sábado, 3 de maio de 2025

Mais Luz - Edição 690 - 04/05/2025

 


https://mailchi.mp/2a7eaa98530c/maternidade-luz-do-espiritismo

Confira nesta edição:

🔅Editorial: Maternidade à luz do Espiritismo

🔅Roseirais de Luz – Mensagem de Palminha

🔅Aconteceu: Almoço Beneficente, Páscoa no Domingo, Juventude nas reuniões públicas, Seminário Evolução em dois mundos.

🔅Atividades

🔅Agenda

🔅Personalidades: Biografia de Joanna de Ângelis

🔅Você sabia? 

🔅Campanhas


Roseirais de Luz

 

A flor é o símbolo do amor. Assim, os corações que cultivam as virtudes do bem formam:
Os roseirais de luz.

Não importam as intempéries, nem mesmo a rudeza dos vendavais, as virtudes são focos de luz clareando as agruras do mundo.

Cultivemos os dons abençoados do perdão que ilumina e eleva o ser. Envolvamos todos os seres em nossas irradiações de amor e estaremos emitindo energias excelsas que transformarão pouco a pouco a face do mundo.

Doemos paz, aos nossos semelhantes e a paz nos envolverá nos caminhos da vida e na eternidade.

Sejamos humildes e conquistaremos a amizade de todos que nos observam. Amealhemos os tesouros das virtudes ministradas por Jesus, como joias que nos adornarão a alma como estrela refulgente de luz.

Vivamos unidos, céu e Terra, irmãos na luta corpórea e nós outros, vossos humildes companheiros espirituais e doemos meus amados incessantemente este amor divino que transborda de nosso ser, como gotas de paz a consolar, aliviar e socorrer a imensa dor da Terra.

Amemos, fechemos nossos olhos aos pequenos defeitos de nossos irmãos e abraçados, unidos, sirvamos na seara abençoada do Cristo. Amanhã todos congregados na pátria comum, sentiremos a felicidade que nasce do sacrifício, do amor da compreensão a nos recompensar e iluminar a alma, eternamente.


Palminha

Mensagem recebida pela médium Déa Gazzinelli.


Açoitando o ar

 

“Eu por minha parte assim corro, não como na incerteza; de tal modo combato, não como açoitando o ar.” — Paulo (1 Coríntios, 9:26)

 

Definindo o trabalho intenso que lhe era peculiar na extensão do Evangelho, disse o apóstolo Paulo com inegável acerto: — “Eu por minha parte assim corro, não como na incerteza; de tal modo combato, não como açoitando o ar.”

Hoje como ontem, milhares de aprendizes da Boa Nova gastam-se inutilmente, através da vida agitada, asseverando-se em atividade do Mestre, quando apenas simbolizam números vazios nos quadros da precipitação.

Possuem planos admiráveis que nunca realizam.

Comentam, apressados, os méritos do amor, guardando lamentável indiferença para com determinados familiares que o Senhor lhes confia.

Exaltam a tolerância, como fator de equilíbrio no sustento da paz, contudo se queixam amargamente do chefe que lhes preside o serviço ou do subordinado que lhes empresta concurso.

Recebem os problemas que o mundo lhes oferece, buscando o escape mental.

Expressam-se, acalorados, em questões de fé, alimentando dúvidas íntimas quanto à imortalidade da alma.

Exigem a regeneração plena dos outros, sem cogitar de reajustamento a si mesmos.

Clamam, acusam, projetam, discutem, correm, sonham…

Mas, visitados pela crise que afere em cada Espírito os valores que acumulou em si próprio, diante da vida eterna, vacilam, desencantados, nas sombras da incerteza, e, quando chamados pela morte do corpo à grande renovação, reconhecem, aflitos, que em verdade estiveram na carne combatendo improficuamente, como quem passa na Terra açoitando o ar.


Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 26



quinta-feira, 1 de maio de 2025

Palestras CEJG - Maio/2025

 


Você conhece a história de Joanna de Ângelis?

