Amigo:
Ajuda-me agora, para que eu te auxilie
depois. Não me relegues ao esquecimento, nem me condenes à ignorância ou à
crueldade.
Venho ao encontro de tua aspiração, do
teu convívio, de tua obra...
Em tua companhia estou na condição da
argila nas mãos do oleiro.
Hoje, sou sementeira, fragilidade,
promessa...
Amanhã, porém, serei tua própria
realização.
Corrige-me, com amor, quando a sombra
do erro envolver-me o caminho, para que a confiança não me abandone.
Protege-me contra o mal.
Ensina-me a descobrir o bem, onde
estiver.
Não me afastes de Deus e ajude-me a
conservar o amor e o respeito que devo às pessoas, aos animais e às coisas que
me cercam.
Não me negues tua boa vontade, teu
carinho e tua paciência.
Tenho tanta necessidade do teu
coração, quanto a plantinha tenra precisa da água para prosperar e viver.
Dá-me tua bondade e dar-te-ei
cooperação.
De ti depende que eu seja pior ou
melhor amanhã.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Antologia da criança
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