“E
orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno, nem no sábado.” Jesus
(Mateus, 24:20)
A
permanência nos círculos mais baixos da natureza institui para a alma um
segundo modo de ser, em que a viciação se faz obsidente e imperiosa. Para que
alguém se retire de semelhantes charcos do espírito é imprescindível que fuja.
Raramente,
porém, a vítima conseguirá libertar-se, sem a disciplina de si mesma.
Muita
vez, é preciso violentar o próprio coração. Somente assim demandará novos
planos.
Justo,
pois, recorrer à imagem do Mestre, quando se reportou ao Planeta em geral,
salientando as necessidades do indivíduo.
É
conveniente a todo aprendiz a fuga proveitosa da região lodacenta da vida,
enquanto não chega o “inverno” ou os derradeiros recursos de tempo, recebidos
para o serviço humano.
Cada
homem possui, com a existência, uma série de estações e uma relação de dias,
estruturadas em precioso cálculo de probabilidades.
Razoável
se torna que o trabalhador aproveite a primavera da mocidade, o verão das
forças físicas e o outono da reflexão, para a grande viagem do inferior para o
superior; entretanto, a maioria aguarda o inverno da velhice ou do sofrimento
irremediável na Terra, quando o ensejo de trabalho está findo.
As
possibilidades para determinada experiência jazem esgotadas.
Não
é o fim da vida, mas o termo de preciosa concessão. E, naturalmente, o servidor
descuidado, que deixou para sábado o trabalho que deveria executar na
segunda-feira, será obrigado a recapitular a tarefa, sabe Deus quando!
Livro Vinha de Luz – Emmanuel por Chico Xavier – Lição
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