quinta-feira, 10 de setembro de 2020
terça-feira, 8 de setembro de 2020
segunda-feira, 7 de setembro de 2020
Oração ao Cruzeiro
Luminosas
estrelas do Cruzeiro,
Iluminai a
terra da Esperança,
Na doce
proteção de um povo inteiro
Onde a mão de
Jesus desce e descansa.
Símbolo
sacrossanto de aliança
De paz e amor
do Eterno Pegureiro,
Guardai as
claridades da Bonança
Na vastidão do
solo brasileiro.
Constelação da
Cruz, cheia de graças,
Transfundi
numa só todas as raças,
No país da
esperança e da bondade.
Que o Brasil,
sob a luz da tua glória,
Possa
escrever, no mundo, a grande história
Das epopeias
da Fraternidade.
Pedro de
Alcântara
sábado, 5 de setembro de 2020
Nova ordem do amor
O
Homem pediu a colaboração da Ciência, guindando-se às conquistas tecnológicas.
Todavia, abandonou a responsabilidade e desconsidera o amor.
Anelando
por ganhar espaços, arroja-se na decifração do desconhecido e deixa à margem as
conquistas logradas pelo sentimento.
Preconiza
a paz — fomenta a guerra.
Ensina
o amor — estimula a luta de classes.
Programa
os direitos humanos — desrespeita os
direitos do próximo.
Ensina
a liberdade—investe contra a do seu irmão.
Amplia
as próprias ambições — encarcera-se nos cofres da usura, nos limites estreitos
da política arbitrária, nas paisagens torpes das paixões dissolventes.
Por
isso, transcorreram quatrocentos anos de razão, de investigação científica, de
liberdade de consciência com uma colheita de sombras, de amarguras, de
pessimismo.
A
partir do século XVI, apoiou-se na filosofia para arrebentar os grilhões da
ignorância religiosa.
No
século XIX utilizou-se da mesma filosofia, para gargalhar de Deus, e sucumbe,
em pleno século XX, sob as filosofias do anarquismo, da perversão, do fazer coisa nenhuma.
Em
consequência, uma grande noite se abate sobre a Humanidade.
O
homem, artífice do seu próprio destino, encarcera- se no vício e deixa que o
sol da liberdade buscada, e conseguida em parte, seja empanado pela grande
nuvem das suas ameaças constritoras.
Enfermidades
de etiologia difícil, de terapêutica complexa, de recursos preventivos
impossíveis no momento, ameaçam a estrutura orgânica do ser pensante.
Psicopatologias
profundas aniquilam-no interiormente; o homem estertora; o homem se desumaniza.
Neste
contubérnio de paixões, a violência irrompe assustadora, em nome das liberdades
democráticas, e cava o poço para as ditaduras do poder.
Pairam,
sobre a Terra, os miasmas pestilentos do sofrimento generalizado.
Não
pretendemos fazer profetismo de aniquilamento nem nos utilizamos das Parcas, que tecem o destino trágico dos
homens, antecipando-lhes a desgraça. Consideramos as ocorrências ora vividas,
pelo apagar do idealismo, face ao confundir das aspirações enobrecedoras, como
decorrência da falência das conquistas ético-morais e espirituais do ser.
Pairando,
entretanto, sobre todas as conjunturas amargas, Cristo vela e conduz a nave
terrestre no fragor das batalhas rudes, no entrechoque das paixões, no destruir
das Instituições enobrecidas.
Um
inesperado sopro de renovação varrerá a Terra e espíritos, que lideraram povos
pelo pensamento, pela arte, pela sabedoria, tomarão os comandos da geração
desventurada e restabelecerão, na Terra, a paz, o amor, a liberdade.
Todos
estamos convocados para prepararmos o advento dos dias porvindouros.
As
lâmpadas acesas na noite têm as nobres finalidades de derramar claridade.
Não
nos encontramos reunidos no ministério espírita e cristão, por acaso.
Não
voltamos aos caminhos do Cristianismo por injunções eventuais ou por caprichos
do destino.
Assumimos
grave responsabilidade com o Cristo que não soubemos respeitar no passado.
Contribuímos
para estes momentos de desaires e sofremo-los, vivendo as consequências dos
nossos atos pretéritos.
Assim,
estabeleçamos a nova ordem do amor preparando o futuro de gloriosos dias, nos
quais, possivelmente, noutra roupagem, estaremos de volta, experimentando o
primado do espírito imortal.
Companheiros
em Doutrina Espírita, rugindo a tempestade, vigiemos.
Estourando
as lutas, resguardemo-nos.
Correndo
os rios de lágrimas e amontoando-se os cadáveres dos ideais perdidos, atuemos
no bem.
A
nossa é a valiosa ação de servir e servir, amando e amando, sem revidarmos mal
por mal, nem aceitarmos o achincalhe, a provocação, a agressividade espontânea
dos que enlouqueceram e ainda não se deram conta.
Na
história dos séculos, a cruz do Cristo, simbolizando a Sua derrota, é a história da grande vitória que inaugura
a ressurreição como prelúdio de uma vida eterna.
Viana de Carvalho/ Divaldo Pereira Franco –
Livro: Reflexões espíritas
Sombras e luzes
Sombras
e luzes cercam os roteiros dos homens que perambulam na escola terrena.
O
livre arbítrio rege os nossos destinos.
Compete
a cada criatura a análise serena de si mesmo, para purificar no íntimo do
coração as atitudes e ações de cada momento.
Cercado
pelas lutas do cotidiano, muitas vezes o homem esquece a beleza da prece, da
sintonia divina com os mananciais de luzes celestiais. Busquemos, pois, meus
amados a serenidade necessária para colhermos da vida os frutos da harmonia e
da paz.
Esqueçamos
o “eu” para vivermos o “nós”.
Nas
sendas edificantes do trabalho cristão surgem diante de vós inúmeras situações
a exigirem fé, bom ânimo, espírito de renúncia e sacrifício e uma imensa dose
de amor no coração para derramá-lo como gotas de luz e de esperança no socorro àqueles
que sofrem.
Olhemos
em torno de nós e observemos a dor que atinge os nossos irmãos, envolvendo-os
no torvelinho do desespero e da dor.
Se
queres ajudar, meu irmão, faça um balanço de vossas ações diárias. Uma
autoanálise. Veja o que tens feito de vossa vida. Como acolhes os espinhos que
vos ferem.
Como
reages diante de alguém que vos ofende.
Se
guardas contigo a joia excelsa da humildade, vossas ações serão de serenidade e
compreensão e saberás retirar os espinhos, sorrindo e falar com bondade aos que
vos ofendem, oferecendo ainda a taça do amor e do entendimento.
Cuidai,
porém, meus amados irmãos, de se precaverem contra as sombras do egoísmo e da
vaidade.
Libertai-vos
dos melindres pessoais e buscai apenas o serviço do amor, que eleva e redime,
burilando-vos o espírito para melhores jornadas em vidas futuras.
Irmãos
de meu coração tange-me o ser de emoção quando vos falo.
Almejo
vê-los firmes nesta estrada lutando pela implantação da luz nos caminhos da
Terra.
Onde
fores, leves a vossa palavra de fé, de consolo, de serenidade.
No
mundo conturbado precisamos de veículos capazes de transmitir nossas
orientações. Pois em muitos momentos uma palavra de serenidade e equilíbrio
salva uma vida prestes a despencar-se nos espinheirais do suicídio.
Uni-vos
sob os elos divinos da fraternidade, precisamos de cada um dos elementos que compõem
este Grupo, cerrando fileiras para concretizarmos os nossos ideais.
Não
percamos mais tempo, se vós pudésseis observar os planos maravilhosos que
almejamos realizar, estaríeis ainda mais atentos às leis divinas da vigilância
e do amor, procurando na concretização de cada tarefa, mentalizar o Mestre como
vanguardeiro e guardião de nosso trabalho.
União,
humildade, fé e amor.
Continuem
trabalhando com afinco e estaremos ajudando a cada um a apoiar-se no cajado
excelso do bem e do serviço cristão, sem barreiras, para concretizarmos os
objetivos sagrados que temos a concluir.
Joseph Gleber
Demonstrações
“E saíram os
fariseus e começaram a disputar com ele, pedindo-lhe, para o tentarem, um sinal
do Céu.” (Marcos, 8:11)
No
Espiritismo cristão, de quando em quando aparecem aprendizes do Evangelho
sumamente interessados em atender a certas requisições, no capítulo da fenomenologia
psíquica.
Exigem
sinais do Céu, tangíveis, incontestáveis.
Na
maioria das vezes, porém, a movimentação não passa de simples repetição do
gesto dos fariseus antigos.
Médiuns
e companheiros outros, em grande número, não se precatam de que os pedidos de
demonstrações celestes são formulados, quase que invariavelmente, em obediência
a propósitos inferiores.
Há
ilações lógicas no assunto, que importa não desprezarmos.
Se
um espírito permanece encarnado na Terra, como poderá fornecer sinais de
Júpiter? Se as solicitações dessa natureza, endereçadas ao próprio Cristo,
foram situadas no âmbito das tentações, com que argumento poderão impô-las os discípulos
novos aos seus amigos do invisível?
Ao
invés disso, aliás, os aprendizes fiéis devem estar preparados para o trabalho
demonstrativo de Jesus, na Terra.
É
óbvio que o cristão não possa provocar uma tela mágica sobre as nuvens errantes,
mas pode revelar como se exerce o ministério da fraternidade no mundo.
Não
poderá desdobrar a paisagem total onde se movimentam as criaturas desencarnadas,
em outros campos vibratórios; entretanto, está habilitado a prestar colaboração
intensiva no esclarecimento dos homens do presente e do futuro.
Quem
reclama sinais do Céu será talvez ignorante ou portador de má-fé; contudo, o
seguidor da Boa Nova que procura satisfazer o insensato é distraído ou louco.
Se
te requisitam demonstrações exóticas, replica, resoluto, que não foste designado
para a produção de maravilhas e esclarece a teu irmão que permaneces determinado
a aprender com o Mestre a ciência da Vida Abundante, a fim de ofereceres à
Terra o teu sinal de amor e luz, inquebrantável na fé, para não sucumbir às
tentações.
Emmanuel
/ Chico Xavier – Vinha de Luz – FEB – cap.145
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
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