Senhor Jesus:
Conserva-nos
em tua simplicidade, para que te possamos atender aos desígnios.
Faze-nos
compreender que todos na Terra — Espíritos encarnados ou desencarnados — somos
irmãos em teu Infinito Amor.
Não nos
consintas olvidar a prestação de serviço que devemos a todos aqueles que se
encarceram nas indagações da inteligência, mas não nos deixes afastados de
quantos se sustentam na fé pura, buscando-te no trabalho e na restauração de si
mesmos, nas vias da humildade e do sofrimento.
Quantas vezes,
Senhor, o ânimo se nos aflige, ante os labirintos que se formam, diante de nós,
com os pensamentos obscuros dos que se inclinam para a ilusão e quantas vezes
tomados pela fome de teus ensinos, ansiamos por mais luz para desfazer as
sombras que se adensam nos caminhos!…
É por isto,
amado Jesus, que te pedimos a bênção da paz, aquela paz que o mundo não possui
ainda para dar e que receberemos, por enquanto, unicamente de ti.
Orienta-nos os
corações para o bem aos nossos semelhantes e não nos permitas senão entender
para auxiliar, a fim de que a vaidade ou o desequilíbrio não nos dominem os
corações.
Ajuda-nos a
sermos nós mesmos, com as nossas esperanças e necessidades, tarefas
regeneradoras e provas educativas, sendo tutelados de teu Amor, sem a pretensão
de substituir-te no comando de nossas vidas.
Senhor!
Despede-nos em
paz e abençoa-nos!
E que a tua
Bondade nos faça simples de coração, a fim de conseguirmos acompanhar-te e
obedecer-te, hoje e sempre.
Assim seja.
Bezerra de
Menezes / Chico Xavier – Livro: Recados da
vida
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