 

Joana Angélica de Jesus nasceu em Salvador (BA) em 1761, filha de abastada família aos 21 anos ingressou no Convento Franciscano da Lapa, como Sóror Joana Angélica de Jesus. Foi irmã, escrivã e vigária e em 1815 tornou-se abadessa no convento da Lapa. Temos notícia de quatro reencarnações deste espírito, todas consagradas à causa do Evangelho.

Viveu Joanna de Ângelis a personalidade de Joana de Cusa, na época de Jesus no século I. Já naquela época seguia os ensinamentos de Jesus, inclusive citada no evangelho como uma das mulheres piedosas, foi esposa de importante autoridade romana tendo sido queimada viva ao lado de seu único filho e de outros cristãos no Coliseu de Roma.

Séculos depois viveu na figura doce de uma freira, Santa Clara de Assis seguidora de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem das Clarissas.

Sua penúltima encarnação se deu no México, no século XVII, em mais uma vida dedicada ao bem. De uma inteligência precoce, demonstrava desde cedo a ânsia de compreender Deus através de sua criação e aos 16 anos ingressa-se no Convento das Carmelitas Descalças. Com o objetivo de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, posteriormente ingressa no convento da Ordem de São Jerônimo da Conceição, onde tomou o nome de Sóror Juana Inés de La Cruz, numa busca incessante de união com o divino.

É conhecida até hoje no México como a “Monja da Biblioteca” e se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e de pregar livremente. Suas obras são lidas e respeitadas, sendo a principal delas a sua “Carta Magna da Liberdade Intelectual da Mulher Americana”.

No dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento da Lapa e suas irmãs foi sacrificada na porta de entrada do mosteiro, a golpes de baioneta, quando tentava impedir que soldados do Império invadissem o Convento, durante as lutas pela Independência do Brasil.

Hoje adotando o nome Joanna de Ângelis, segundo Divaldo Pereira Franco médium diretamente assistido por ela, esta benfeitora estagia no mundo espiritual numa bonita região perto da crosta terrestre e vem, há muito, trabalhando nos céus do Brasil. Junto a vários espíritos reencarnados ligados a ela é um dos guias espirituais da humanidade.

No plano dos espíritos dirige a “Mansão do Caminho”, grande obra de assistência social na Bahia.
Possui diversos livros publicados por intermédio de Divaldo Franco, tendo sido o seu primeiro livro editado em 1964 sob o título de “Messe de Amor”.

 

Extraído do site FEIG - Fraternidade Espírita Irmão Glacus




sábado, 26 de abril de 2025

Ouvirás decerto

 

“Salva-te a ti mesmo e desce da cruz.” — (Marcos, 15:30)

 

Se te encontras realmente empenhado na execução do bem, ouvirás, decerto, as provocações do mal em todos os instantes de testemunho.

— “Se, em verdade, vives à procura do Cristo, por que choras sob o fardo das provações?”

— “De que te serve a fé para o caminho de tanta dor?”

— “Se és médium com tarefa na caridade, onde estão os Espíritos protetores que te não aliviam as amarguras?”

— “Se guardas confiança em Jesus, mostra-te livre dos obstáculos…”

— “Se louvas o Espiritismo como Doutrina de luz, por que te demoras na sombra das aflições?”

Registarás interrogações como essas a cada passo.

É necessário te reveles à altura do conhecimento superior com que a Bondade Divina te favorece, demonstrando que os princípios sublimes de tua fé não se movimentam na direção do conforto imediatista da carne, mas sim no rumo do burilamento espiritual, pelos tempos afora.

Ensinarás com o teu exemplo que o Evangelho não é oficina de vantagens na experiência material, mas sim templo de trabalho redentor para que venhamos a consertar nós mesmos, diante da Vida Eterna.

