Saúde é o estado ideal da
vida. Doença é ocorrência vibratória perturbadora, mudança de comportamento
na organização molecular do indivíduo ou no seu psiquismo em processo de amadurecimento.
Essa distonia no mecanismo
sutil do ser, abrindo espaços para a manifestação e proliferação dos
processos degenerativos, tem sua sede nas intrincadas malhas do Espírito, em
si mesmo herdeiro dos atos que o acompanham na larga trajetória da evolução,
sempre responsável pelo que é e pelo que se candidata a conseguir.
A doença, no entanto, nem
sempre representa estado de calamidade na maquinaria ou nos equipamentos
responsáveis pelas expressões da inteligência, do pensamento, da emoção.
Quando bem entendida e
direcionada para finalidades superiores, que são conseguidas por meio da
reflexão, do amadurecimento das ideias, pode ser considerada, em muitos
casos, como terapia preventiva a males piores - os de natureza moral
profunda, espiritual significativa - advertindo que a organização somática é
sempre uma indumentária de breve duração e que o ser, em si mesmo, é que
merece todo o investimento de preocupação e esforço iluminativo, preservador.
A fatalidade da vida
estabelece equilíbrio, harmonia e perfeição, porque o ser é rebelde ou
descuidado, transitando por estágios de desajustes que abrem campo para a
instalação das doenças.
A saúde resulta de uma bem
dosada quota de valores mentais em consonância com a estabilidade física e a
ordem psicológica, que produzem o clima de vitalidade responsável pela
funcionalidade do corpo. Qualquer alteração nos equipamentos sensíveis da
maquinaria fisiopsíquica e logo surge um campo propiciatório à manifestação
da doença. Nesse sentido, a área psíquica é portadora de grande
responsabilidade, porque é graças à sua vibração -encarregada de manter o
perfeito entrosamento entre as manifestações físicas, emocionais e mentais -
que as ocorrências nas diferentes expressões podem sofrer alteração.
A educação mental, que resulta
do esforço pelo cultivo das ideias edificantes, torna-se de alta validade no
processo de uma existência saudável, geradora de futuros comportamentos
orgânicos e psíquicos, que sempre produzirão bem-estar e felicidade. O mesmo
ocorre quando se instalam hábitos mentais perturbadores, que produzem
desconforto emocional, campo físico vulnerável à instalação de agentes
microbianos degenerativos, perturbações psíquicas lamentáveis, que se
transferem de uma para outra existência corporal, como fruto da Lei de Causa
e Efeito.
Todo o esforço, portanto,
para ter preservada a mente da invasão de ideias portadoras de energias
desequilibrantes, torna-se psicoterapia preventiva, responsável pela vida sã.
Joanna de Ângelis / Divaldo Franco – Livro: Vida,
desafios e soluções
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário