Senhor!…
Quando o
desânimo me entorpeça o espírito, largando-me à feição de terra seca, dá que a
chuva de tuas bênçãos me restaure a coragem.
Quando a tua
proteção me renove as energias, reaquece-me no calor de tua bondade, a fim de
que me faça útil.
Quando eu consiga
mostrar algum proveito, concede-me o privilégio de trabalhar à maneira das
árvores benfeitoras.
Quando, porém,
a felicidade de servir me valorize as horas e a tarefa me absorva tempo e
repouso, não me deixe desertar do dever com receio do sacrifício.
Ensina-me a
permanecer de pé, qual a planta nobre que suporta assaltos da estrada e
vicissitudes do tempo, pragas e golpes, agindo em silêncio e auxiliando
constantemente sem nunca reclamar para si mesma os próprios frutos.
Senhor!…
Apara-me a fim
de que eu aprenda obediência e serventia com os vegetais amigos aos quais devo
atenção e cuidado e coloca a bênção de tua inspiração sobre os meus desejos, de
modo a que obtenha da vida a incessante alegria de atender-te aos desígnios.
Assim seja.
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