Senhor!
Ensina-me
a servir ao próximo para que eu aprenda a servir-Te.
Não
me abandones à vontade das experiências inferiores, nem me confies aos meus
próprios desejos.
Venho
hoje ao encontro do Teu Evangelho de Luz, mas trago no coração a sombra em que
respirei até ontem.
Mestre,
querer é poder, todavia, induz-me a querer o Bem para que o mal não me
inutilize.
Fazei-me
sentir que somente os meios retos conduzem aos fins corretos.
Dá-me
a cultura da inteligência e do coração.
Não
me deixe vaguear na razão da força para que a força da razão me auxilie a
discernir.
Guia-me
os propósitos para que a minha coragem não seja petulância e para que a minha
humildade não seja abjeção.
Fortalece-me
o pensamento no estudo e guarda minhas mãos no trabalho digno.
Mostra-me
o amor que brilha no espírito, acima do nevoeiro da carne, a fim de que não me
precipite na voragem da ilusão.
Inspira-me
o respeito aos companheiros mais velhos que me dirigem os passos, para que a
irreverência não me conduza ao escárnio de meu próprio caminho.
Inspira-me
a compreensão, a diligência e a fraternidade!
Ampara-me
na conquista do prêmio do dever bem cumprido.
Sustenta-me
para que eu seja fiel ao Bem e ensina-me que, à claridade da Tua Bênção,
depende apenas de mim que eu seja pior ou melhor, hoje e amanhã!
Auxilia,
perdoa, trabalha, ama e serve, gastando sensatamente os recursos que o Céu te
situou no caminho e nas mãos, como quem sabe que a Contabilidade Divina a todos
nos procura no grave instante do acerto justo.
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