sábado, 8 de maio de 2021
sexta-feira, 7 de maio de 2021
Prece à mãe santíssima
Mãe Santíssima!...
Enquanto as mães do mundo são
reverenciadas, deixa te recordemos a pureza incomparável e o exemplo sublime...
Soberana, que recebeste na palha
singela o Redentor da Humanidade, sem te rebelares contra as mães felizes, que
afagavam espíritos criminosos em palácios de ouro, ensina-nos a entesourar as
bênçãos da humanidade.
Lâmpada de ternura, que apagaste o
próprio brilho para que a luz do Cristo fulgurasse entre os homens, ajuda-nos a
buscar na construção do bem para os outros o apoio de nossa própria felicidade.
Benfeitora, que te desvelaste,
incessantemente, pelo Mensageiro da Eterna Sabedoria, sofrendo-lhe as dores e
compartilhando-lhe as dificuldades, sem qualquer pretensão de furtá-lo aos
propósitos de Deus, auxilia-nos a extirpar do sentimento as raízes do egoísmo e
da crueldade com que tantas vezes tentamos reter na inconformação e no
desespero os corações que mais amamos.
Senhora, que viste na cruz da morte o
Filho Divino, acompanhando-lhe a agonia com as lágrimas silenciosas de tua dor,
sem qualquer sinal de reclamação contra os poderes do Céu e sem qualquer
expressão de revolta contra as criaturas da Terra, conduza-nos para a fé que
redime e para a renúncia que eleva.
Missionária, salva-nos do erro.
Anjo, estende sobre nós as níveas
asas!...
Estrela, clareia-nos a estrada com teu
lume...
Mãe querida, agasalha-nos a existência
em teu manto constelado de amor!...
E que todas nós, mulheres
desencarnadas e encarnadas em serviço na terra, possamos repetir, diante de
Deus, cada dia, a tua oração de suprema felicidade:
“- Senhor, eis aqui tua serva,
cumpra-se em mim segundo a tua palavra”.
Anália Franco / Chico Xavier – Livro: Mãe
No apostolado feminino
O apostolado das Mães é o serviço silencioso com o Céu, em que
apenas a Sabedoria Divina pode ajuizar com exatidão.
Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à
multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Ele conhece o holocausto das mães sofredoras e desoladas e
sustenta-lhes o ânimo através de processos maravilhosos de sua sabedora
infinita, assim como alimenta a seiva recôndita das árvores benfeitoras.
Um instituto doméstico, em muitos casos, é cadinho
purificador.
Aí dentro, as opiniões fervilham na contenda inútil das
palavras, sem edificações úteis; velhos ódios surgem à tona das discussões e
sentimentos, que deveriam permanecer esquecidos para sempre, aparecem à
superfície das situações, embora muitas vezes imanifestos nos entendimentos
verbais.
O que nos interessa, porém, é a nossa redenção.
O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
Sabemos, no entanto, que para o carinho maternal, o combate é
intraduzível.
Na batalha sem sangue no coração.
No espinheiro ignorado.
Na dor que os olhos não visitam.
O devotamento feminino será sempre o manancial do conforto e
da benção.
Quando se interrompe o curso dessa fonte divina, ainda mesmo
temporariamente, a vida do lar sofre ameaças cruéis.
As experiências no sexo masculino conferem à alma um senso
maior de liberdade ante os patrimônios da vida, e o homem sente maior
dificuldade para apreciar as questões do sentimento como convém.
Para os que se confundem na enganosa claridade dos dias
terrenos, a existência carnal é somente recurso a incentivar paixões e alegrias
mentirosas, todavia, para quantos fixem o problema da eternidade, com a crença
renovadora no altar do espírito, a romagem planetária é divino aprendizado para
a redenção. O lar terreno é a antecâmara do Lar Divino, quando lhe aproveitamos
as bênçãos do trabalho santificante, porque, na realidade, se o martelo e o buril
são os elementos que aprimoram a pedra, a dor e o serviço são as forças que nos
aperfeiçoam a alma.
Trabalhar e sofrer são talvez os maiores bens que nossa alma
pode recolher nos pedregulhos da Terra.
Toda dor é renascimento, toda renúncia é elevação e toda morte
é ressurreição na verdade.
O Tesouro Divino não se empobrece e, para Deus, os filhos mais
ricos são aqueles que canalizaram os recursos do serviço a bem de todos, sem
cristalizarem a fortuna amoedada nos cofres de ferro, que às vezes, cedo se
convertem nos fantasmas de angústia além do sepulcro.
Aqui, entendemos, com clareza mais ampla, o caminho da
eternidade.
Mais vale semear rosas entre espinhos para a colheita do
futuro, que nos inebriarmos no presente, com as rosas efêmeras dos enganos
terrestres, preparando a seara de espinhos na direção do porvir.
Não percamos o dia para que o tempo não nos desconheça.
A dificuldade é nossa benção.
Amemos, trabalhando nas sombras de hoje, a fim de que possamos
penetrar em companhia do Amor, na divina luz do Amanhã.
Agar / Chico Xavier – Livro: Mãe
Depois...
“Depois, sobrevindo tribulação ou perseguição...” Jesus
(Marcos, 4:17)
Toda a gente conhece a ciência de
começar as boas obras.
Aceita-se o braço de um benfeitor, com
exclamações de júbilo, todavia, depois... quando desaparece a necessidade,
cultiva-se a queixa descabida, no rumo da ingratidão declarada, afirmando-se —
“ele não é tão bom quanto parece”.
Inicia-se a missão de caridade, com
entusiasmo santo, contudo, depois... ao surgirem os primeiros espinhos,
proclama-se a falência da fé, gritando-se com toda força — “não vale a pena”.
Empreende-se a jornada da virtude e
aproveita-se o estímulo que o Senhor concede à alma, através de mil recursos
diferentes, entretanto, depois... quando a disciplina e o sacrifício cobram o
justo imposto devido à iluminação espiritual, clama-se com enfado — “assim
também, não”.
Ajuda-se a um companheiro da estrada,
com extremado carinho, adornando-se-lhe o coração de flores encomiásticas, no
entanto, depois... se a nossa sementeira não corresponde à ternura exigente,
abandonamo-lo aos azares da senda, asseverando com ênfase — “não posso mais”.
Todos sabem principiar o ministério do
bem, poucos prosseguem na lide salvadora, raríssimos terminam a tarefa
edificante. Entretanto, por outro lado, as perigosas realizações da perturbação
e da sombra se concretizam com rapidez.
Um companheiro começa a trair os seus
compromissos divinos e efetua, sem demora, o que deseja.
Outro enceta a plantação do desânimo
e, lesto, alcança os fins a que se propõe.
Outro, ainda, inicia a discórdia e,
sem detença, cria a desarmonia geral.
Realmente, é muito difícil perseverar
no bem e sempre fácil atingir o mal.
Todavia, depois...
Emmanuel / Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap. 180
sábado, 1 de maio de 2021
O trabalho
(Extraído
do jornal espírita italiano La Voce di Dio – Traduzido do italiano)
A medida do trabalho imposto a cada Espírito, encarnado ou desencarnado, é a certeza de ter realizado escrupulosamente a missão que lhe foi confiada. Ora, cada um tem uma missão a cumprir: este, numa grande escala, aquele em escala menor. Entretanto, relativamente, as obrigações são todas iguais e Deus vos pedirá conta do óbolo posto em vossas mãos. Se ganhastes uma vantagem, se dobrastes a soma, certamente cumpristes o vosso dever, porque obedecestes à ordem suprema.
Se, em vez de ter aumentado este óbolo o tivésseis perdido, é
certo que teríeis abusado da confiança que o vosso Criador tinha depositado em
vós; por isso, sereis tratado como um ladrão, porque tomastes e não
restituístes; longe de aumentar, dissipastes. Ora, se, como acabo de dizer,
cada criatura é obrigada a receber e dar, quanto mais, espíritas, tendes de
obedecer a essa lei divina, tanto mais esforço deveis fazer para cumprir este
dever perante o Senhor, que vos escolheu para partilhar seus trabalhos e vos
convidou à sua mesa. Pensai, meus irmãos, que o dom que vos é dado é um dos soberanos
bens de Deus. Não vos envaideçais por isto, mas envidai todos os esforços para
merecer este alto favor. Se os títulos que poderíeis receber de um grande da
Terra, se os seus favores são algo de belo aos vossos olhos, tanto mais vos
deveríeis sentir felizes com os dons do Senhor dos mundos; dons incorruptíveis
e imperecíveis, que vos elevam acima de vossos irmãos e para vós serão a fonte
de alegrias puras e santas!
Mas quereis ser os seus únicos possuidores? Como egoístas,
quereríeis guardar só para vós tanta felicidade e alegria?
Oh! Não; fostes escolhidos como depositários. As riquezas que brilham
aos vossos olhos não são vossas, mas pertencem a todos os vossos irmãos em
geral. Deveis, pois, aumentá-las e distribuí-las.
Como o bom jardineiro que conserva e multiplica suas flores, e
vos apresenta no rigor do inverno as delícias da primavera; como no triste mês
de novembro nascem rosas e lírios, assim estais encarregados de semear e
cultivar em vosso campo moral, flores de todas as estações, flores que
desafiarão o sopro do aquilão e o vento sufocante do deserto; flores que, uma
vez desabrochadas em seus pedicelos, não passarão nem jamais murcharão; mas, brilhantes
e vivazes, serão o emblema da verdura e das cores eternas. O coração humano é
um solo fértil em afeição e em doces sentimentos, um campo cheio de sublimes
aspirações, quando cultivado pelas mãos da caridade e da religião.
Oh! Não reserveis apenas para vós esses pedúnculos sobre os
quais crescem sempre tão doces frutos! Oferecei-os aos vossos irmãos,
convidai-os a vir saborear, sentir o perfume de vossas flores, a aprender a cultivar
os vossos campos. Nós vos assistiremos, encontraremos regatos frescos que,
correndo suavemente, darão força às plantas exóticas, que são os germes da terra
celeste. Vinde! Trabalharemos convosco, partilharemos vossa fadiga, a fim de
que também possais acumular esses bens e deles fazer participar outros irmãos,
em caso de necessidade. Deus nos dá e nós, reconhecidos por seus dons, os
multiplicamos o mais possível. Deus nos incumbe da nossa própria melhoria e da
dos outros; cumpriremos nossas obrigações e santificaremos sua vontade sublime.
Espíritas, é a vós que me dirijo. Preparamos o vosso campo;
agora agi de maneira que todos que necessitarem possam fruir largamente.
Lembrai-vos de que todos os ódios, todos os rancores, todas as inimizades devem
desaparecer diante de vossos deveres: instruir os ignorantes, assistir os
fracos, ter compaixão dos aflitos, defender os inocentes, lastimar os que estão
no erro e perdoar aos inimigos. Todas essas virtudes devem crescer em abundância
no vosso campo, e deveis implantá-las nos dos vossos irmãos. Recolhereis uma
ampla colheita e sereis abençoados por vosso Pai, que está nos céus!
Meus caros filhos, quis dizer-vos todas essas coisas, a fim de
vos encorajar a suportar com paciência todos aqueles que, inimigos da nova
doutrina, buscam vos denegrir e vos afligir. Deus está convosco, não o
duvideis. A palavra de nosso Pai celeste desceu ao vosso globo, como no dia da
Criação. Ele vos envia uma nova luz, luz cheia de esplendor e de verdade.
Aproximai-vos, ligai-vos estreitamente a ele e segui corajosamente
o caminho que se abre à vossa frente.
Santo Agostinho - Revista Espírita – junho/1866
Palavras
“Da mesma boca procede bênção e maldição”. (Tiago, 3:10)
Nunca te arrependerás:
De haver ouvido cem frases, pronunciando
simplesmente uma ou outra pequena observação.
De evitar o comentário alusivo ao mal,
qualquer que seja.
De calar a explosão de cólera.
De preferir o silêncio nos instantes
de irritação.
De renunciar aos palpites levianos nas
menores controvérsias.
De não opinar em problemas que te não
dizem respeito.
De esquivar-te a promessas que não
poderias cumprir.
De meditar muitas horas sem abrir os
lábios.
De apenas sorrir sempre que visitado
pela desilusão ou pela amargura.
De fugir a reclamações de qualquer
natureza.
De estimular o bem sob todos os
prismas.
De pronunciar palavras de perdão e
bondade.
De explanar sobre o otimismo, a fé e a
esperança.
De exaltar a confiança no Céu.
De ensinar o que seja útil, verdadeiro
e santificante.
De prestar informações que ajudem aos
outros.
De exprimir bons pensamentos.
De formular apelos à fraternidade e à
concórdia.
De demonstrar benevolência e
compreensão.
De fortalecer o trabalho e a educação,
a justiça e o dever, a paz e o bem, ainda mesmo com sacrifício do próprio coração.
Examina o sentido, o modo e a direção
de tuas palavras, antes de pronunciá-las.
Da mesma boca procede bênção ou
maldição para o caminho.
Emmanuel / Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap. 179
Prece de Aniceto
Senhor Jesus, ensina-nos a receber as
bênçãos do serviço! Ainda não sabemos, Amado Jesus, compreender a extensão do
trabalho que nos confiaste! Permite, Senhor, possamos formar em nossa alma a
convicção de que a Obra do Mundo te pertence, a fim de que a vaidade não se
insinue em nossos corações com as aparências do bem!
Dá-nos, Mestre, o espírito de
consagração aos nossos deveres e desapego aos resultados que pertencem ao teu
amor!
Ensina-nos a agir sem as algemas das
paixões, para que reconheçamos os teus santos objetivos!
Senhor Amorável, ajuda-nos a ser teus
leais servidores.
Mestre Amoroso, concede-nos, ainda, as
tuas lições,
Juiz Reto, conduze-nos aos caminhos
direitos,
Médico Sublime, restaura-nos a saúde,
Pastor
Compassivo, guia-nos à frente das águas vivas,
Evangelho Sábio, dá-nos teu roteiro,
Administrador Generoso, inspira-nos a
tarefa,
Semeador do Bem, ensina-nos a cultivar
o campo de nossas almas,
Carpinteiro Divino, auxilia-nos a
construir nossa casa eterna,
Oleiro Cuidadoso, corrige-nos o vaso
do coração,
Amigo Desvelado, sê indulgente, ainda,
para com as nossas fraquezas,
Príncipe da Paz, compadece-te de nosso
espírito frágil, abre nossos olhos e mostra-nos a estrada do teu Reino!
André Luiz / Chico Xavier – Livro: Os Mensageiros – capítulo 51
sexta-feira, 23 de abril de 2021
Mensagem de encorajamento
Companheiro, ponha-se de pé e siga os corações que rumam
confiantes.
Doe as aflições ao tempo, cubra-se com o manto da esperança e
avance intimorato.
A multidão chora e sorri. Misturam-se lágrimas e sorrisos,
abafados pelo retinir das taças finas que contêm vapores da morte e os fluidos
da loucura.
Possivelmente, os anseios atormentam-lhe o coração ansioso…
Mas os que buscaram a enganosa liberdade demoram-se nas prisões que a própria
delinquência ergueu, inquietados pelo tigrino clamor das multidões desvairadas
e o zurzir impiedoso da consciência em desalinho.
Alçando o pensamento ao Grande Bem, você pode chegar à paz
íntima, embora carregue as cicatrizes do sentimento, porfiando na conduta reta.
O tempo é mestre: benfeitor e justiceiro. Tudo refaz, tudo
apaga, tudo corrige.
Com o tempo, o grão de areia se transforma em valiosa pérola
aprisionada no íntimo da ostra, até um dia…
Com o tempo, o carvão humilde transforma-se em diamante
precioso encastelado na montanha poderosa, até um dia…
Com o tempo, a semente pequenina incha-se no seio da terra,
transformando-se, até um dia…
Com o tempo, o débil embrião da vida desenvolve-se modificando
a própria estrutura, até um dia…
Com o tempo, o regato humilde atinge o mar, vencendo distância
e obstáculo.
Com o tempo, a mensagem do Cristo se espalhou sobre a Terra
convidando o homem à tecelagem do manto nupcial para o matrimônio da Humanidade
com a Vida, um dia…
Enxugue o suor da ansiedade.
Guarde as lágrimas da inquietação.
Amanhã, talvez, o trabalho exija suor e lágrimas em honra à felicidade de ser feliz.
Escude-se na dor dos outros, e avance.
Lembre-se dos que caíram, somente para ajudá-los.
Olhe os vitoriosos da luta, e siga com eles.
Não se preocupe por você ter tombado ontem, na escuridão.
Agora brilha a luz da verdade em seu caminho.
Vença a tristeza nascida na recordação da própria fraqueza.
Encha a alma com a alegria de tudo poder no Cristo.
Todas as coisas passam, na Terra, à semelhança das belas
flores e dos espinheiros no mesmo jardim.
No Grande Além, no entanto, há sempre luz.
Não se aflija com as necessidades imperiosas de abandonar as
flores da ilusão, sofrendo os espinhos que conduzem à reflexão.
Aceite hoje os acúleos cobrando-lhe a cabeça, para que um
braseiro de remorsos não lhe arda na consciência mais tarde.
Atenda e socorra o próximo, atendido e socorrido pelo Céu.
Sem desfalecer nem recear, repita: Com Jesus vencerei! E mais
fácil lhe parecerá a redenção.
Amigo do Cristo, ponha-se de pé e siga arrimado ao espírito de
luta dos que se alçam à Vida, carregando, como você mesmo, sofrimentos e
aflições.
Divaldo Franco / Scheilla – Livro: Crestomatia da Imortalidade
quinta-feira, 22 de abril de 2021
Obra individual
“Saiba que aquele que fizer converter do erro do seu caminho
um pecador, salvará da morte uma alma e cobrirá uma multidão de pecados”. (Tiago,
5:20)
Quando um homem comete uma ação má, os
reflexos dela perduram, por muito tempo, na atmosfera espiritual em que ele
vive.
A criatura ignorante que a observa se
faz pior.
Os olhos menos benevolentes que a veem
se tornam mais duros.
O homem quase retificado que a
identifica estaciona e desanima.
O missionário do bem que a surpreende
encontra mais dificuldades para socorrer os outros.
Em derredor de um gesto descaridoso,
congregam-se a indisciplina, o despeito, a revolta e a vingança, associando-se em
operações mentais malignas e destrutivas.
Uma boa ação, contudo, edifica e ilumina
sempre.
A criatura ignorante que a observa
aprende a elevar-se.
Os olhos menos benevolentes que a veem
recebem nova claridade para a vida íntima.
O homem quase retificado que a
identifica adquire mais fortaleza para restaurar-se.
O missionário do bem que a surpreende
nela se exalta, a benefício do seu apostolado de luz.
Em torno da manifestação cristã
enlaçam-se a gratidão, a alegria, a esperança e o otimismo, organizando
criações mentais iluminativas e santificantes.
Se desejas, portanto, propagar o espírito
sublime do Cristianismo, atende à obra individual com Jesus.
Afasta os corações amados do campo
escuro do erro, através de teus atos que constituem lições vivas do amor
edificante.
Recorda-te de que pela conversão
verdadeira e substancial de um só espírito ao Infinito Bem, escuras multidões
de males poderão desaparecer para sempre.
Emmanuel / Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap. 178
Prece por luz
Senhor!...
No limiar deste livro, estamos em
oração, rogando-te mais luz por acréscimo de misericórdia.
Clareia-nos o entendimento, a fim de
que conheçamos em suas consequências os caminhos já trilhados por nós;
entretanto, faze-nos essa concessão mais particularmente para descobrirmos, sem
enganos, onde as estradas mais retas que nos conduzem à integração com os teus
depósitos.
Alteia-nos o pensamento, não somente
para identificarmos a essência de nossos próprios desejos, mas sobretudo para
que aprendamos a saber quais os planos que traçaste a nosso respeito.
Ilumina-nos a memória, não só de modo
a recordarmos com segurança as lições de ontem, e sim, mais especialmente, a
fim de que nos detenhamos no dia de hoje, aproveitando-lhe as bênçãos em
trabalho e renovação.
Auxilia-nos a reconhecer as nossas
disponibilidades; todavia, concede-nos semelhante amparo, a fim de que saibamos
realizar com ele o melhor ao nosso alcance.
Inspira-nos, ensinando-nos a valorizar
os amigos que nos enviaste; no entanto, mais notadamente, ajuda-nos a
aceitá-los como são, sem exigir-lhes espetáculos de grandeza ou impostos de reconhecimento.
Amplia-nos a visão para que vejamos em
nossos entes queridos não apenas pessoas capazes de auxiliar-nos,
fornecendo-nos apoio e companhia, mas, acima de tudo, na condição de criaturas
que nos confiaste ao amor, para que venhamos a encaminhá-los na direção do bem.
Ensina-nos a encontrar a paz na luta
construtiva, o repouso no trabalho edificante, o socorro na dificuldade e o bem
nos supostos males da vida.
Senhor!...
Abençoa-nos e estende-nos as mãos
compassivas, em tua infinita bondade, para que te possamos perceber em espírito
na realidade das nossas tarefas e experiências de cada dia, hoje e sempre.
Assim seja.
Emmanuel / Chico Xavier – Livro: Ceifa de Luz