Farás da mediunidade instrumento para a lavoura do bem, ainda mesmo te custe imensuráveis sacrifícios, ajudando aos outros sem cogitar de auxílio a ti mesmo, como quem sabe que a Lei do Amor é o sustentáculo do Universo, providenciando socorro natural a quem se consagra ao socorro dos semelhantes.

Converterás o Espiritismo, na tua senda, em força educativa da alma, sem exigir que o mundo se te afeiçoe às conveniências.

Buscarás a luz onde a luz se encontre.

Desculparás toda ofensa.

Elegerás na fraternidade a tua bandeira.

Conjugarás o verbo servir onde estiveres.

Começarás o trabalho de redenção em ti mesmo.

Orarás por quem te fira ou calunie.

Amarás os próprios adversários.

Ajudarás sem exigência.

Contudo, para o exercício de semelhante apostolado, não passarás sobre a Terra sem o assédio da incompreensão e do escárnio, porque o próprio Cristo foi por eles visado, através daqueles que, em lhe rodeando o madeiro de sacrifício, lhe gritavam, zombeteiros e irônicos:

— “Salva-te a ti mesmo e desce da cruz.”

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 25



sábado, 19 de abril de 2025

Liberdade em Cristo

 

“Estais pois firmes na liberdade com que o Cristo nos libertou e não vos submetais de novo ao jugo da escravidão.” — Paulo (Gálatas, 5:1)

 

Meditemos na liberdade com que o Cristo nos libertou das algemas da ignorância e da crueldade.

Não lhe enxergamos qualquer traço de rebeldia em momento algum.

Através de todas as circunstâncias, sem perder o dinamismo da própria fé, submete-se, valoroso, ao arbítrio de nosso Pai.

Começa a Missão Divina, descendo da Glória Celestial para o estreito recinto da manjedoura desconhecida.

Não exibe uma infância destacada no burgo em que se acolhe a sua equipe familiar; respira o ambiente da vida simples, não obstante a Luz Sublime com que supera o nível intelectual dos doutores de sua época.

Inicia o apostolado da Boa Nova, sem constranger as grandes inteligências a lhe aceitarem a doutrina santificante, contentando-se com a adesão dos pescadores de existência singela.

Fascinando as multidões com a sua lógica irresistível, não lhes açula qualquer impulso de reivindicação social, ensinando-as a despertar no próprio coração os valores do espírito.

Impondo-se pela grandeza única que lhe assinala a presença, acenam-lhe com uma coroa de rei, que Ele não aceita.

Observando o povo jugulado por dominadores estrangeiros, não lhe aconselha qualquer indisciplina, recomendando-lhe, ao invés disso, “dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus.”

Sabe que Judas, o companheiro desditoso, surge repentinamente possuído por desvairada ambição política, firmando conchavos com perseguidores da sua Causa Sublime, contudo, não lhe promove a expulsão do círculo mais íntimo.

Não ignora que Simão Pedro traz no âmago da alma a fraqueza com que o negará diante do mundo, mas não se exaspera, por isso, e ajuda-o cada vez mais.

Ele, que limpara leprosos e sarara loucos, que restituíra a visão aos cegos e o movimento aos paralíticos, não se exime à prisão e ao escárnio público, à flagelação e à cruz da morte.

Reflitamos, pois, que a liberdade, segundo o Cristo, não é o abuso da faculdade de raciocinar, empreender e fazer, mas sim a felicidade de obedecer a Deus, construindo o bem de todos, ainda mesmo sobre o nosso próprio sacrifício, porque somente nessa base estamos enfim livres para atender aos desígnios do Eterno Pai, sem necessidade de sofrer o escuro domínio das arrasadoras paixões que nos encadeiam o espírito por tempo indeterminado às trevas expiatórias.

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 24

 


sábado, 12 de abril de 2025

Adoração e fraternidade

 

“Ora, temos da parte dele este mandamento, que aquele que ama a Deus, ame também a seu irmão.” — João (I João, 4:21)

 

Construirás santuários primorosos no culto ao Senhor da Vida…

Pronunciarás orações sublimes, exaltando-Lhe a glória excelsa…

Tecerás com cintilações divinas a palavra comovente e bela com que Lhe definirás a grandeza…

Combinarás com mestria os textos da Escritura Divina para provar-Lhe a existência…

Exibirás dons mediúnicos dos mais excelentes de modo a falares d’Ele, com eficiência e segurança, às criaturas irmãs…

Escreverás livros admiráveis, comentando-Lhe a sabedoria…

Comporás poemas preciosos, tentando ornamentar-Lhe a magnificência…

Clamarás por Ele, em súplicas ardentes, revelando confiança e fidelidade…

Adorá-Lo-ás com a tua prece, com a tua arte, com o teu carinho e com a tua inteligência…

Contudo, se não amas a teu irmão, por amor a Ele, Pai Amoroso e Justo, de que te vale o culto filial, estéril e egoísta?

Um simples pai de família, no campo da Humanidade imperfeita, alegra-se e dilata-se nos filhos que, em lhe compreendendo a dedicação, se empenham no engrandecimento da própria casa, através do amparo constante aos irmãos menos felizes.

Incontestavelmente, a lealdade de tua fé representa o perfume de alegria nas tuas relações com o Eterno Senhor, mas não olvides que o teu incessante serviço, na plantação e extensão do bem, é a única maneira pela qual podes realmente servi-Lo.

Seja qual for a igreja em que externas a tua reverência à Majestade Divina, guarda, pois, a oração por lâmpada acesa em tua luta de cada dia, mas não te esqueças de que somente amparando os nossos irmãos inexperientes e frágeis, caídos e desditosos, é que, de fato, honraremos a Bênção de Nosso Pai.

 

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 23


sábado, 5 de abril de 2025

Na palavra e na ação

 

“E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.” — Paulo (Colossenses, 3:17)

 

Dizes-te cristão, declaras-te seguidor de Jesus, afirmas-te cultor do Evangelho…

Isso quer dizer que o nome do Senhor se encontra empenhado em tuas mãos.

Se buscamos o Cristo, decerto é necessário refleti-lo.

É imprescindível, assim, saibamos agir como se lhe fôssemos representantes fiéis, no caminho em que estagiamos.

Lembra-te de semelhante obrigação e, cumprindo-a, libertar-te-ás com facilidade das sombras que te atormentam a marcha.

Assevera-nos o Apóstolo: — “e tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.”

Efetivamente, a palavra e os atos representam a força de exteriorização dos nossos sentimentos e pensamentos.

O coração inspira o cérebro. O cérebro dirige a existência.

A emoção cria a ideia. A ideia plasma as ações.

É preciso, pois, sentir com Jesus para que aprendamos a raciocinar e a servir com ele.

Alguém nos sugere a extensão da maledicência, nas teias do julgamento precipitado? Há quem nos chame à contemplação das chagas e cicatrizes alheias? Surgem desavenças e mágoas em nosso campo de ação?

Usemos a palavra nos moldes do Benfeitor Sublime, ajudando para o bem de todos, entre a bondade e o perdão.

Somos tentados ao revide por ofensas inesperadas? Sofremos preterição e calúnia, apodo e perseguição? Padecemos íntimo desencanto ou desgostos e angústias no templo familiar?

Usemos a conduta do Sublime Benfeitor, ajudando para o bem de todos, entre o perdão e a bondade.

Seja onde for e com quem for, busca o lado luminoso das criaturas, mobilizando o amor puro, a fim de que estejas em verdade na companhia do Excelso Cultivador, purificando a eira do mundo.

Não basta declarar a nossa condição de aprendizes do Mestre dos mestres. É indispensável estejamos realmente com ele, para com ele colaborar na construção da Vida Melhor.

 

 

Emmanuel / Chico Xavier

Livro: Palavras de Vida Eterna – Lição 22