Perseveremos
no bem, sobretudo.
A estrada provavelmente se nos erigirá lodacenta ou
agressiva pelos tropeços e espinhos que apresente…
Perseveremos
servindo para transpô-la.
O ambiente terá surgido carregado de nuvens, na
condensação de injúrias ou incompreensões que nos circundem…
Perseveremos
ofertando aos outros o melhor de nós em favor dos outros e os outros nos
auxiliarão para vencer as sombras e dissipá-las.
Ansiedades e esperanças nos visitam a alma,
transformando-se em obstáculos para a obtenção da alegria que nos propomos
alcançar…
Perseveremos
agindo na prática do bem e, dentro desse exercício salutar de sublimação,
surpreenderemos, por fim, a região de acesso às bênçãos que buscamos.
As lutas e desafios se nos avolumam na marcha…
Perseveremos
na humildade e na paciência que nos garantirão a segurança e a tranquilidade
das quais não prescindimos para seguir adiante.
Discórdias e problemas repontam das tarefas a que
consagramos as nossas melhores forças…
Perseveremos
na serenidade e na elevação, dentro dos encargos que nos assinalem a presença
onde estivermos, e seremos aqueles ingredientes indispensáveis de união e de
paz nos grupos do serviço de que partilhamos, atendendo às obrigações que nos
competem ao espírito de equipe.
Filhos, provas e tribulações, pedras e espinhos,
conflitos e lágrimas, desarmonias e empeços existirão sempre na estrada que se
nos desdobra à visão…
No entanto, se
é fácil começar o apostolado do amor, é sempre difícil continuar em direção do
remate vitorioso.
Perseverar é o impositivo de que não nos será lícito
fugir…
Perseverar trabalhando e servindo, entendendo e
edificando, aprendendo e redimindo…
Perseverar sempre de modo a nunca desanimar na construção
do bem a fim de merecermos o bem maior.
De mensagem recebida em 18.11.1972
Bezerra de
Menezes / Chico Xavier – Livro: Bezerra, Chico e você
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