Volta,
ainda, Senhor, à sombra densa
E acende a tua luz eterna e pura,
Nos caminhos de treva e desventura,
Dominados de dor e de descrença!…
Não
repares, Jesus, a pedra, a ofensa…
Vem, mesmo assim, às sendas de amargura
E estende as mãos à mísera criatura,
Que se perde, sem rumo, em noite imensa!
Nas
estradas de lágrimas e dores,
Eis que esperam por Ti os sofredores,
Sequiosos do pão que os reconforte;
Ainda
uma vez, perdoa, Mestre Amado,
E atende ao velho mundo atormentado,
No torvelinho de miséria e morte.
Auta de Souza/
Chico Xavier
Livro: Vereda
de luz
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