Sombras
e luzes cercam os roteiros dos homens que perambulam na escola terrena.
O
livre arbítrio rege os nossos destinos.
Compete
a cada criatura a análise serena de si mesmo, para purificar no íntimo do
coração as atitudes e ações de cada momento.
Cercado
pelas lutas do cotidiano, muitas vezes o homem esquece a beleza da prece, da
sintonia divina com os mananciais de luzes celestiais. Busquemos, pois, meus
amados a serenidade necessária para colhermos da vida os frutos da harmonia e
da paz.
Esqueçamos
o “eu” para vivermos o “nós”.
Nas
sendas edificantes do trabalho cristão surgem diante de vós inúmeras situações
a exigirem fé, bom ânimo, espírito de renúncia e sacrifício e uma imensa dose
de amor no coração para derramá-lo como gotas de luz e de esperança no socorro àqueles
que sofrem.
Olhemos
em torno de nós e observemos a dor que atinge os nossos irmãos, envolvendo-os
no torvelinho do desespero e da dor.
Se
queres ajudar, meu irmão, faça um balanço de vossas ações diárias. Uma
autoanálise. Veja o que tens feito de vossa vida. Como acolhes os espinhos que
vos ferem.
Como
reages diante de alguém que vos ofende.
Se
guardas contigo a joia excelsa da humildade, vossas ações serão de serenidade e
compreensão e saberás retirar os espinhos, sorrindo e falar com bondade aos que
vos ofendem, oferecendo ainda a taça do amor e do entendimento.
Cuidai,
porém, meus amados irmãos, de se precaverem contra as sombras do egoísmo e da
vaidade.
Libertai-vos
dos melindres pessoais e buscai apenas o serviço do amor, que eleva e redime,
burilando-vos o espírito para melhores jornadas em vidas futuras.
Irmãos
de meu coração tange-me o ser de emoção quando vos falo.
Almejo
vê-los firmes nesta estrada lutando pela implantação da luz nos caminhos da
Terra.
Onde
fores, leves a vossa palavra de fé, de consolo, de serenidade.
No
mundo conturbado precisamos de veículos capazes de transmitir nossas
orientações. Pois em muitos momentos uma palavra de serenidade e equilíbrio
salva uma vida prestes a despencar-se nos espinheirais do suicídio.
Uni-vos
sob os elos divinos da fraternidade, precisamos de cada um dos elementos que compõem
este Grupo, cerrando fileiras para concretizarmos os nossos ideais.
Não
percamos mais tempo, se vós pudésseis observar os planos maravilhosos que
almejamos realizar, estaríeis ainda mais atentos às leis divinas da vigilância
e do amor, procurando na concretização de cada tarefa, mentalizar o Mestre como
vanguardeiro e guardião de nosso trabalho.
União,
humildade, fé e amor.
Continuem
trabalhando com afinco e estaremos ajudando a cada um a apoiar-se no cajado
excelso do bem e do serviço cristão, sem barreiras, para concretizarmos os
objetivos sagrados que temos a concluir.
Joseph Gleber
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