Senhor!...
Ensina-nos a cultivar a
Justiça.
Não nos permitas, porém,
alimentar qualquer impulso de nos apropriar daquilo que não nos pertence e sim
auxilia-nos a repartir daquilo que temos, por empréstimo da Tua bondade.
Protege-nos, na
sustentação do amor que nos propomos a conservar, mas concede-nos coragem para
compreender o anseio de apoio afetivo do qual os outros se julgam necessitados.
Resguarda em nós o senso
de direção, entretanto, impele-nos a descobrir para onde vamos.
Faze-nos livres, mas
auxilia-nos a saber para que.
Induze-nos a reconhecer
que todos os patrimônios da existência, quaisquer que sejam, são empréstimos de
teu infinito amor, em nosso benefício, para que o orgulho e a sombra da posse
não nos ensoberbeçam.
Senhor!
Dá-nos a entender que
unicamente o nosso próprio trabalho no bem nos conferirá a experiência
necessária para a assimilação da verdade em nós mesmos e fortalece-nos a
certeza de que a nossa mais alta felicidade tem o sinônimo de servir.
Ampara-nos, a fim de que
venhamos a possuir aquilo de que precisemos, no entanto, faze-nos úteis aos
nossos semelhantes.
Dá-nos o esquecimento
das faltas alheias, tanto quanto esperamos ser desculpados por nossos próprios
erros.
Enfim, Senhor, ouve, por
misericórdia, as nossas petições, no entanto, não nos consintas agir
simplesmente em função de nossos desejos e sim de acordo com a sabedoria de Tua
vontade.
Assim seja.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Agora é o tempo
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