pai vos dá o verdadeiro pão do Céu.”
Jesus (João, 6:32)
Toda
arregimentação religiosa na Terra não tem escopo maior que o de preparar as
almas, ante a grandeza da vida espiritual.
Templos
de pedra arruínam-se.
Princípios
dogmáticos desaparecem.
Cultos
externos modificam-se.
Revelações
ampliam-se.
Sacerdotes
passam.
Todos
os serviços da fé viva representam, de algum modo, aquele pão que Moisés
dispensou aos hebreus, alimento valioso sem dúvida, mas que sustentava o corpo
apenas por um dia, e cuja finalidade primordial é a de manter a sublime oportunidade
da alma em busca do verdadeiro pão do Céu.
O
Espiritismo Evangélico, nos dias que correm, é abençoado celeiro desse pão. Em
suas linhas de trabalho, há mais certeza e esperança, mais entendimento e alegria.
Esteja,
porém, cada companheiro convencido de que o esforço pessoal no pão divino para
a renovação, purificação e engrandecimento da alma há de ser culto dominante no
aprendiz ou prosseguiremos nas mesmas obscuridades mentais e emocionais de
ontem.
Observações
de ordem fenomênica destinam-se ao olvido.
Afirmativas
doutrinárias elevam-se para o bem.
Horizontes
do conhecimento dilatam-se ao infinito.
Processos
de comunicação com o invisível progridem sempre. Médiuns sucedem-se uns aos
outros.
Se
procuras, pois, a própria felicidade, aplica-te com todas as energias ao aproveitamento
do pão divino que desce do Céu para o teu coração, através da palavra dos
benfeitores espirituais, e aprende a subir, com a mente inflamada de amor e
luz, aos inesgotáveis celeiros do pão celestial.
Emmanuel / Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap. 173
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