“Eu sou o caminho e a verdade.” — Jesus (João, 14.6)
Por
enquanto, ninguém se atreverá, em boa lógica, a exibir, na Terra, a verdade
pura, ante a visão das forças coletivas.
A
profunda diversidade das mentes, com a heterogeneidade de caracteres e
temperamentos, aspirações e propósitos, impede a exposição da realidade plena
ao espírito das massas comuns.
Cada
escola religiosa, em razão disso, mantém no mundo cursos diferentes da
revelação gradativa. A claridade imaculada não seria, no presente estágio da
evolução humana, assimilável por todos, de imediato.
Há
que esperar pela passagem das horas. Nos círculos do tempo, a semente, com o
esforço do homem, provê o celeiro; e o carvão, com o auxílio da natureza, se
converte em diamante.
Por
isto, vemos verdades estagnadas nas igrejas dogmáticas, verdades provisórias
nas ciências, verdades progressivas nas filosofias, verdades convenientes nas
lides políticas e verdades discutíveis em todos os ângulos da vida civilizada.
Semelhante
imperativo, porém, para a mentalidade cristã, apenas vigora quanto às massas.
Diante
de cada discípulo, no reino individual, Jesus é a verdade sublime e reveladora.
Todo
aquele que lhe descobre a luz bendita, absorve-lhe os raios celestes,
transformadores… E começa a observar a experiência sob outros prismas, elege
mais altos padrões de luta, descortina metas santificantes e identifica-se com
horizontes mais largos. O reino do próprio coração passa a gravitar ao redor do
novo centro vital, glorioso e eterno. E à medida que se vai desvencilhando das
atrações da mentira, cada discípulo do Senhor penetra mais intensivamente na
órbita da Verdade, que é a Pura Luz.
Emmanuel / Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap. 175
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