“Divino Mestre, lança compassivo olhar
sobre a nossa família aqui reunida...
“Viajores de muitas romagens,
repousamos neste instante sob a árvore bendita da prece e te imploramos amparo!
“Todos somos endividados para contigo,
todos nos achamos empenhados à tua bondade infinita, à maneira de servos
insolventes para com o senhor.
“Mas, rogando-te por nós todos,
pedimos particularmente agora pelo companheiro que, decerto, encaminhas ao
nosso coração, qual se fora uma ovelha que torna ao aprisco ou um irmão consanguíneo
que volta ao Lar...
“Mestre, dá-nos a alegria de recebê-lo
de braços abertos.
“Sela-nos os lábios para que lhe não
perguntemos de onde vem e descerra-nos a alma para a ventura de tê-lo conosco
em paz.
“Inspira-nos a palavra a fim de que a
imprudência não se imiscua em nossa língua, aprofundando as chagas interiores
do irmão, e ajuda-nos a sustentar o respeito que lhe devemos...
“Senhor, estamos certos de que o acaso
não te preside às determinações!
“Teu amor, que nos reserva
invariavelmente o melhor, cada dia, aproxima-nos uns dos outros para o trabalho
justo.
“Nossas almas são fios da vida em tuas
mãos!
“Ajusta-os para que obtenhamos do Alto
o favor de servir contigo!
“Nosso Libório é mais um irmão que
chega de longe, de recuados horizontes do passado...
“Ó Senhor, auxilia-nos para que ele
não nos encontre proferindo o teu nome em vão!...”
André Luiz / Chico Xavier – Livro: Nos domínios da mediunidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário